sexta-feira, 24 de junho de 2016

Press Release 053 – 24 de junho de 2016

Editorial

   Mudança de hábitos http://bit.ly/28XJDSk

TV Leitura

   Documentário sobre Carlos Drummond de Andrade http://bit.ly/28XJTAN

Notícias

   Biblioteca Braile possibilita inclusão social em Manaus http://bit.ly/293StM8

   10 livros para ajudar as crianças na hora dormir http://bit.ly/28TBcTA

   Leitura é hábito de 56% da população, indica pesquisa http://bit.ly/2905zuS

   Conheça 25 estantes criativas para guardar seus livros http://bit.ly/28WB8pQ

   Feira do Livro de Ribeirão Preto recebe cerca de 180 mil visitantes http://bit.ly/28STBiL

   Clube de assinatura envia livros recomendados por grandes escritores http://bit.ly/28ULQLy

   Japão mantém estação de trem para única menina aprender a ler e a escrever http://bit.ly/28WBmxc

   Autista faz livro inspirado em amiga com Down e supera preconceito http://bit.ly/293SYG0

   Livraria Leitura em funcionamento http://bit.ly/28TBtKa

   Livrarias em Araguaína http://bit.ly/28TS5A4

O Prazer da Leitura

   Leitura absorvente http://bit.ly/293Teo9

Imagem

   Lisbela e o prisioneiro http://bit.ly/28SUbNd

Prof. Antonio Carlos Ribeiro
Universidade Federal do Tocantins/PPGL/CAPES
Editor

Se desejar ler os demais Press Release, clique no blog Leituras http://bit.ly/1E35ugR
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Editorial - Mudança de hábitos

A Notícia publicada neste blog, mostra que a Leitura é hábito de 56% da população, indicada por pesquisa pode apontar para um novo horizonte de expectativas em relação ao povo brasileiro. Se essas premissas se mantiverem, podem indicar um outro ganho com o golpe político que conseguiu ter menos avanços e recuos que essa nova manifestação do 'festival de besteira que assola o país', como noticiou o jornalista Stanislaw Ponte Preta durante o mais sofrido, sangrento e humilhante golpe que o país viveu.

O Documentário sobre Carlos Drummond de Andrade, da TV Leituras, mostra o jeito mineiro do poeta que o Rio de Janeiro roubou do Estado de Minas Gerais, crime nunca perdoado, até por não ter sido devolvido. As Notícias indicam a inclusão social promovida pela Biblioteca Braile, os 10 livros para ajudar as crianças na hora dormir, as 25 estantes criativas para guardar seus livros, os 180 mil visitantes da Feira do Livro de Ribeirão Preto, o Clube de assinatura que envia livros recomendados por escritores, a decisão governamental para ajudar a única menina a aprender a ler e a escrever, o Autista faz livro inspirado em amiga com Down, uma livraria de Palmas-TO e as Livrarias em Araguaína. As imagens em Leitura absorvente, da aba O Prazer da Leitura e de 'Lisbela e o prisioneiro', de Imagem.

Boa Leitura!

Documentário sobre Carlos Drummond de Andrade


Biblioteca Braile possibilita inclusão social em Manaus

Isabelle Marques

Desde 2006, Nilo Lopes, de 47 anos, aprende, a lidar com a deficiência visual. Porém, das terças às sexta-feiras dos últimos cinco anos, o ato de enxergar criou outro significado. "O olhar não faz falta nenhuma". É assim que o técnico eletrônico industrial se sente na Biblioteca Braile do Amazonas, localizada no Bloco C do Sambódromo, no Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus.



O acervo da Biblioteca conta com mais de mil livros em braile, 4.020 livros falados ou no formato audiolivros, 102 filmes com audiodescrição e 25.000 livros digitalizados. Outra atração são as aulas de violão, às quartas e sextas, e de teclado, às terça e quinta. "Aqui, tocando música, a gente nem pensa na deficiência. A gente ouve o que tá vindo do coração e é uma satisfação", conta Nilo que frequenta a Biblioteca Braile há cinco anos e sente como se fosse parte de sua casa.

O local possui 290 cadastros. "Além de frequentar o local, as pessoas podem emprestar os livros e combinar com a gente para o dia de entrega. Atendemos desde crianças, mas o nosso maior público é o infanto juvenil até idosos. As pessoas sentem a acessibilidade e, com isso, ficam mais confortáveis", conta a assessora administrativa da Biblioteca, Karen Cordeiro. 

Sobre os livros do local, a assessora destaca que estes são doados pela Fundação Dorina Nowill e também produzidos pela própria biblioteca. Obras de ficção contemporânea, literatura brasileira e técnicos se destacam no acervo. "Também fazemos a adaptação do livro de tinta para braile ou em formato de áudio que ficam no nosso acervo. Muitas pessoas utilizam esse recurso de tradução, pois os livros disponibilizados pelas faculdades ou cursos não são acessíveis. Gratuitamente realizamos essa conversão", explica Cordeiro, acrescentando que o tempo de produção depende do formato entregue e do tamanho da obra. 

Quem já teve auxílio das produções foi historiadora Renata Moraes, 32. Após frequentar o local há mais de dez anos e usufruir do acervo, ela começou a trabalhar na biblioteca. "Sou formada em História e tenho a vontade de ser professora de braile. Os livros me ajudaram quando estudei para concursos e também em estudos para a pós graduação. Aluguei livros sobre a Constituição Federal, Direito Legislativo e Informática", conta.

A Biblioteca também oferece curso de braile gratuito no horário de funcionamento da biblioteca, de segunda a sexta de 8h às 17h. Os interessados podem realizar o agendamento através do contato 3622 0869.

Voluntários 

O coordenador da Biblioteca Braile, Gilson Pereira, que também é deficiente visual, conta que o local busca voluntariados para agirem como ledores, aqueles que leem os livros para a gravação das obras do acervo. "O voluntário vem aqui, realiza um teste de leitura e pode gravar um livro que é demandado. Hoje, temos duas, para as outras obras são utilizados a voz sintetizada pelo computador, mas confesso que a humana é bem melhor, pois consegue ser mais fiel ao que está escrito", explica. 

Parcerias

Pereira destaca que voluntários já aturam em outras parcerias do local. Fundada em 1999, a Biblioteca era focada em criar e expandir o acervo. Já a partir de 2003, o foco da casa passou a dar apoio aos deficientes visuais para adentrar na Universidade Estadual do Amazonas "Nós tínhamos grupos de voluntários ledores de diversas matérias para o grupo de estudo para o vestibular. Em 2004, o primeiro adentrou. No total, naquele ano a UEA tinha 28 alunos cegos e de baixa visão", contou. 

"A partir de 2009, a tarefa era implantar nos espetáculos do Teatro Amazonas a auto descrição", diz Gilson. "Vale destacar que aquele preconceito do cego como coitadinho já passou, hoje só não lê quem não quer", completou Gilson.

Transcrito de Portal D24am - 21/04/2016

10 livros para ajudar as crianças na hora dormir

Luiza Monteiro

A maioria dos pequenos adora ouvir histórias. Quando o narrador é o papai ou a mamãe, então, nem se fala! Se a contação pode ser feita na cama da criança, melhor ainda. Com tudo isso, já deu para entender por que a meninada adora histórias antes de pegar no sono, né? "Esse pode ser um encontro muito gostoso em família; um ótimo momento de aconchego antes da hora de dormir, de encontro entre pais e filhos, que ficará marcado para sempre na memória", destaca a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria, especializada em psicologia analítica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).




O hábito de ler um livro para os baixinhos na cama estreita os vínculos familiares. "A história passa a ser um assunto comum entre os pais e a criança", diz Daniella. Além disso, a prática contribui para que os pequenos se sintam ainda mais seguros e à vontade no seu quarto - facilitando o sono. "É um lugar de brincadeira, de descobertas e de encontro. Assim, pegar no sono ali se torna mais simples", garante a psicóloga.

