03.05.2020
Coronavírus: Fernando Haddad entrevista Miguel Nicolelis
Brasil assume 10º lugar no ranking global do coronavírus
O Brasil deve passar o Irã
no ranking dos países mais infectados - atingindo a 10ª colocação - e a
Alemanha, no ranking das mortes, ficando em 7º lugar, neste domingo, 3. O Brasil
ocupa, neste domingo, a 8ª posição no ranking de mortes por covid-19 no mundo,
algumas centenas de mortos atrás da Alemanha. A tendência, uma vez que o país
registrou mais de 300 mortes diárias nos últimos dias, em decorrência do vírus
- e no país Europeu, menos de 100 -, é que o Brasil passe a Alemanha e fique na
7ª posição.
Brasil entra em alerta máximo: 17 Estados e DF mantém
quarentena
A epidemia
se agrava no país, 17 Estados e o
Distrito Federal prorrogam a quarentena e medidas ainda mais restritivas como a ampliação do isolamento social em
maio, com o objetivo de conter o avanço dramático do coronavírus e evitar desastre
maior. São Luís terá bloqueio total (lockdown) e São Paulo bloqueio parcial. A
duração da medida está prevista para dez dias, a partir da próxima terça-feira
(5). Enquanto isso, Bolsonaro mantém a política
genocida e incentiva o fim do isolamento. Por isso, o Brasil já
registra 97,1 mil casos positivos de coronavírus e 6,7 mil mortes.
Pandemia avança: 421 novas mortes e 6.750 óbitos
Balanço do Ministério da Saúde deste sábado (2)
sobre os casos de coronavírus no Brasil mostram que a pandemia continua a
crescer. O país registra 6.750 mortes neste sábado, sendo que na sexta-feira
(1º de Maio) eram 6.329. Isso representa que 421 mortes registradas em 24
horas. No total, 96.559 casos de contaminação foram confirmados. Na sexta, eram
91.598. Em 24 horas, foram 4.970 novos casos confirmados. Somente em São Paulo,
epicentro da pandemia no país, são 31.174 casos e 2.586 mortes. O Rio de
Janeiro tem mais de 10.000 pessoas infectadas, registrando 10.546 casos e 971
mortes.
Mais de 40 mil pacientes foram recuperados
Levantamento apresentado pelo Ministério da Saúde
neste sábado (2), mostra que 40.937 pessoas são consideradas recuperadas da
Covid-19 no país. O número representa 42,4% do total de 96.559 pacientes
diagnosticados com a doença até agora. Ainda de acordo com o ministério, 48.872
(50,6%) casos estão em acompanhamento no momento, e 6.750 (7%) faleceram em
decorrência da infecção provocada pelo coronavírus, sendo que 1.330 óbitos
ainda estão sendo investigados por suspeita de serem provocadas pelo
coronavírus.
Itália tem
queda acentuada de mortes por Covid-19
A Itália
registrou 174 mortes devido à pandemia de Covid-19 no domingo, contra as 474 do
dia anterior, no menor número reportado de fatalidades em um dia desde 10 de
março. O número diário de casos também caiu fortemente, de 1.900 para 1.389, no
sábado. Nas semanas mais recentes da epidemia que começou em 21 de fevereiro na
Itália, a contagem de mortos diária tende a cair nos domingos e aumentar no dia
seguinte. Não obstante, os dados mais recentes ainda oferecem um encorajamento
para o país, que se prepara para afrouxar gradualmente seu lockdown de oito
semanas - o mais longo da Europa - a partir de segunda-feira. O aumento das
mortes diárias na Itália no sábado, que rompeu uma tendência gradual de queda,
parece ter ocorrido devido a um acréscimo de centenas de mortos na região da
Lombardia em abril, que não havia sido registrado anteriormente.
Médicos de Boris Johnson se prepararam para anunciar sua morte
Boris Johnson declarou
que seus médicos se prepararam para um cenário "estilo morte de
Stalin", para anunciar sua hipotética morte quando ele estava
hospitalizado por covid-19. As revelações de Johnson foram feitas durante uma
entrevista em que falou sobre os momentos
difíceis durante a doença, Johnson afirmou que "litros e mais
litros" de oxigênio foram lhe dados enquanto estava no hospital São Thomas,
em abril. "Eu não estava em uma forma particularmente brilhante e tinha
consciência de que havia planos de contingência. Os médicos tinham todos os
tipos de arranjos sobre o que fazer se as coisas dessem erradas".
Por que nenhuma vacina conseguirá parar o coronavírus
OMS registrou 102
laboratórios no mundo desenvolvendo vacinas contra o novo coronavírus. Contudo,
mesmo que várias se revelem eficazes, pode não ser suficiente para erradicar o
vírus, uma vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2. Seth Berkley, epidemiologista, alerta em
artigo no New York Times, que a existência de uma vacina, mesmo eficaz, pode
não ser suficiente para deter a pandemia. Eficaz se for global e acessível. De
fato, mesmo que uma vacina
se mostre eficaz e comece a ser distribuída, é preciso
assegurar a igualdade de acesso à mesma, defendeu Berkley. Ele teme que um
cenário semelhante possa se repetir com a pandemia
do coronavírus, que já ceifou a vida a mais de 230.000 pessoas em
todo o mundo.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
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