terça-feira, 16 de junho de 2020

NOTÍCIAS CORONAVÍRUS 75

16.06.2020

Redes de solidariedade SP e RJ



EUA: hospitalizada de Covid-19 enfrenta cobrança de R$ 2 milhões

Após quase morrer pelo novo coronavírus, Janet Mendez recebeu uma conta de R$ 2 milhões (cotação atual), após ficar três semanas internada no hospital Mount Sinai Morningside. Reportagem mostra que houve um mal entendido, uma vez que o hospital deveria arcar com parte da conta com a injeção de dinheiro pelo governo norte-americano nos hospitais. Ela só poderá sair do hospital quando as contas forem pagas e espera que o engano seja resolvido. O caso lembra o de um homem, que após ter passado 62 dias internado e quase ter morrido, recebeu uma conta hospitalar de US$ 1,1 milhão - equivalente de R$ 5,5 milhões. 


 

Covid-19 sob controle no Vietnã, há dois meses sem casos de infecção

Se o Vietnã ainda não se declarou completamente livre da Covid-19, é porque o governo cumpriu sua promessa de não deixar ninguém para trás e trouxe de volta os nacionais que, por vários motivos (estudo, trabalho, visitas familiares, turismo) foram surpreendidos pelo novo coronavírus em outras nações. As últimas 194 pessoas que deram positivo para a Covid-19 desde 16 de abril são repatriadas de territórios onde a situação epidemiológica era ou ainda é complicada (Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Coreia do Sul, China, Itália, Espanha, França). Certamente o processo de repatriação complicou as tarefas de prevenção e controle, mas o governo tomou todas as precauções e nenhum dos retornados foi a origem de um novo surto. A fim de descartar os riscos de contágio, os recém-chegados são submetidos a verificações minuciosas assim que põem os pés nos aeroportos, e independentemente de se o teste é positivo ou não, eles cumprem uma quarentena preventiva de duas semanas, assim como com diplomatas, assessores, especialistas e técnicos estrangeiros que trabalham no país. 

                                                                

 

Pequim: 90 mil pessoas e testes diários de Covid-19 para novo surto

A China intensifica seus esforços para conter novos casos domésticos de Covid-19 que surgiram nos últimos dias. A cidade relatou novos casos confirmados internamente transmitidos da Covid-19, a maioria relacionada ao mercado de Xinfadi, atualmente fechado, um grande mercado atacadista de frutas, vegetais e carne no distrito de Fengtai, em Pequim, de acordo com a comissão de saúde local. A cidade realizou testes em pessoas em contato com o mercado e em condomínios próximos e reforçou as medidas de controle nos esforços para conter a disseminação do vírus.                                                            

                                                                 

 

Com quase 892 mil infectados, Brasil registra 44,1 mil mortes por Covid-19

O número de casos confirmados da Covid-19 até as 8h desta manhã de terça-feira (16) é de 891.896, com 44.148 mortes provocadas pela doença. Os dados foram obtidos através de uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e UOL. O consórcio divulgou na segunda-feira (15), às 20h, 44.118 mortes provocadas pela Covid-19 e 891.556 casos confirmados de contágio, com 729 vítimas fatais em 24 horas, de acordo com os dados mais atualizados das secretarias estaduais de Saúde naquele momento.

                                                                  

 

EUA registram recordes de casos de Covid-19 e hospitalizações

Um aumento do número de casos de Covid-19 nos Estados Unidos ocorre quando, a maioria dos governos estaduais realiza a reabertura de atividades econômicas e o presidente Donald Trump planeja um comício eleitoral em local fechado em Tulsa, Oklahoma. Alabama, Flórida e Carolina do Sul relataram registros recordes de novos casos pelo terceiro dia consecutivo no sábado, que autoridades estaduais de saúde atribuíram em parte às aglomerações durante o feriado do Memorial Day, no último fim de semana de maio. Oklahoma relatou recordo de novos casos pelo segundo dia consecutivo, e o Alasca o fez pela primeira vez em semanas. Arizona e Nevada divulgaram um número quase recorde de novos casos de coronavírus. No Estado da Louisiana, que havia sido um dos primeiros focos do vírus, os novos casos aparecem novamente em ascensão, com mais de 1.200 - o maior número diário desde 21 de maio. Em todo o país, foram registrados mais de 25.000 novos casos da doença no sábado, número mais alto contabilizado em um sábado desde o dia 2 de maio, em parte devido a um aumento significativo de testes realizados nas últimas semanas. Talvez o mais preocupante para as autoridades de saúde seja o fato de muitos desses Estados também estarem relatando cada vez mais hospitalizações - uma métrica que não é afetada pelo aumento no número de testes. Muitos foram adiante com a reabertura antes mesmo de cumprir diretrizes do governo quanto ao controle do contágio local. O medo de que uma segunda onda de infecções esteja ocorrendo - ou que Estados não tenham conseguido conter sua primeira onda - fez com que autoridades de saúde impusessem o uso de máscaras em público e a proibição de grandes aglomerações. 

                                                                


Dexametasona reduz mortes por Covid-19, diz estudo de Oxford

Pesquisa da Universidade de Oxford mostrou que a dexametasona – um corticoide – foi capaz de reduzir a incidência de morte por Covid-19 em pacientes que apresentaram quadros mais complicados da doença. A pesquisa ainda não foi publicada em periódicos científicos, mas, segundo números divulgados à imprensa, o tratamento permitiu redução de mortes de 35% para pacientes que utilizaram respiradores e 20% para os que precisaram de outro tipo de suporte respiratório. O corticoide seria o 1º remédio do mundo a conseguir demonstrar eficácia contra a infecção provocada pelo coronavírus. 

                                                               

                                                                


ONU questiona ação do governo Bolsonaro contra sociedade civil

Documento da ONU, preparado pela relatora especial sobre eliminação da discriminação contra pessoas afetadas pela hanseníase, Alice Cruz, critica o governo Bolsonaro pelas restrições impostas a conselhos da sociedade civil. A diplomata realizou uma missão ao Brasil e, em duas semanas, fará recomendações ao governo diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, informa Jamil Chade, da cobertura especial sobre a atividade da ONU na  Suíça. Um trecho do documento tece críticas ao Decreto Presidencial nº 9759/2019, publicado em abril de 2019, que estabelece uma mudança na existência dos conselhos colegiados, inclusive extinguindo alguns deles. A ação do Planalto já gerou duras críticas por parte de instituições e ativistas, além de ser interpretado como um ato de restrição da participação da sociedade civil no debate de políticas públicas. O debate, agora, chega à ONU, em mais um exemplo da resistência internacional contra as práticas de direitos humanos adotadas pelo governo brasileiro. 

                                                                 

 

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