“Não fazemos livros interativos, mas sim adaptativos”, disse à agência espanhola EFE Bruno Marchesson, fundador do projeto.
A diferença é que as histórias interativas permitem que o leitor escolha o que quer ler, e “é o livro que escolhe a história que vai mostrar ao leitor e que se vai adaptar melhor aos seus gostos e interesses”, explicou.
Na aplicação, que já conta com mais de 1.100 utilizadores desde que foi lançado no início deste ano, pode ler-se o policial `Crónicas do abismo`, de Marc Jallier, que apresenta o seu primeiro capítulo adaptado à hora e à cidade do leitor mas, para já, apenas na versão francesa.
O custo é de 4,99 dólares (4,38 euros). Trinta por cento é para a plataforma de descarga, 30% para a Vía Fábula e os restantes 40% são para o autor. “É uma verdadeira vantagem para os escritores, porque normalmente as editoras pagam-lhes apenas 10% das vendas”, disse o empresário.
O livro tem seis histórias diferentes, que partiram da mesma base, com nove finais alternativos e 150 variações de desenvolvimento da história.
“Funciona com um algoritmo que introduz as variações da história, a partir de uma plataforma informática que muda para cada leitor”, disse Marchesson.
A Vía Fábula trabalha agora na publicação de novos livros: um infantil e ilustrado, para conquistar os mais pequenos e “incentivá-los a lerem desde os primeiros anos”, segundo Marchesson e outro de ficção científica, que deverá estar pronto no final de 2016.
Transcrito de RTP - 09/06/2016
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