A dica para que o processo de adormecimento seja tranquilo é contar histórias leves e que se aproximem do cotidiano do filhote. Mais: torne esse momento o mais gostoso possível. "Na hora do sono, é fundamental que a criança já esteja relaxada, tranquila e aberta a recebê-lo", comenta Daniella Freixo. Portanto, além da historinha, a dica da especialista é dar bastante carinho - com beijos e abraços, por exemplo.

Contando histórias

Eleger enredos que tenham a ver com o dia a dia do seu filho - mesmo que na hora de dormir - é importante para ajudá-lo a resolver conflitos e construir um repertório maior. E isso vale para qualquer idade: segundo Daniella Freixo, já nos primeiros anos de vida é possível despertar o interesse pelos livros. "Com crianças menores funcionam melhor histórias curtas; já com as maiores, é possível ler um livro mais longo, elas adoram!", recomenda a psicóloga infantil.

A dica é escolher as historinhas junto com os pequenos. "Mostre as figuras e faça vozes. Quanto mais viva a história, mais interessada ficará a criança. A magia da leitura e de se viajar por meio dela é uma descoberta que podemos viver com nossos filhos", assegura Daniella.

Selecionamos alguns livros que têm o propósito de ajudar a criançada na hora de pegar no sono e, de quebra, contribuir para o seu desenvolvimento e para os laços familiares. Confira:

1. "O COELHINHO QUE QUERIA DORMIR" (COMPANHIA DAS LETRINHAS)

A história do coelho Roger fez sucesso em 2015 nos Estados Unidos e na Inglaterra - e já foi traduzida para sete línguas! No fim do ano, o livro chegou ao Brasil. A obra do terapeuta sueco Carl-Johan Forssén Ehrlin narra a saga de Roger para pegar no sono. Apesar de cansado, o coelhinho não consegue dormir. Sua mamãe, então, decide levá-lo até o Senhor dos Bocejos, que sabe como fazê-lo adormecer. O objetivo do texto é conduzir os pequenos a um estado de relaxamento, de modo que adormeçam com tranquilidade.

2. "A CAMINHADA" (EDITORA COQUETEL)

Este livro é resultado de experiências pessoais do americano Grant Maxwell, Ph.D em Língua Inglesa e um estudioso da psicologia e do desenvolvimento infantil. O enredo narra as peripécias de Mason, filho de Grant, seus cachorros, Rex e Totó, e um novo amigo - que, no caso, é a criança que ouve a história. A turma se aventura em florestas, cavernas, lagos, montanhas... Tudo para que os pequenos embarquem também no mundo dos sonhos. Ao longo do texto, o autor dá dicas para quem está lendo - como o momento de aumentar ou diminuir o tom da voz, quando bocejar ou pronunciar o nome da criança que ouve a narração e até como deitá-la, a fim de relaxar o corpo.

3. "HORA DE DORMIR" (EDITORA GIRAFINHA)

A obra de Joanne Oppenheim fala sobre um príncipe que não consegue pegar no sono de jeito nenhum - biscoito, leite quente, poção mágica, colcha de seda... Nada o faz adormecer! A solução só aparece quando uma misteriosa senhora surge no porão do castelo. A ideia do livro é divertir os pequenos e mostrar a importância de despertar os sonhos a partir de histórias.

4. "365 HISTORINHAS PARA A HORA DE DORMIR" (EDITORA YOYO)

Cada história leva 1 minuto para ser lida, e a proposta é que os pais contem uma por dia aos pequenos antes de dormir. Pegar no sono vai ser muito mais divertido com o dinossauro Dino, a girafa Giro, o hipopótamo Horácio, a ovelha Babi e outros personagens que vivem na divertida Ilha de Pirilampos.

5. "HELLO KITTY - HISTÓRIAS DE 5 MINUTOS PARA A HORA DE DORMIR" (EDITORA FUNDAMENTO)

Os pequenos que são fãs desta gatinha carismática vão adorar se aventurar com a personagem na fazenda, no circo e até no espaço! Com pequenas histórias e rimas, este livro se propõe a ajudar as crianças a dormirem e terem bons sonhos.

6. "O LOBINHO ESTÁ COM MEDO DO ESCURO" (EDITORA BRINQUE-BOOK)

Esta obra faz parte de uma série de outras histórias com o mesmo personagem. Há situações em que o Lobinho está com medo da nova escola, outras em que ele usa o penico pela primeira vez e quando ele está com medo do escuro, na hora de dormir. O objetivo é que a criançada se identifique com essas historinhas, comuns ao dia a dia delas.

7. "DAOMI ADORA A HORA DE DORMIR" (EDITORA BRINQUE-BOOK)

Os pequenos vão adorar esta personagem que considera o momento de ir para a cama sua hora favorita! Antes de se enfiar debaixo do cobertor com seu bichinho de pelúcia, Daomi toma banho, escova os dentes e se alimenta - assim como qualquer criança!

8. "VIVIANA - RAINHA DO PIJAMA" (EDITORA SALAMANDRA)

Nesta história alegre, a criançada vai conhecer Viviana, uma garotinha que adora animais. Curiosa, ela se pergunta o que eles usam quando vão dormir. Para descobrir, convida os bichinhos para a Festa Mundial do Pijama e descobre as mais malucas vestimentas.

9. "QUANDO O MUNDO SE PREPARA PARA DORMIR" (CIRANDA CULTURAL)

Assim como todos os seres vivos da Terra, a família de coelhos que protagoniza esta obra se prepara para dormir diariamente, quando o sol se põe e a noite chega. A cada dia, o clã escova os dentes, fecha as cortinas e conta uma história. Tudo isso é narrado em um texto tão suave quanto uma canção de ninar.

10. "CUIDE DO MEU SONINHO" (EDITORA FUNDAMENTO)

O livro de Jonathan Bentley mostra que há diferentes formas de dormir: ouvindo um história real ou de ficção, contando como foi o dia, dando beijos de boa noite... O que importa é que esse momento seja divertido e gostoso!

Transcrito de Educar para Crescer - http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/10-livros-ajudar-criancas-hora-dormir-945945.shtml

Leitura é hábito de 56% da população, indica pesquisa

Daniel Mello

A leitura é um hábito de 56% da população brasileira, segundo pesquisa divulgada hoje (18) pelo Instituto Pró-Livro (IPL). Para ser considerado um leitor, pela metodologia do estudo, é necessário ter lido ao menos um livro nos últimos três meses. Ao todo, foram ouvidas 5 mil pessoas em todas as regiões do Brasil, entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Em relação aos dois últimos estudos feitos pela organização, o percentual de leitores variou pouco, eram 55%, em 2007, e 50% em 2011.


Em média, os entrevistados disseram ter lido 2,54 livros nos últimos três meses, sendo 1,06 do começo ao fim. Entre os que têm o hábito da leitura, a média é de 4,54 livros no período, com 1,91 inteiro.

Para o presidente do IPL, Marcos da Veiga Pereira, a falta de tempo e o tamanho dos esforços necessários para difundir o hábito dificultam a ampliação do número de leitores. “Tanto na educação quanto na área cultural, o investimento é muito grande e de longo prazo”, ressaltou. “Na escola você tem que ter um investimento no professor, na biblioteca escolar e no mediador de leitura. A gente precisa trazer esses programas, como o convívio com os autores”, sugeriu.

Segundo Pereira, esse deve ser um trabalho conjunto e desenvolvido por entidades do setor privado, organizações não governamentais e o Poder Público.

