15.07.2020
Água, saúde
e educação
Parentes de vítimas da Covid-19 na Itália
vão à Justiça contra autoridades
Um grupo de italianos criou um movimento para apresentar cerca de 150 queixas ao Ministério Público de Bergamo, no norte da Itália, contra a omissão das autoridades em seu país frente à pandemia do novo coronavírus.
De acordo com reportagem da BBC Brasil, o grupo
surgiu no Facebook para compartilhar histórias das vidas perdidas na pandemia.
Mas, além de compartilhar essas histórias, participantes passaram a se queixar
da negligência de autoridades. Para eles, isso contribuiu para a perda de vidas
no norte da Itália que poderiam ter sido salvas.
O grupo virou então o Noi Denunceremo (Nós
denunciaremos) já tem 60 mil membros e denúncias chegaram até o
primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.
"Para garantir que, se alguém tem
responsabilidades, se alguém pode agir e não o fez, ele (ou eles) pagará criminalmente
por suas ações e responderá por sua negligência", diz a descrição do
grupo.
O grupo encaminhou pedido à Comissão Europeia e ao
Tribunal Europeu de Direitos Humanos para que supervisionem a investigação na
Lombardia, onde teria havido "sinais de crimes indizíveis contra a
humanidade".
Caso o Ministério Público acate os argumentos, a
conclusão será a de que foi "uma decisão deliberada para sacrificar vidas,
dezenas de milhares de vidas, para evitar uma repercussão política de um lockdown
em três cidades economicamente produtivas no norte da Itália".
Além disso, o caso poderá ter repercussão em outros
países, como França, Espanha, Estados Unidos, Chile e Reino Unido onde outros
grupos apontam os mesmos crimes.
"Isso confirma que há muitas pessoas ao redor do mundo que pensam que seus líderes subestimaram o problema", diz o líder do "Noi Denunceremo", Stefano Fusco.
Na França, médicos relatam
transmissão de coronavírus dentro do útero
Médicos franceses afirmaram que podem ter identificado o primeiro caso comprovado de transmissão do coronavírus pela placenta, da mãe grávida pelo bebê no útero. A mãe, de 23 anos, foi testada logo após a internação e foi diagnosticada com o coronavírus, segundo exames feitos no sangue e em amostras de secreções na narina e da vagina. Depois o líquido amniótico que envolve o bebê foi coletado antes da ruptura das membranas, e também testou positivo para a Covid-19.
Ela recebeu alta seis dias depois do parto, e o menino, que nasceu
no final de março, recebeu alta em 18 dias. Os dois estão bem. Os relatos foram
publicados na Nature Communications.
Os médicos haviam detectado alteração na frequência
cardíaca do bebê e então fizeram uma cesariana de emergência, sob anestesia
geral e em uma sala totalmente isolada.
O menino, que nasceu com 2.540 gramas, recebeu ventilação não invasiva e foi intubado para receber oxigênio, porque foi afetado pelo anestésico aplicado durante o parto.
Vacina contra Covid-19 testada no Brasil terá
registro em junho de 2021
A reitora da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), Soraya Smaili, disse que a vacina contra o coronavírus, desenvolvida
pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e testada no Brasil, poderá ter o
registro liberado em junho de 2021. Ao todo, 50 mil pessoas participam dos testes
em todo o mundo, 10% delas no Brasil, sendo 2 mil em São Paulo, 2 mil na Bahia
e 1 mil no Rio de Janeiro.
"Com a quantidade de pessoas que estão
recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no
início do ano que vem e o registro em junho", disse Soraya Smaili, reitora
da Unifesp.
O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE) da Unifesp coordena a aplicação da vacina em São Paulo, que teve início
em junho com voluntários da área da saúde.
De acordo com a plataforma Worldometers, o Brasil
ocupa o segundo lugar no ranking mundial de confirmações (1,9 milhão) e mortes
(74 mil) provocadas pelo coronavírus. Só perde para os Estados Unidos, com 3,5
milhões e 139 mil óbitos.
Sistema de saúde de Roraima entra em colapso
O sistema de saúde de
Roraima entrou em colapso. A taxa de ocupação atingiu 97%. Já são 22.627
infectados e 397 mortos em um estado com menos de 600 mil habitantes.
Apesar de já ter atingido o pico da curva de contaminação, a situação no estado não prevê melhora. No Hospital Geral de Roraima, o HGR, o maior do Estado, no atendimento a pacientes com Covid-19 faltam leitos e sobram doentes.
1,9 milhão de infectados, Brasil tem 74.336 mortes por Covid-19
O número de casos
confirmados de Covid-19 no Brasil atinge 1.933.655 e 74.336 mortes provocadas
pela doença, aponta o boletim das 8h do consórcio de veículos de imprensa
divulgado na manhã desta quarta-feira (15). Os números são consolidados a
partir das secretarias estaduais de Saúde.
O balanço divulgado na terça-feira (14)
às 20h indicou 74.262 vítimas fatais, com 1.341 óbitos registrados nas últimas
24 horas. A média de novas mortes no Brasil na última semana foi de 1.056 por
dia.
O registro foi apurado com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.
Brasil tem a semana mais mortal da
pandemia do coronavírus
O Brasil teve a semana mais mortal da pandemia do novo coronavírus até agora, de acordo com o portal. Nos últimos sete dias, foram 7343 mortes registradas pela Covid-19.
Pesquisa Vox Populi divulgada na manhã desta terça-feira, 14, indica que a maioria da população atribui a Bolsonaro a responsabilidade pela crise sanitária decorrentes da pandemia do coronavírus e pela crise econômica nacional. 49% consideram negativo o desempenho de Bolsonaro no combate à epidemia. 69% consideram que a crise econômica atual é a pior da história.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Miguel Paiva – e segundo os professores
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