Bolsonaro libera cloroquina para derrubar quarentena
Equipes de
testes para pesquisa nacional sobre coronavírus são presas
Equipes da primeira pesquisa sobre a pandemia de
coronavírus estão sendo impedidas de trabalhar por governos municipais,
agredidas nas ruas e até presas. O objetivo do estudo é testar amostra de
33.250 pessoas em 133 cidades, em todos os estados para estimar quantos
brasileiros já foram infectados pelo novo coronavírus, de modo a auxiliar o
planejamento do combate à doença e o seu estudo científico. Conforme relatos, em
Santarém (PA) a polícia não só levou a equipe da pesquisa para a delegacia como
apreendeu os testes de coronavírus. A Secretaria de Segurança Pública do Pará
negou prisão ou apreensão.
Greta Thunberg: em vídeo pede ajuda no combate a Covid-19 em Manaus
A ativista Greta Thunberg gravou vídeo pedindo
ajuda internacional a Manaus e à Amazônia contra a pandemia do novo
coronavírus. "Manaus é o coração do que você conhece como a floresta
amazônica. A consequência da morte dos povos da Amazônia e da destruição da
floresta amazônica serão globais", diz Greta. A mensagem de Greta e de
outros jovens ligados ao movimento Fridays For Future atendeu ao apelo do
pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB). "O nosso apelo para
que as grandes nações ajudem Manaus - capital da Amazônia - a enfrentar a
pandemia ganha ainda mais força com o apoio do movimento Fridays For Future,
encabeçado pela ativista ambiental sueca Greta Thunberg", comemorou o
prefeito.
Fridays For Future: Vídeo sobre a situação de Manaus
“Manaus é o epicentro da pandemia de Covid-19 na
Floresta Amazônica”, declarou o brasileiro João Duccini, no vídeo. Na
sequência, a também brasileira Valentina Ruas, de 16 anos, afirmou: “E o seu
sistema de saúde não vai colapsar”, “porque ele já colapsou”, concluiu Amália
Garcez, de 16 anos. Treze ativistas de diferentes países: Brasil, Irlanda do
Norte, Nova Zelândia, Portugal e Suécia, participaram da gravação. Em
português, todos, incluindo Greta, concluem com a mensagem: “salvem a
Amazônia”.
Crise da Saúde na pandemia faz apoio a Bolsonaro cair para 12%
Estudo: Brasil projeta ter 90 mil mortes até agosto
A Universidade de
Washington divulgou estudo que estima que o Brasil pode ter até 90 mil mortes
por Covid-19 até agosto. Alexandre Telles, médico, avaliou que a situação
brasileira atual torna o quadro possível. O Brasil tem atualmente 218.223 casos
confirmados, além de 13.993 mortes causadas pela doença. O controle da pandemia
no país tem sido marcado por conflitos desatinados do presidente Bolsonaro, que
diverge das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com o avanço da
pandemia, estudos passaram a apontar o Brasil como um
futuro epicentro da transmissão do Sars-Cov-2 no mundo. 90 mil
mortos colocará o país atrás apenas dos Estados Unidos, e a universidade avalia
que pode chegar a 147 mil óbitos, o que é possível diante
da forma como o Brasil lida com a pandemia e os riscos de
transmissão do vírus.
Bruno Gagliasso: "A ciência virou coisa de esquerdista”
Bruno Gagliasso: "A ciência virou coisa de esquerdista”
“Incrível como só tem coisa boa na esquerda", afirma o ator da Rede Globo, Bruno Gagliasso, que usou sua página nas redes sociais para comentar em tom irônico o discurso de negação da ciência e de ódio. Em meio à pandemia do novo coronavírus, a negação da ciência por setores da extrema-direita tem sido usada com o discurso de ódio a esquerda. O deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) comentou o tuíte: "Né?! Do lado de cá é solidariedade, ciência. Do lado de lá é arma, morte, terraplanismo. Assim é fácil decidir!".
Casos de Covid-19 no Brasil superam Itália em meio
a surtos na AL
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com menino
de uniforme militar, fala na manifestação em Brasília no domingo. Os casos
confirmados de Covid-19 no Brasil superaram o total na Itália e estão
aumentando no México e no Peru, enquanto a América Latina luta para conter seu
surto de coronavírus que cresce rapidamente. A Espanha anunciou que 87 pessoas
morreram lá nas 24 horas até domingo de manhã, pela primeira vez em menos de
100, em mais de dois meses é um sinal de que o vírus está sendo contido na
Europa Ocidental, enquanto continua se espalhando agressivamente na Rússia,
Índia e partes da África. A resposta do país foi prejudicada pela renúncia de
dois ministros de saúde no mês passado e pela inação do presidente Bolsonaro,
um populista de direita que continua a criticar as medidas de isolamento
implementadas pelos governos estaduais.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Miguel
Paiva – Vai ter impeachment, Maia?
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