Preferências

Entre os leitores, 42% disseram ter o hábito de ler a Bíblia. Em seguida, entre as leituras frequentes, aparecem os livros religiosos, os contos e os romances, com 22% da preferência do público. Os livros didáticos são habituais para 16% da população e os infantis, para 15%.

As bibliotecas ganharam espaço como local de leitura. Em 2007 e 2011, esses locais eram usados por 12% dos leitores. Na nova versão da pesquisa, referente a 2015, 19% dos entrevistados que costumar ler disseram usar a biblioteca para essa atividade. No entanto, a casa ainda é o principal local de leitura, utilizado por 81% dos leitores. Em seguida vem a sala de aula, com 25% da preferência dos leitores.

Apesar de 77% dos leitores terem dito que gostariam de ter lido mais, 43% disse que não o fez por falta de tempo. Entre os que não tem o hábito da leitura, 32% alegou a mesma razão para não se aproximar dos livros. Outros 28% disseram simplesmente que não gostam de ler e 13% que não tem paciência.

O percentual das pessoas que disseram não ter problemas para ler caiu de 48%, em 2007 e 43%, em 2011, para 33%, em 2015. Entre os que têm dificuldades, a limitação com maior número de menções é a falta de paciência (24%), em seguida estão os acreditam que leem muito devagar (20%) e os que tem problemas de visão (17%).

Transcrito de Agência Brasil - 18/05/2016

Conheça 25 estantes criativas para guardar seus livros

Qualquer maníaco ou maníaca por livros sabe: chega uma hora que você não sabe mais onde guardá-los. Ou, caso você queira apenas dar aquela reformulada na decoração de casa, aí está outra oportunidade de dar atenção aos livros. Nada como fazer isso com criatividade.

Estantes circulares, no encanamento exposto ou em formato de árvore são alguns exemplos de como você pode dar um tratamento lúdico a seus queridos livros – a galeria abaixo vai te ajudar nisso.

Veja imagens de estantes neste link.

Feira do Livro de Ribeirão Preto recebe cerca de 180 mil visitantes

A 16ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto levantou como bandeira o tema Viva o escritor salve, salve o leitor! O fascinante mundo do romance, do conto, da crônica e da poesia. O evento aconteceu de 11 a 19 de junho e trouxe uma proposta fundamentada pela nova diretoria da Fundação do Livro e Leitura (instituição realizadora do evento): promover a formação do público leitor por meio de ação cultural que incentiva a aproximação com obras literárias. E deu certo: pela feira passaram cerca de 180 mil pessoas, alguns à procura dos escritores prediletos, outros por livros nas bancas de expositores e muitos interessados na diversificada programação do evento. 



O público acostumado com uma quantidade maior de expositores dos últimos anos foi surpreendido por uma Praça do Leitor mais receptiva e adequada para receber visitantes com o propósito da leitura. Desta vez, foi possível até fazer no local doações, trocas de livros e levar exemplares gratuitos para casa. No circuito de vendas de livros, a estrutura reuniu 35 estandes e 20 livreiros.

Segundo a presidente da Fundação, Adriana Silva, o objetivo inicial foi lançado à população da cidade e região e teve como pilar a democratização do acesso à cultura, à educação, à leitura e à participação social, por meio de mais de 250 atividades gratuitas. 

Durante uma semana, o foco da feira foi direcionado para discussões e análises complementares sobre o papel do escritor e do leitor. Essa diretriz veio das novas estratégias de gestão e parâmetros da Fundação do Livro e Leitura, que recentemente remodelou sua política de atuação e visou garantir o espaço para debates literários, bem como apresentar a evolução de seus respectivos representantes brasileiros, muitos premiados nas esferas nacional e internacional. 

"Procuramos promover uma feira em torno das figuras do escritor e do leitor entrelaçados pelo livro e pelas descobertas do valor das obras literárias. Por isso, incentivamos um debate sobre o ato transformador da leitura como um processo educacional e de cidadania", explica o vice-presidente da Fundação, Edgard de Castro. 

Para o escritor e também vice-presidente da Fundação, Nelson Jacintho, uma das maiores conquistas dessa edição da Feira do Livro foi o destaque maior para os escritores e autores locais. "Nunca antes na história da feira tivemos uma valorização tão grande para os autores locais. Isso mostra o amadurecimento e o avanço do nosso trabalho", afirma o escritor.

O tema desta edição, organizado como uma saudação procurou fazer um chamado decisivo ao público para incentivar o hábito da leitura e para alertar a população sobre a importância da permanência da feira, só que num novo formato e estrutura.

Ação cooperada

Neste ano, em função do momento econômico brasileiro, a Fundação encontrou uma fórmula cooperada para viabilizar a realização do evento, o que foi possível através dos patrocínios do BNDES e de parceiros de edições anteriores como Gas Brasiliano, Savegnago, ACIRP, Banco do Brasil, Pedra Agroindustrial, Caixa, Mineração Jundu e Rodonaves. Novos apoiadores também se juntaram como o Banco Itaú e AB Triangulo do Sol. Mas o destaque desta edição foi a gestão cooperada através do apoio em programação ou cessão de espaço como a parceria com o Sesc, Senac, Sesi-SP Editora, Câmara Brasileira do Livro, Centro Universitário Barão de Mauá, Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto, Centro Universitário Estácio Uniseb, Instituto CPFL, Oficina Cultural Candido Portinari, Livraria Saraiva, Shopping Iguatemi, Livraria da Travessa e Santa Helena, além dos órgãos públicos: Câmara Municipal e Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto com toda a sua estrutura de secretarias, autarquias e centro culturais (Theatro Pedro II).

Segundo a superintendente da feira, Viviane Mendonça, todo o esforço da Fundação contou com instituições que foram protagonistas no processo de preparação da Feira. "Juntas, elas contribuíram de forma significativa com a programação e estrutura da feira. Estima-se que um terço do custo para viabilização do evento tenha sido através das mais diversas parcerias. Este modelo se mostrou muito importante para a sustentabilidade do evento a longo prazo, uma vez que demonstrou o compromisso de diversas entidades e empresas em garantir a continuidade e sobretudo a qualidade da Feira do Livro ". 

O presidente da CBL - Câmara Brasileira do Livro, Luis Antonio Torelli, que também marcou presença na feira, parabenizou a Fundação do Livro e Leitura e recomendou que é preciso manter sempre ativa a relação do autor com seu leitor. "O escritor é muito isolado e quando ele vem a uma feira para estabelecer este contato é sempre uma festa". A CBL foi parceira e contribuiu com a seleção dos escritores que participaram da Sessão Jabuti. "Colaboramos com a vinda de autores expoentes e premiados e também alguns novos escritores que já estão despontando no mercado editorial", explicou.

O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que ministrou uma conferência no espaço Encontros Sesc, com o tema "Coisa que não se explica: o ser leitor", falou sobre a importância da cultura e das relações que se estabelecem entre o leitor e o texto. "Nem sempre as pessoas enxergam a cultura como algo tão penetrante, mas ela está presente em tudo em nossa vida, tendo um papel transversal e fundamental", apontou.

Danilo analisou que é importante para uma cidade do tamanho de Ribeirão Preto contar com uma entidade que promove a cultura como é o caso da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto. "A realização da Feira do Livro, assim como de outras ações da Fundação, mostra um trabalho pioneiro, que se consolidou e tornou-se referência para outras cidades", afirmou o diretor do Sesc São Paulo.

Estabelecer um canal de força literária, com a possibilidade de se realizar microfeiras e programas conjugados com outros municípios do interior do Estado de São Paulo é um dos futuros desafios anunciados pela presidente da Fundação, Adriana Silva. De acordo com ela, "o fato de Ribeirão Preto ser cidade referência para 34 municípios da nova região metropolitana e ter uma expertise após 16 anos de Feira do Livro traz a possibilidade de se iniciar novos polos de fomento à leitura".

