Moradores da Maré enfrentam covid e ação violenta da PM
Dilma: governo debocha do desespero do povo 1
De todas as ações e atitudes de desrespeito do
governo com os brasileiros mais vulneráveis e dependentes da ajuda do estado
para sobreviver à epidemia, uma das mais perversas é o atraso deliberado no
pagamento do auxílio emergencial aos trabalhadores informais e aos que perderam
suas fontes de renda, aprovado há mais de 30 dias pelo Congresso. Para evitar o
pagamento imposto por lei, o governo criou uma espécie de labirinto burocrático
quase sem saída, que pode resultar na morte de trabalhadores, pela doença ou
pela fome. Entre 30 milhões e 50 milhões de brasileiros – a maioria pobres,
mulheres e moradores de comunidades carentes – estão sendo maltratados por esta
bagunça deliberada por meio da qual Bolsonaro uniu a agonia das filas da morte
nos hospitais ao desespero das filas da fome nas agências da Caixa.
Dilma: governo debocha do desespero do povo 2

Dilma: governo debocha do desespero do povo 3

Hong Kong diz ter 'receita' para acabar com coronavírus

Coronavírus:
Brasil tem quase 80 mil casos confirmados e 5,5 mil mortes
As secretarias
estaduais de saúde divulgaram na manhã desta quinta-feira (30) quase 80 mil
confirmados da Covid-19 com 5,5 mil mortes provocadas pela doença no Brasil. O
Distrito Federal realizou 31,2 mil testes. Alguns estados também divulgaram
seus números, como: São Paulo (35,6 mil); Paraná (13,7 mil); Goiás (10 mil);
Espirito Santo (12 mil); Pernambuco (8 mil); Santa Catarina (7,4 mil); Maranhão
(6,5 mil); e Rio Grande do Norte (6,8 mil). No estado do Ceará, 98% dos leitos
de UTI estão ocupados. Outras unidades também registraram taxas de ocupação que
superam 90%, como: Pernambuco (98%); Amazonas (96%); Maranhão (96,4%); Rio de
Janeiro (92%).
União só enviou a estados 11% de kits de UTI prometidos

Rússia registra mais de 7 mil casos de coronavírus num dia

Rota suicida: Covid-19 no Brasil é pior que Itália, Espanha e EUA

Brasil pode ter um milhão de mortos nos próximos meses, diz Chioro
1
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde, alertou que a
crise epidemiológica se agrava por conta da irresponsabilidade de Bolsonaro. O
número de mortos pode chegar a 1 milhão de pessoas nos próximos meses, por
causa do relaxamento da quarentena que insiste com os pobres. Chioro
condenou a estratégia de Bolsonaro e Mandetta, que não promoveram testes amplos
no início da pandemia. O país não tem dados precisos sobre a
contaminação. A “subnotificação mascara a realidade: o número de
contagiados é muito maior do que a dos dados oficiais, com taxa de mortalidade
atingindo 7%. Os casos considerados leves, assintomáticos e que representam 85%
não estão entre os casos confirmados.”
Brasil pode ter um milhão de mortos nos próximos meses, diz Chioro
2
O ex-ministro estima que o país tenha hoje entre
800 mil e 1 milhão de brasileiros infectados pelo Covid-19. Ele acusou a gestão
de Henrique Mandetta por não realizar testagem em massa, limitando o foco a
casos graves. O Brasil fez apenas 339.552 testes, o que dá 1.597 para cada
milhão de habitantes. Em Portugal, são 37.223 testes por milhão de pessoas. Chioro
avisou: “não chegamos ainda ao pico do contágio. Estamos ainda no início, na
18ª semana de contágio, e o pico será na 24ª semana, final de maio e começo de
junho. Se não houver isolamento severo, o número de óbitos pode superar 1
milhão de casos.”
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo