Da pandemia à anarquia – Íntegra da reunião ministerial de Bolsonaro
ONU: pandemia não é cortina de fumaça para desmatamento

Com mais
de 22,7 mil mortes, Brasil tem 365.213 casos confirmados
As secretarias
estaduais de saúde divulgaram o registro de 365.213 casos confirmados da
Covid-19, com 22.746 mortes provocadas pela doença no Brasil, até 7h da manhã
desta segunda-feira (25). O último balanço do Ministério da Saúde, que foi
divulgado no domingo (24), aponta 363.211 casos confirmados e 22.666 vítimas
fatais do novo coronavírus. O Brasil continua ocupando a segunda posição
no ranking mundial de países com o maior número de infectados, atrás apenas dos
Estados Unidos, acrescenta a reportagem. Todas as 20 cidades que possuem as
maiores taxas de mortalidade do país estão localizadas nas regiões norte (15) e
nordeste (5).
Óbitos e infecções por coronavírus atingem seu pico esta semana
O pico de mortes por
coronavírus no Brasil deve acontecer nesta semana, segundo opiniões da “cúpula”
de saúde dos maiores estados e por redes de hospitais privados. Para eles,
nesta semana devem ocorrer cerca de 5,5 mil óbitos - quatro vezes mais de do
que se projeta para o final de junho - e devem se confirmar cerca de novos 80
mil casos de Covid-19. As estimativas também apontam que o número de mortos no
país deve chegar a 39 mil em 28 de junho. A média, em um mês (até o final do
mês que vem), é de 21 mil novos casos por semana.
Virologista de NY prevê que China será primeiro país a ter a vacina
Florian
Krammer recorda que enfrentava inimigo mais perigoso e complicado, um vírus
capaz de infectar um terço da população mundial e que a cada ano muda tanto a
sua composição que é preciso fazer nova vacina. Mesmo com essa imunização, o
agente patogênico mata 650.000 pessoas por ano. É a gripe em suas duas
variantes: a sazonal e a pandêmica. Krammer se centra em estudar o novo
coronavírus SARS-CoV-2, e analisa a resposta imunológica de 20 pessoas que
superaram a infecção, e afirma: “Não parece que haja nada de defeituoso em
nossa resposta imunológica ao vírus; há muitas razões para ser otimista”. O
Instituto de Biotecnologia de Pequim e a empresa Cansino Biologics, na China,
anunciaram resultados da fase 1 da primeira vacina desenvolvida. Depois de 28
dias de testes com 108 voluntários saudáveis, os resultados parecem
promissores. Além de ficar demonstrada sua segurança, os cientistas observaram
que a vacina gerou anticorpos e linfócitos T nos voluntários.
Pandemia
terá fim em um mês, com exceção de países como o Brasil
Sites de instituições de referência, como a
Universidade Johns Hopkins e Worldometers mostram claramente a tendência
mundial: os casos de pneumonia ligados à covid-19 e as mortes decorrentes do
vírus estão diminuindo em números absolutos. Especialistas acreditam que, caso
não haja um forte avanço, a pandemia pode terminar em um mês. Paradoxalmente à
essa tendência, na 4ª-feira (20), a Organização Mundial da Saúde (OMS)
anunciava que as contaminações tinham ultrapassado 5 milhões de casos no mundo.
Esse avanço se deve a um número recorde de novos casos em quatro países: Rússia,
Arábia Saudita, Brasil e Estados Unidos. No Brasil, será por conflitos com a Organização Mundial de Saúde (OMS) falta de gestão do
Ministério da Saúde (MS), como equipar secretarias estaduais, EPIs para profissionais de
saúde e conflito do governo com governadores e prefeitos sobre área de isolamento, gerando 23 mil mortes, e ameaça
de impeachment, por agudos conflitos com o país e crise política.
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