Pré-Lançamento da 17ª edição

Pela primeira vez, a Fundação do Livro e Leitura antecipou o lançamento da próxima edição de 2017 ainda durante a feira deste ano. O anúncio foi feito pela presidente Adriana Silva, antes da conferência do diretor regional do SENAI-SP e superintendente do SESI-SP, Walter Vicioni Gonçalves. A atividade foi considerada a primeira da 17ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

Entre as experiências do conferencista está a de consultor do Banco Mundial no Projeto de Reorientação do Sistema de Formação Profissional do Marrocos e membro titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Ele trouxe para a primeira atividade da próxima feira seus 46 anos dedicados à educação à frente de projetos relevantes no campo da educação básica e da educação profissional. Durante sua conferência, o professor falou sobre as relações possíveis entre o livro e a educação. 

"Só foi possível lançarmos a próxima edição da feira com tanta antecedência por conta de um novo modelo de gestão que implantamos na Fundação do Livro e Leitura, que agora conta com programas fixos e trabalha com uma produção bianual de feiras. "Essa nova postura da direção do evento opera com um planejamento voltado sempre para duas edições consecutivas, o que otimiza nossas relações com patrocinadores, instituições parceiras e traz mais oportunidades para viabilizarmos financeiramente o evento", explica Adriana.

Após o anúncio, a cerimônia de fechamento da 16ª edição da Feira contou com espetáculo do Quinteto Bachiana SESI-SP, com a participação especial da escritora e cantora lírica, Giovanna Maira. O espetáculo aconteceu, às 18 horas, no Theatro Pedro II. 

O Quinteto Bachiana SESI-SP tem direção artística do maestro João Carlos Martins que desenvolve um trabalho relevante à música erudita. O concerto contou com a participação da cantora lírica e compositora Giovanna Maira.

Formato da 17ª edição da Feira

A 17ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão terá como tema "Do conhecimento que liberta ao amor que educa – o livro na escola" e será realizada de 03 a 11 de junho de 2017. Como em todos os anos, a feira fará homenagem a um país – e o escolhido foi Portugal, berço da Língua Portuguesa, o 8º idioma mais falado no mundo. Quanto aos autores celebrados, o escritor principal será Fernando Pessoa. Autor educação escolhido é César Nunes; o autor infantojuvenil é Ricardo Azevedo e autor local Rosa Maria de Britto Cosenza. Como patrono, a Feira indicou o empresário e fundador do Sistema Coc, Chain Zaher. No próximo ano, há uma novidade - a modalidade de professor homenageado e o nome indicado é de Maris Ester de Souza – professora da rede de ensino local.

O livro e a educação

Para 2017, a Fundação do Livro e Leitura tem objetivos bastante ambiciosos: fazer da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto o palco para um amplo debate sobre o papel do livro na Educação. 

O país que se deseja repleto de leitores, precisa ter em suas bases educacionais, políticas públicas efetivas e cientes para promover o acesso do leitor ao livro. A escola que recebe o brasileiro para a alfabetização tem que estar preparada para este importante encontro.

Reconhecer boas iniciativas, diagnosticar realidades diferentes, promover encontros entre quem escreve e quem ensina a ler são algumas das propostas para a edição de 2017.

Transcrito de http://www.blogdogaleno.com.br/2016/06/22/feira-do-livro-de-ribeirao-preto-recebe-cerca-de-180-mil-visitantes

Clube de assinatura envia livros recomendados por grandes escritores

Tomás, Arthur e Gustavo eram amigos na faculdade de administração, mas não eram as planilhas financeiras que os entusiasmavam. O que os animava de fato eram as narrativas, os romances, os livros na biblioteca. Não por acaso foi dentro de uma biblioteca que tiveram a ideia que mudaria suas vidas: e se criassem um clube de assinatura de livros, que enviasse mensalmente uma obra aos seus assinantes? Assim nasceu a TAG – Experiências Literárias, em julho de 2014.

O professor e escritor Mário Sérgio Cortella

A experiência, no entanto, haveria de ser especial e extraordinária. Decidiram que quem escolheria os livros a serem enviados aos associados seriam personalidades do mundo literário ou cultural – nomes como os escritores Luis Fernando Verissimo e Letícia Wierzchowski, e os filósofos Peter Singer e Mario Sergio Cortella. Junto do livro, confeccionaram uma revista repleta de informações sobre o título selecionado, os motivos que levaram o curador a escolhê-lo, sugestões de filmografia relacionada, e muito mais – tudo para enriquecer a leitura mensal.

O medo de que o pouco hábito de leitura no Brasil pudesse prejudicar a empreitada hoje se responde com números: a TAG alcançou mais de 6.000 assinantes em todos os estados do país, e segue crescendo. Para comemorar os dois anos do clube, que serão completados em julho, foi preparada uma edição de luxo, assim como um desconto de 30% no primeiro mês para novos assinantes.

Além de conhecer novos autores, obras e estilos, fazer parte desse grupo de leitura é também poder debater sobre literatura e sobre a vida com outros milhares de apaixonados por livros, ouvir novas opiniões, ampliar os horizontes e descobrir novidades. Assim, sua biblioteca pessoal se amplia, e de forma excitante e surpreendente – afinal, o próximo livro só se revela quando a embalagem é aberta, feito fosse um presente. É como se todo mês fosse nosso aniversário, e os amigos a nos presentear fossem o Veríssimo, o Peter Singer ou o Cortella.

Transcrito de Olhar Direto - 16/06/2016

Japão mantém estação de trem para única menina aprender a ler e a escrever

No Japão, uma empresa ferroviária decidiu manter uma estação de trem funcionando para atender a um único usuário: a adolescente Kana Harada, que dependia do modal para ir e voltar de sua escola. As informações são do site britânico Daily Mail.



No ano passado, a empresa Japan Railways se preparava para fechar a estação Kyu-shirataki, no norte do país, por causa da falta de passageiros.

No entanto, a companhia percebeu que a linha estava sendo usada por essa estudante e, então, decidiu manter a estação aberta até que a jovem se formasse. Além da garota, outros alunos pegam esse trem, só que eles utilizam outras estações.

E foi exatamente isso que aconteceu: a linha encerrou as operações em março de 2016, data que coincidiu com a formatura da garota. Antes de se formar, ela levava cinco minutos para ir até a estação, de onde pegava o trem para ir à escola.

Transcrito de Catraca Livre - 16/06/2016

Autista faz livro inspirado em amiga com Down e supera preconceito

Caio Gomes Silveira

“Quero divulgar o respeito ao próximo e às pessoas. Deus criou a gente para se respeitar, se amar e respeitar todos com suas diferenças. Então, quero que, quando as pessoas lerem o meu livro, acabem percebendo que todos têm suas insatisfações, mas podem ser felizes". A afirmação é do jovem Lucas Zorzetto, de 27 anos, portador de síndrome de Asperger, forma leve de autismo. Lucas conseguiu superar suas dificuldades de se socializar e escreveu um livro inspirado justamente na amizade que conquistou com Sabrina Miranda, uma portadora de síndrome de Down, de 37 anos. O livro vai ser lançado no dia 6 de maio no Centro Cultural de Tatuí (SP). Para ele, ter escrito a obra e ter conquistado a amizade da Sabrina na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) foram momentos especiais.



“Quando cheguei à Apae a Sabrina foi receptiva e isso facilitou bastante fazer amizade com ela. Ela recebe todo mundo que chega muito bem e foi uma da primeiras pessoas que virou minha amiga. A amizade dela é bem importante para mim. E o livro foi inspirado nela e surgiu por conta da nossa amizade. Então, a nossa amizade e o livro são especiais”, afirma.

