segunda-feira, 15 de junho de 2020

NOTÍCIAS CORONAVÍRUS 74

15.06.2020

STF contra Bolsonaro


Jânio de Freitas: Festa no hospício

Com a histórica indiferença por seu destino, o Brasil está a caminho de todos os recordes negativos cabíveis na pandemia, já alcançados alguns deles. Como a rapidez de disseminação e a mais deficiente comunicação/conscientização dos riscos, orientadas por um governante (sic) que se dedica a incitar e encabeçar aglomerações com propostas criminalmente golpistas. Como consequência lógica, o Brasil está a pouca distância de uma tragédia monstruosa: a população indígena corre o risco de sucumbir a um genocídio. Bolsonaro desconstruiu a sempre mínima rede de setores governamentais voltados, ainda que em parte, para alguma assistência aos remanescentes de brasileiros originais. Corte de recursos, demissões numerosas, entrega de cargos a militares despreparados e apoio a grileiros, desmatadores, madeireiros e garimpeiros ilegais já compunham as bases da tragédia continuada e agravada. O descaso por providências emergenciais para a proteção contra a virose mortífera, tratando-se da mais vulnerável população, é o cume da política de crime governamental. Não é novidade, mas nunca foi tão descarada. Diz o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, que Bolsonaro é apenas “reativo”, os outros é que lançam os ataques. Esse ministro não entende que políticas são agressivas ou defensivas, responsáveis ou até criminosas, nas relações de governo e população. Reativas são as críticas a Bolsonaro, que não precisou chegar ao título de presidente para agredir o país em atos e palavras desumanas, racistas, de violência e uso de armas.

                                                               

 

 

Bolsonaro já contamina imagem das Forças Armadas e das Igrejas

Levantamento do Instituto da Democracia, grupo que reúne pesquisadores de onze instituições no Brasil e no exterior, apontou que o sentimento de confiança aos militares caiu sete pontos percentuais desde 2018, de 33,9% para 27%. De acordo com as estatísticas, 58,9% entendem que a presença deles em cargos de primeiro e segundo escalão não ajuda a democracia. É quase o dobro dos 30,1% que não veem problema. No caso das igrejas, a confiança caiu de 35,2% para 29,7% desde 2018. “Eleitorado começa a se afastar dos temas mais clássicos do bolsonarismo”, afirmou o cientista político Leonardo Avritzer, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos coordenadores do estudo. “O brasileiro tinha muita confiança nas Forças Armadas e nas igrejas. Já não tem mais tanto assim. A confiança não desabou, mas há sinais de deslocamento.”  Segundo a pesquisa, apenas 25,3% dos pesquisados veem justificativa em um golpe militar numa situação de muita criminalidade. De cada dez brasileiros, sete dizem “não” a essa hipótese. A taxa era de 55,3% em 2018. No ano seguinte o percentual baixou para 40,3%.

                                                               

 

Maduro ratifica acordo e garante vacina contra Covid-19 para a Alba

Durante uma reunião virtual realizada na semana passada, os presidentes, primeiros-ministros e ministros das Relações Exteriores dos países da Alba se comprometeram a disponibilizar para os países da aliança a vacina contra a Covid-19, quando esta for descoberta e produzida. "Uma das decisões que tomamos é que a Alba garanta a qualidade e a quantidade de vacina para toda a população de nossos países", afirmou o Chefe de Estado da Venezuela na reunião. 

                                                                                       


Papa Francisco: Idosos e Pandemia

A pandemia #COVID19 mostrou que nossas sociedades não estão organizadas o suficiente para dar lugar aos idosos, com justo respeito à sua dignidade e fragilidade. Onde não há cuidado com os idosos, não há futuro para os jovens. 

                                                                


América Latina ultrapassa 1,6 milhão de casos de coronavírus

A América Latina ultrapassou 1,6 milhão de infectados neste domingo (14) e está perto de 80.000 mortos desde o início da pandemia e a detecção dos primeiros casos de Covid-19. Brasil continua liderando as estatísticas relacionadas ao impacto do coronavírus na região, registrando neste domingo 612 novas mortes pelo vírus e novos 17.110 casos, superando o Reino Unido como o segundo país do mundo com mais mortes devido à Covid-19 e também está em segundo lugar há algumas semanas no número de infecções, em ambos os casos apenas abaixo dos EUA. Peru é o segundo país na região mais afetada pelo coronavírus, registrando um total de 229.736 infecções e 6.688 mortes desde o início da pandemia no país sul-americano. Ministério da Saúde do Peru (Minsa) registrou 4.604 novos casos do novo coronavírus neste domingo. A cidade de Lima concentra o maior número de casos, com 132.186, seguida pela província de Callao, com 15.807. Já iniciou a segunda das quatro fases da reabertura da economia, manterá até 30 de junho um estado de emergência com quarentena e um toque de recolher que obriga os cidadãos a permanecer confinados, exceto para comprar alimentos e remédios ou atender emergências. México é o terceiro país mais afetado na região pelo coronavírus, com um número total de mortos e infectados em 17.141 e 146.837, respectivamente. 

                                                                  

 

Brasil tem 870 mil casos e 43,39 mil mortes provocadas pela Covid-19

Com quase 600 mortes registradas no domingo (14), foram contabilizadas, até as 8h desta segunda-feira (15), cerca de 869.956 casos confirmados da Covid-19 e 43.396 mortes provocadas pela doença no Brasil. Informação apurada por consórcio inédito e dados das secretarias estaduais de saúde. O balanço divulgado pelo grupo no domingo (14), às 20 horas, registrou 867.882 casos confirmados do novo coronavírus e 43.389 mortes. O país ultrapassou também o Reino Unido, na última sexta-feira (12), em número mortes provocadas pela Covid-19, ocupando a segunda colocação no ranking mundial e perdendo apenas para os Estados Unidos. O Brasil já ocupava o segundo lugar em quantidade de casos confirmados. 

                                                                

 

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