Coronavírus e a desigualdade no Amazonas
Reino Unido libera teste de anticorpos do novo coronavírus
O sistema público de
saúde do Reino Unido aprovou um teste de anticorpos para o novo coronavírus com
precisão de 100%, nesta quinta-feira (14). Os exames de anticorpos mostram quem foi
infectado, mas ainda não é possível saber se a presença de anticorpos do novo
coronavírus implica na imunidade permanente. Um laboratório da Saúde Pública da
Inglaterra concluiu em 7 de maio
que o exame da Roche, companhia de produtos farmacêuticos com sede na Suécia,
detectou os anticorpos exatos desencadeados pelo vírus, mas as descobertas só
vieram a público na noite desta quarta-feira (13). É um exame de sangue que verifica
se o corpo já teve contato com o novo coronavírus.
Bruno
Gagliasso: Bolsonaro andando de jet-ski mata menos
O ator Bruno Gagliasso comentou a postura de Jair
Bolsonaro frente à pandemia do coronavírus e as acusações feitas por Sergio
Moro. Segundo o ator, "se ontem pra hoje ele mentiu que não falou
sobre a Polícia Federal, fez uma live com empresários pedindo que pressionem os
governadores para reabrir tudo". O ator destacou ainda que "pairam
dúvidas sobre a veracidade dos exames entregues ao STF", se referindo aos
testes de Covid e que Bolsonaro ainda "prescreveu medicação não
recomendada no mundo e derrubou o Teich". E concluiu: "De ontem pra
hoje foram mais de 800 vidas perdidas e mais e mais brasileiros sofrem nos
hospitais. Acho que prefiro o Bolsonaro andando de jet-ski. Mata menos".
EUA
alertam sobre doença vinculada à covid-19 em crianças

Brasil tem mais 844 mortes por Covid-19 e óbitos chegam a 14 mil
Bolsonaro
desatento minimiza os efeitos da pandemia, em que o Brasil já registrou até
agora 202.918 casos confirmados de coronavírus, um crescimento de 13.944 novos
casos em 24 horas. A taxa de letalidade é
de 6,9%. 2.000 óbitos estão em investigação. Ministério da Saúde, sem ministro,
divulgou que 109.446 pacientes (53,9%) estão em acompanhamento e 79.479 (39,2%)
já se recuperaram da doença. Na quarta-feira (13), a pasta contabilizava
188.974 casos da doença e 13.149 mortes.
CFM recebeu mais 2 mil denúncias de irregularidades em hospitais
O Conselho Federal de Medicina (CFM) recebeu 2.166
denúncias de irregularidade na estrutura necessária para o enfrentamento à
pandemia de Covid-19 nos vários hospitais do país, segundo dados divulgados
pelo órgão nesta quinta-feira, 14. O CFM reforça que foram cerca de 1,5 mil
profissionais que realizaram as denúncias, em 546 municípios do país. A
principal reclamação é a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
como as máscaras N95, recomendadas para evitar a contaminação das equipes de
saúde. Em seguida, há denúncias sobre a falta de exames e medicamentos, para
diagnosticar e tratar a doença.
Menos da metade dos doentes de Covid-19 na Europa tiveram febre
Estudo publicado no Journal of Internal Medicine
aponta que as dores de cabeça e a perda do olfato foram os sintomas mais
frequentes entre as vítimas de coronavírus na Europa. De acordo com a pesquisa,
ao contrário do que havia sido dito no início da epidemia, a presença de febre
foi constatada em menos da metade dos doentes. Foram avaliados mais de 1.400
pacientes. Cerca de 70% registraram dores de cabeça e perda do olfato. Outros
sintomas frequentes nos pacientes foram o nariz entupido (67,8%), tosse
(63,2%), dores musculares (62,5%), coriza (60,1%) e perda do paladar (54,2%).
Na pós-pandemia, nosso maior desafio será a favela, diz Tainá de
Paula
A arquiteta e urbanista Tainá de Paula, mestre em
Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assessora do
MTST, integrante da Comissão de Gênero do Conselho dos Arquitetos e Urbanista
(CAU-RJ), entre outras atividades. Acredita que a esquerda precisa produzir com
urgência uma agenda de saída da crise para as populações carentes fincada em
plataformas muito concretas de ação. “As pessoas vão querer respostas claras.
Desde o golpe contra Dilma não temos planejamento algum, o que significa não
ter perspectiva de desenvolvimento. Essa é a receita da economia atual. Nosso
maior desafio será a favela. Não dá mais para não ver a realidade das favelas.
As injustiças de antes da pandemia continuarão se não criarmos uma agenda
direta e específica para esses territórios”.


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