Em entrevista ao G1, o jovem contou que recebeu o diagnóstico da síndrome de Asperger em 2011 depois de anos que a família e os professores perceberam a falta de socialização na escola e tentavam achar a causa. No ano seguinte, em 2012, ele sofreu depressão após a morte de um tio. Foi então que os pais decidiram levá-lo para a Apae. Porém, o jovem afirma que tinha receio e preconceito de ir para a Associação.

“Eu tinha preconceito e receio de que o lugar era só para problemas mais elevados. Não sabia que há deficiência intelectual, que é o meu caso, e a deficiência mental, quando a pessoa precisa de mais cuidados. Muitos fantasiam ou tem um conceito antigo sobre essas instituições, mas os alunos têm uma capacidade brilhante. Eles superam seus limites e nos surpreendem”, afirma Lucas.

E foi na Apae que o jovem conquistou a amizade da Sabrina . “Fiz amizade com ela logo no primeiro dia. Nós participávamos juntos das aulas de artesanato que, por sinal, ela é bem talentosa”, conta.

Escrevendo o livro

Segundo Lucas, em uma das aulas Sabrina enviou uma carta para ele e o jovem quis retribuí-la. “Ela mandou a carta pra mim e quis retribuir. No dia que ia mandar a carta, resolvi enviar um texto que tinha feito sobre uma menina que tinha uma pedra no sapato e que estava nervosa com isso. Eu fui escrevendo a história, mas, quando terminei, percebi que tinha umas 50 folhas. Então, eu levei o material ao professor Pedro Couto, que organizou tudo. Depois ainda entreguei a redação para Sabrina”, conta.

Os professores o ajudaram a organizar o texto e fizeram a correção do livro, que ganhou o título “Uma viagem ao Mundo de Clara”. A personagem principal, segundo Lucas, é inspirada em Sabrina. 

“O livro é uma história fictícia sobre uma menina com síndrome de Down chamada Clara e insatisfeita por sua condição. Mas ela encontra em sua vida outros personagens com outros tipos de descontentamentos e que mostram que todos têm problemas e defeitos. Escolhi o nome Clara justamente por remeter à luz”, explica.

Além de Sabrina, outros personagens foram inspirados em psicólogos, professores e também na faxineira da Apae. “Sueli é mãe da personagem principal e tem o mesmo nome da faxineira da escola. Escolhi fazer uma personagem inspirada nela porque ela tem muita experiência e transmite uma mensagem muito positiva para todos os alunos da Apae”, diz Lucas.

Segundo o jovem, seu principal objetivo é que o livro consiga quebrar barreiras. “Espero que o livro ‘abra cabeças’ e quebre barreiras. Espero que as pessoas mudem a sua visão sobre pessoas com deficiência, pois elas são muito capazes e merecem ser respeitas e amadas. Afinal, nós todos somos filhos de Deus”, reflete.

Para a amiga Sabrina Miranda, ser a inspiração do livro e ver a obra sendo publicada são motivos de alegria. "Estou muito feliz pelo Lucas. Já li o livro e gostei bastante. Vou participar do lançamento e tenho muito orgulho dele. O livro mostra que todo mundo é capaz, inclusive quem tem deficiência, síndrome de Down ou síndrome de Asperger", afirma.

O livro será lançado no dia 6 de maio no Centro Cultural de Tatuí, após três anos de procura por uma editora que aceitasse a ideia e a publicasse. “Preciso vender 300 livros para custear a edição, porque não tinha dinheiro para fazer a publicação. Minha mãe Maria Luiza Soares e meu pai Adilson Zorzetto me apoiaram muito nessa jornada. Sou muito grato também às minhas irmãs mais velhas Roberta e Flávia”, completa Zorzetto.

Lucas atualmente não faz mais acompanhamento na Apae, mas ainda recebe tratamento psicológico. Ele quer continuar escrevendo e diz que já tem até outro livro em produção. O jovem trabalha como auxiliar de produção em uma indústria eletro metalúrgica da cidade, onde Sabrina também trabalha, mas em outro setor de produção. A amizade dos dois ainda é mantida: "Ela é uma pessoa muito querida para mim", afirma o escritor.

Transcrito de G1 - 23/04/2016

Livraria Leitura em funcionamento

Isabelle Valois

“O livro não quebra, não descarrega e não chama atenção daqueles que o utilizam em lugares públicos. Ao folhear e sentir o cheiro de um livro, somos remetidos às boas lembranças e a sensações únicas, seja por quem nos presenteou, com ou sem dedicatórias, ou seja por meio de alguma indicação de leitura de alguém que admiramos”, com essas palavras, o sócio-proprietário da livraria Leitura, em Manaus, Fábio Passos, explicou por qual motivo decidiu abrir uma unidade em Palmas.



Localizada no segundo piso do Amazonas Shopping, a Leitura traz para Manaus um conceito de centro de cultura e entretenimento para toda a família. As megastores oferecem uma enorme variedade de produtos, chegando a 50 mil itens entre livros, revistas, filmes, música, games, informática, papelaria, jogos e presentes. Além de contar com espaços de entretenimento como cafés, ambientes para leitura, sessões de autógrafos e eventos culturais.

A nova livraria tem como proposta virar um ponto de encontro para um público altamente qualificado e que mesmo com o avanço das tecnologias, aderem aos objetivos mais simples.

Com o fim da operação de CD’s e DVD’s nas lojas Bemol, a livraria Leitura é a única loja do Amazonas Shopping que ainda vende os produtos. “Inclusive já recebemos vários elogios de clientes pelo nosso acervo, devemos continuar a investir em vários tipos de mídias até mesmo em vinil, mas isso também dependerá da demanda do público”, reforçou o sócio-proprietário.

Fábio Passos informou que o resgate do vinil para os dias de hoje é um meio de apreciação da arte e cultura. “Com a época da digitalização perdemos esse romance de apreciação, principalmente de escutar uma obra completa. O resgate do vinil evidencia isso mais do que nunca. Tomo a oportunidade para parafrasear El Hombre, o dono da brasileira Polysom, a única fábrica de vinil na América Latina: “E sempre é bom lembrar: a digitalização está fazendo com que a música seja cada vez mais descartável cada vez menos perene. Isso não é apenas para colecionadores e saudosistas. É para quem gosta de música”, disse.

Em Manaus, a livraria é a 64ª da rede Leitura e a quarta na Região Norte, que abrange unidades nas cidades de Belém (PA), Palmas (TO) e Porto Velho (RO). Fora os bons preços praticados, para nova unidade o sócio-proprietário garante um bom atendimento para fidelizar o cliente, além de praticar uma política de envolvimento com a comunidade, uma forma de contribuir com o meio social. Eventos como contação de histórias para as crianças, campeonatos de games, clubes de leitura, lançamentos de livros e até oficinas devem ser planejados para este novo espaço.

Destaque

Para conhecer melhor a livraria Leitura é possível encontrar um pouco da história no próprio site. No portal há uma aspa destinada ao blog. Neste local é possível encontrar várias dicas até mesmo para melhorar a prática da leitura. Diferentes de outras livrarias, na Leitura só é possível realizar a compra de qualquer produto na loja física.

Saiba +

Começo de tudo

Inaugurada em 1967 na Galeria do Ouvidor, em Belo Horizonte, vendendo livros novos e usados, a Livraria Leitura foi uma das primeiras do Brasil no conceito megastore, que consiste em lojas acima de 1 mil metros quadrados e grande variedade de produtos de cultura e entretenimento. Líder de mercado no ramo de livrarias em Minas Gerais, Centro-Oeste, Paraíba, Alagoas e Maranhão, a Leitura adotou uma política de expansão.

Transcrito de http://acritica.uol.com.br/vida/funcionamento-Livraria-Leitura-oficialmente-quarta-feira_0_1511848802.html

Livrarias em Araguaína


Arte do Sucesso Livraria e Cafeteria
Rua das Mangueiras, 1284 - Araguaína - TO
(63) 3412-6068

Casa da Bíblia
Rua dos Maçons, 7 - Araguaína - TO
(63) 3414-2404

Gep Livraria 
Rua Sadoc Correia, 85 Quadra 34 lote 3 - Bairro: Setor Central - Araguaína - TO
(63) 3414-2452

Grafite Livraria e Papelaria
Rua Ademar Vicente Ferreira, s/n - Bairro: Centro - Araguaína - TO

Ipe Livraria
Rua das Mangueiras, 1247 - Bairro: Centro - Araguaína - TO

J J a Livraria
Avenida Filadelfia, s/n - Sala 11 Bloco E - Bairro: Chacara 01 - Araguaína - TO

Livraria Vitelli
Rua 15 de Novembro, 777 - Bairro: Setor Central - Araguaína - TO
(63) 3421-2798

Livraria Conhecimento
Rua 15 de Novembro, s/n - Quadra 37 Lote 1 - Bairro: Centro - Araguaína - TO

Livraria e Papelaria Planeta
Rua Santa Cruz, 562 - Bairro: Centro - Araguaína - TO

Olímpio Moura de Oliveira Junior
Rua Sadoc Correia, 160 - Bairro: Setor Central - Araguaína - TO
(63) 3421-1390

Transcrito de http://www.encontraaraguaina.com.br/l/livrarias-em-araguaina.shtml

Leitura absorvente


Lisbela e o prisioneiro


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Press Release 052 – 17 de junho de 2016

Editorial

   Democracia aos solavancos http://bit.ly/1PyNgrD

Poesia

   VERSOGRAMA http://bit.ly/21rdN0i

Artigos

   Como incentivar a Leitura e a Escrita na Sala de Aula http://bit.ly/1XupdSx

Notícias

   Nova aplicação de livros digitais adapta as histórias a cada leitor http://bit.ly/21rcMWc

   Prêmio literário Oceanos passa a aceitar eBooks http://bit.ly/1UEI1Zc

   Governo do MT espalha livros premiados em Cuiabá http://bit.ly/1UARN2A

   Bibliotecas em uma radiografia em Pernambuco http://bit.ly/1tANwCr

   Obama recomenda livros a garoto brasileiro http://bit.ly/1UTjF0d

   Amazonense de 14 anos lança primeiro livro e surpreende por estilo clássico http://bit.ly/1QcedqF

   Estudantes pedem respeito aos votos dados e acolhem novos diretor e vice http://bit.ly/28LfwTS

   Eleição para diretor da UFT em Araguaína é marcada por confusão e protesto devido a suposta manobra http://bit.ly/1UnNiah

   Consulta eleitoral para diretor do campus UFT-Araguaína 2016 http://bit.ly/1UBFRt9

O Prazer da Leitura

   Leitura é aliada na recuperação http://bit.ly/1W495Gd

Imagem

   Livros às mãos cheias http://bit.ly/1rtG4XJ

Prof. Antonio Carlos Ribeiro
Universidade Federal do Tocantins/PPGL/CAPES
Editor

Se desejar ler os demais Press Release, clique no blog Leituras http://bit.ly/1E35ugR

Editorial: Democracia aos solavancos

O processo eleitoral na universidade sofre os mesmos efeitos do que vivemos na sociedade. Não na mesma proporção, já que isso exigiria elementos que não se tem em sobra. E que também não chegou criminosamente do país que gosta de derrubar governos contrários à sua conveniência. Até porque começam a 'dar errado', do cerco policialesco à mandatária que mais fez obras em toda a história, até o substituto que assusta pelos tantos erros. Até quem financiou a peripécia. Quatro ministros em um mês equivalem a 52 por ano. Ademais, para quem já sofreu muito, o estoque de paciência encurtou!

VERSOGRAMA traz a Poesia de Cristiano Alves. O marcador Artigos ensino como incentivar a Leitura e a Escrita na Sala de Aula. A aba Notícias mostra a Nova aplicação de livros digitais, o Prêmio literário Oceanos passa a aceitar eBooks, Governo do MT espalha livros premiados, Bibliotecas em uma radiografia em PE, a carta de Obama a garoto brasileiro, a Amazonense de 14 anos que lança o primeiro livro, os Estudantes que pedem respeito aos votos dados, as confusões e protestos na Eleição do diretor da UFT-Araguaína e os resultados da Consulta Eleitoral 2016. Na aba O Prazer da Leitura, a Leitura como aliada na recuperação, e Livros às mãos cheias em Imagem.

Boas leituras!

VERSOGRAMA



Era pra ser um poema
Infelizmente, não d'eu.
É muito mundo mudo
Para tão pouca escrita.
Porém, cabe me tudo
Num verso sem vício
Algo, que quase se lê.

Cristiano Alves

http://me-estranha-se.blogspot.com.br/2015/01/versograma.html

Como incentivar a Leitura e a Escrita na Sala de Aula

Ivan Bottion

Dicas e técnicas para incentivar a leitura e a escrita em sala de aula, como os professores, pais e familiares devem agir para estimular que crianças leiam e escrevam corretamente.

Durante longos anos desenvolvendo atividades em instituições de ensino pude notar que uma das maiores dúvidas e questionamentos dos professores e pais são como incentivar a leitura e a escrita em sala de aula, e a resposta é dada imediatamente, sua pergunta está errada, ela deveria ser, como incentivar a leitura e a escrita em casa. Por que em casa? É muito simples, as crianças aprendem através do exemplo, sem em sua casa, os pais, irmãos mais velhos e familiares lêem, essa simples imagem vai despertar a curiosidade nata de toda criança.


De forma alguma quero tirar a responsabilidade dos professores, os mestres educadores que ajudarão no desenvolvimento intelectual dessa criança ao longo de mais de uma década dedicada ao estudo das letras e números.

"A chave que tranca a porta da ignorância está escondida dentro das páginas de um bom livro." (Luis Alves, personal coach)

O que quero alertar seja para você pai, mãe, tia, avô, amigo da família, é que desde cedo a criança deve receber estímulos e exemplos que desperte em sua curiosidade infantil o desejo por entender o significado de símbolos e imagens e como a soma dessas podem transmitir uma mensagem, uma história, uma aventura.

Livros didáticos para crianças a partir de 0 ano de idade

Muitas pessoas criticam a tecnologia, no entanto, essa vem ajudando as crianças a terem seus primeiros contatos com livros, letras, imagens e palavras desde seus primeiros dias de vida, me refiro aos livros didáticos feitos de plástico que tem por objetivo distrair a criança durante o banho. São pequenos livros com imagens de animais e com algumas letras, a princípio um pai pode até pensar, até onde isso dá resultados?

O fato é que desde os primeiros dias de vida, o recém nascido começa a entender o mundo ao seu redor através dos estímulos que recebe, seja o leite no peito da mãe, os barulhos externos do ambiente, a música, as imagens, enfim, tudo já está sendo registrado em seu pequeno cérebro e quanto mais for estimulado, mais conexões e sinapses serão formadas ao longo de seu desenvolvimento intelectual.

Incentivar a leitura através do exemplo

As crianças tendem a repetir tudo que os adultos fazem, essa é uma maneira natural dela se comunicar com seus pais demonstrando que está aprendendo e absorvendo tudo que ocorre ao seu redor.

É dever do pai e da mãe dar o exemplo da leitura, seja lendo revistas, jornais ou livros, a criança logo entenderá que aquele objeto que é observado por tanto tempo tem algo que também lhe interessa.

Outra maneira de estimular a leitura desde cedo é criar o habito de contar histórias todos os dias antes da hora da criança dormir. Os pais contam com livros didáticos, pop ups, com ilustrações tridimensionais, com texturas e até sons que estimulam a curiosidade das crianças e a incentivam a pegar, tocar, manusear aquele objetivo cheio de imagens e letras.



Com o tempo, a criança entenderá que dentro de um pequeno livro pode existir um imenso universo a ser explorado, cheio de personagens e imagens que construirão dentro da mente deste pequeno aprendiz, um mundo cheio de possibilidades a ser explorado. Pais, Mães, leiam para seus filhos, leiam na frente de seus filhos, dêem o exemplo.

Livros, o melhor de todos os brinquedos

Quando uma criança nasce é comum receber a visita de amigos e familiares e já é tradição que esses levem algum presente para o bebê ou para os pais. Durante o período de gestação e nos tradicionais encontros de chá de bebê, a mãe e o pai já devem dizer aos amigos que dêem presentes didáticos próprios para essa faixa etária, aí entram os livros feitos de plástico para serem levados na banheirinha.

Outra dica, livro também é brinquedo, existem vários livros que abertos se transformam em imagens tridimensionais, os famosos livros pop up, as crianças adoram. Também existem edições especiais com as famosas histórias da carochinha, textos e contos feitos exclusivamente para o universo infantil.

Não estou querendo desmerecer os brinquedos tradicionais, o que quero mostrar é que um livro também pode ser um brinquedo e que no futuro se transformará em mais do que brincadeiras, será conhecimento.

Transcrito de http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/como-incentivar-a-leitura-e-a-escrita-em-sala-de-aula.php

Nova aplicação de livros digitais adapta as histórias a cada leitor


“Não fazemos livros interativos, mas sim adaptativos”, disse à agência espanhola EFE Bruno Marchesson, fundador do projeto.



A diferença é que as histórias interativas permitem que o leitor escolha o que quer ler, e “é o livro que escolhe a história que vai mostrar ao leitor e que se vai adaptar melhor aos seus gostos e interesses”, explicou.

Na aplicação, que já conta com mais de 1.100 utilizadores desde que foi lançado no início deste ano, pode ler-se o policial `Crónicas do abismo`, de Marc Jallier, que apresenta o seu primeiro capítulo adaptado à hora e à cidade do leitor mas, para já, apenas na versão francesa.

O custo é de 4,99 dólares (4,38 euros). Trinta por cento é para a plataforma de descarga, 30% para a Vía Fábula e os restantes 40% são para o autor. “É uma verdadeira vantagem para os escritores, porque normalmente as editoras pagam-lhes apenas 10% das vendas”, disse o empresário.

O livro tem seis histórias diferentes, que partiram da mesma base, com nove finais alternativos e 150 variações de desenvolvimento da história.

“Funciona com um algoritmo que introduz as variações da história, a partir de uma plataforma informática que muda para cada leitor”, disse Marchesson.

A Vía Fábula trabalha agora na publicação de novos livros: um infantil e ilustrado, para conquistar os mais pequenos e “incentivá-los a lerem desde os primeiros anos”, segundo Marchesson e outro de ficção científica, que deverá estar pronto no final de 2016.


Transcrito de RTP - 09/06/2016

Prêmio literário Oceanos passa a aceitar eBooks

Eduardo Melo

Após trocar de patrocinador, o principal prêmio da literatura de língua portuguesa ganhou um forte update tecnológico.

O “Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa”, antigo Portugal Telecom, tem inscrições abertas até 20 de junho para livros de poesia, prosa de ficção, dramaturgia e crônica, escritos originalmente em língua portuguesa. Pela primeira vez, concorrem livros publicados em versão digital.

As inscrições de livros estão, todas, condicionadas ao envio da obra em formato ebook – isto é um ponto obrigatório, segundo o site do prêmio. Elas serão lidas e avaliadas pelos jurados em ereaders Kobo.

Leia o restante deste texto neste link.

Transcrito de Ebooknews - 14/06/2016

Governo do MT espalha livros premiados em Cuiabá

Isabela Mercuri

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da coordenação das Redes Sociais do Gabinete de Comunicação, espalhou pela cidade na tarde desta terça-feira (14) os livros que serão lançados esta noite no Salão Nobre do Palácio Paiaguás. A ideia é que os livros, que foram doados pela Secretaria de Cultura, fossem pegos por quem quisesse para que, de maneira lúdica, seja incentivada a leitura. 



O livro “Não Presta pra nada”, da autora Marta Cocco, por exemplo, foi deixado no Parque Mãe Bonifácia. Já “Balaio Amarelo”, de Marilza Ribeiro, estava na rotatória do Jardim Imperial. “Agnus Dei: no mar de água doce” ficou na biblioteca do Palácio da Instrução, e “Norte”, de Everton Almeida Barbosa, na Praça Clovis Cardoso. 

A lista continua: “Liu Arruda: A travessia de um bufão”, de Ivan Belém, no Museu Histórico de Mato Grosso, “No chão do Araguaia li meu mundo”, de Irene Severina Rezende , no Sesc Arsenal, “O último verso”, de Stéfanie Medeiros, na praça em frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Várzea Grande; “Prefeitos de Poxoréu: Biografias, de Gaudêncio Filho Rosa de Amorim no CPA2 e “Recomendações de Anchieta”, de Alexandre Tarelow, no Complexo Dom Aquino. 

Em todos os livros, um marca páginas dava o recado: 

“Ei, psiu
Pode pegar.
Esse livro é seu. 

Esse livro é uma obra contemplada no 1º Prêmio Mato Grosso de Literatura. Uma iniciativa do Governo do Estado de valorizar e promover escritores residentes em Mato Grosso.

Transcrito de Olhar Direto - 14/06/2016

Bibliotecas em uma radiografia em Pernambuco

Tatiana Notaro

As ações de incentivo à leitura são postas em xeque pela deficiências da maioria das bibliotecas comunitárias e de suas gestões, que descontinuam essas iniciativas e acabam distanciando as comunidades dos livros. A segunda fase do “Mapeamento de bibliotecas comunitárias de Pernambuco”, desta vez, diagnosticou o funcionamento desses espaços nos municípios de Garanhuns e Afogados da Ingazeira. Os resultados, editados em livro, serão lançados (hoje, segunda, 13), às 14h, no miniauditório 1 do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um dos responsáveis pela pesquisa, o escritor e pesquisador André Cervinskis. Esta é a continuação da pesquisa lançada em 2014, englobando Caruaru e São José do Egito, todos municípios polo de microrregião.



A pesquisa apresenta um panorama qualitativo de avaliação dos equipamentos. “Em geral o espaço é cedido pela prefeitura e a própria comunidade se organiza para mantê-lo por acreditar na importância. Mas a maioria é bem precária e funciona no improviso, com voluntários. Não tem computador e, muito menos, acesso à internet”, pontua Cervinskis.

O estudo identificou que Garanhuns (microrregião do Pajeú) possui um conjunto de bibliotecas escolares muito atuante, parceria importante para formação de leitores. Lá é justamente onde há maior ação do Estado, que ratifica a dependência dessa relação.

Entre as conclusões, os coordenadores recomendam que haja uma maior participação do Poder Público, inclusive com linhas de incentivo e financiamento, o que poderia ser feito através de uma Plano Municipal e Plano Estadual para o Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca. Objetivo desse estudo é incentivar a implantação de políticas públicas para as bibliotecas do interior de Estado.

Além disso, o estudo de André Cervinskis indica que é preciso criar mecanismos de gestão para a própria comunidade, com planejamento participativo e criação de um Fórum local ou regional, por exemplo. A Bersato Produção Cultural, com incentivo do Funcultura, é a responsável pelo projeto.

Transcrito de Folha de Pernambuco - 11/06/2016

Obama recomenda livros a garoto brasileiro

Carlo Carenho

Daniel Fonseca é um garoto brasileiro de nove anos que vive em New Jersey, nos EUA. Algumas semanas atrás, ele resolveu escrever uma cara para o presidente Barack Obama, parabenizando-o pelo bom trabalho. E, para a surpresa de Daniel, chegou uma resposta em sua caixa postal na semana passada. Claro, trata-se de uma resposta padrão, mas ainda assim a atenção dada pela Casa Branca é impressionante.



Na carta, Obama agradece o contato e enaltece a importância da geração de Daniel. Ele também enfatiza a educação: "Se você ficar focado em sua educação, eu sei que não haverá limites para o que você queira conseguir. Mas ainda mais importante é que a carta chegou acompanhada de fotos e de uma entrevista do presidente, onde ele responde o que parece ser – ou deveriam ser – as perguntas mais comuns das crianças.

Entre as perguntas, esta chama a atenção: "Qual o seu livro predileto?" A resposta: "Quando eu era criança, um dos meus livros favoritos era Onde Vivem os Monstros, de Maurice Sendak. Minhas filhas, Malia e Sasha, leram todos os livros de Harry Potter comigo e eu gostei de ler as histórias de aventura e mistério deles. Alguns de meus autores favoritos são Ralph Waldo Emerson, Mark Twain, E.L. Doctorow e William Shakespeare."

O livro favorito do garotinho Obama, Onde Vivem os Monstros, era editado pela Cosac Naify no Brasil, mas se encontra esgotado.

A atitude de Obama e da Casa Branca, de responder cartas das crianças e incentivá-las e ler é admirável. Não sei o que acontece quando uma criança brasileira escreve ao Palácio do Planalto, mas fica aqui a idéia para presidentes brasileiros, interinos ou não, responderem as cartas dos pequerruchos brasileiros com uma lista de livros prediletos. E que, claro, assim como Obama fez, se abstenham de sugerir suas próprias obras literárias.

Abaixo uma reprodução da carta e da entrevista enviadas a Daniel Fonseca:




Transcrito de Publishnews - 14/06/2016

Amazonense de 14 anos lança primeiro livro e surpreende por estilo clássico

Natália Caplan

O sorriso tímido de Raísa Nogueira Medeiros, 14, guarda um tesouro que só os mais próximos conseguem contemplar. Apesar da pouca idade, ela surpreende pelo vocabulário amplo e a facilidade de expressar sentimentos por meio da arte da escrita. Apaixonada por filosofia, psicanálise e literatura clássica, a estudante se prepara para revelar este talento para o mundo, com o lançamento de seu primeiro livro: “As Veredas de Genevive”.



Antes de chegar às prateleiras, a obra demorou dois anos para ser finalizada. Ou seja, a amazonense começou a escrevê-la aos 12 anos de idade. E, diferentemente do que algumas pessoas possam imaginar, não se trata de uma história infantil ou simples. A adolescente enveredou por uma trama de época — entre o fim do século 18 e o começo do 19 —, marcada por drama, suspense, paixão e aventura.

“Tenho muita influência dos autores franceses, principalmente, Victor Hugo, que escreveu ‘Os Miseráveis’ e o ‘Corcunda de Notre Dame’. Quando eu li ‘Os Miseráveis’ me apaixonei pela França revolucionária do século 19, pelo estilo romântico, a valorização das emoções. Esse estilo de escrever é o jeito que eu escrevo. É a principal fonte inspiração do meu trabalho”, declara, ao também citar Gaston Leroux, autor da obra icônica “O Fantasma da Ópera”.

Raísa perdeu as contas de quantos livros já leu. Antes mesmo de aprender o “ABC”, já tinha um gosto refinado. Enquanto a maioria das crianças se apega ao gênero infantil, ela queria ouvir as incríveis histórias de Júlio Verne, também autor de “Vinte Mil Léguas Submarinas” e “A Volta ao Mundo em 80 Dias”. Além dele, outros escritores renomados fizeram parte das primeiras experiências literárias da estudante.

“O meu livro favorito na infância era ‘Viagem ao Centro da Terra’. Eu li entre os sete, oito anos. Me apaixonei pelo jeito que ele escrevia”, lembra. “Mais crescida, comecei a notar a diferença entre os estilos literários e gostei muito do clássico justamente por conta da complexidade das histórias. Comecei a ler Edgar Allan Poe (autor, poeta, editor e crítico literário americano) e William Shakespeare (inglês considerado o mais influente dramaturgo do mundo)”, completa.

Essência e humanidade

Além dos clássicos literários de ficção, Raísa Medeiros também tem interesse por assuntos ainda mais complexos. Na busca por conhecimento, ela pesquisa sobre filosofia, psiquiatria e até psicanálise. “É importante que os personagens tenham sentimentos e vivam relacionamentos complexos”, enfatiza. “No meu livro, a personagem principal, Genevive, usa a filosofia de Jean-Jacques Rousseau como um guia de vida. Gosto das ideias dele, da maneira como falada bondade do ser humano”, explica ao citar sua frase favorita do filósofo suíço: “Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz”.

Mensagem de esperança

O livro “As Veredas de Genevive”, publicado pela editora Chiado, será distribuído em todo o Brasil — nas livrarias Cultura, Galileu, Janina, Cia dos Livros, Travessa, EasyBooks, Livrarias Curitiba, Blooks e Saraiva — e também estará disponível em Portugal, Cabo Verde e Moçambique. A jovem Raísa Nogueira Medeiros, que foi convidada para participar da Bienal do Livro de São Paulo deste ano, espera que o público entenda a mensagem apresentada na obra.

“Meu livro é para jovens e adultos. Quero passar a mensagem que, em pequenos atos, existem grandes feitos; Uma pequena coisa que você faz significa algo muito maior. No final, se você acreditar e tiver esperança, as coisas vão dar certo. Espero que as pessoas gostem. O mundo precisa de esperança”, afirma.

A escritora revelou, ainda, outras ferramentas de estudo essencial na criação da história em uma época que nem viveu. “Me interesso muito por psiquiatria e psicanálise; porque; se você entende como funciona a mente humana, tem maior capacidade de criar personagens mais humanos, com os quais o público possa se identificar”, finaliza.

Entrevista

Quando surgiu esse amor pela leitura? Como incentivar jovens a ler?

Meu amor pelos livros veio de forma natural, quando a minha mãe lia histórias. Eu prestava atenção e gostava de imaginar os personagens. Desde que aprendi a ler, comecei a me encontrar nesse mundo. Nas escolas, a leitura é imposta como uma obrigação. Muitos dos meus colegas lêem só para tirar boas notas. Para os jovens se interessarem, eles precisam ser incentivados a ler como uma opção de prazer, não somente para ir bem nas provas.

Você quer continuar na profissão de escritora?

Eu pretendo continuar, mas conciliar com a carreira de diplomata. Pretendo fazer faculdade de Direito e me tornar diplomata, mas sem deixar a escrita. 

Então, o público pode esperar um novo livro em breve?

Já estou trabalhando no meu segundo livro, mas não é uma continuação do primeiro. É um romance, que acontecerá nos Estados Unidos, nos dias atuais. A previsão é de que esteja pronto em dois anos também. Pretendo, um dia, escrever peças de teatro e musicais.

Transcrito de A Crítica - 12/06/2016

Estudantes pedem respeito aos votos dados e acolhem novos diretor e vice


Eleição para diretor da UFT em Araguaína é marcada por confusão e protesto devido a suposta manobra







Transcrito de http://afnoticias.com.br/eleicao-para-diretor-da-uft-em-araguaina-e-marcada-por-confusao-e-manifestacao-devido-suposta-manobra/