sábado, 2 de maio de 2020

NOTÍCIAS CORONAVIRUS 36

02.05.2020


Bolsonaro turbinou o mortícínio


 


Brasil será novo epicentro da pandemia, afirma imprensa

Reportagem da Agence France Presse (AFP), distribuída pela imprensa internacional, está tendo intensa repercussão. Indica que “o Brasil parece condenado a se tornar o próximo epicentro da crise planetária do coronavírus”, ao registrar “uma velocidade galopante” na propagação de novos casos. Entre pontos apontados pela reportagem estão o sistema de saúde precário e as medidas de isolamento social pouco seguidas. "A questão não é saber se o Brasil será um dia o principal foco de contaminações no mundo: já é esse o caso", explicou Domingos Alves, do Laboratório de Informações sobre a Saúde da Universidade de São Paulo (USP).



Registros oficiais não têm confiabilidade, diz mídia internacional
O número de infectados no Brasil é 16 vezes maior que o número oficial e, deve estar perto 1,3 milhões de pessoas, mas isso não é confirmado justamente pela falta de testagem massiva para a covid-19, por decisão do Planalto. Le Monde aponta a impossibilidade do número de mortos ser o que é divulgado pelo Ministério da Saúde. A equação incompatível entre os dados oficiais de vítimas e o aumento do número de enterros em cidades como São Paulo, Manaus e Fortaleza, que se obrigam a abrir covas para sepultar mortos por causa da doença. Observatório Covid-19 BR informou ao Le Monde que em meados de abril, "o Brasil  contabilizou 3.364 mortes à Covid-19, mas também 5.283 mortes por SRAS 'não-especificadas' ou 'em curso de investigação'", e ressalta que "não dá para contar com Bolsonaro, que continua a negar a gravidade da pandemia".

Anvisa acompanha remédio contra coronavírus dos EUA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai acompanhar os estudos do medicamento remdesivir, que será testado em pacientes nos EUA. A agência reguladora afirmou que está em contato com a fabricante do medicamento no exterior - a empresa Gilead - para que possa ter acesso aos resultados da experiência. O presidente Donald Trump disse na sexta-feira, 1º, que a empresa recebeu uma autorização emergencial da agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA (FDA) para o uso de remdesivir.

Anvisa acompanha teste de remdesivir nos EUA e avalia importação

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai acompanhar os estudos do medicamento remdesivir, que será testado em pacientes nos Estados Unidos. Por meio de nota, a agência reguladora declarou que está em contato com a fabricante do remdesivir no exterior, a empresa Gilead, para que possa ter acesso aos resultados da experiência.

EUA autorizam uso de Remdesivir nos pacientes com Covid-19

A Administração de Drogas e Remédios (FDA) dos Estados Unidos autorizou a farmacêutica Gilead a utilizar o medicamento Remdesivir no tratamento de pacientes com a Covid-19. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump na tarde desta sexta-feira (1º). A autorização vale para uso emergencial. A FDA afirmou que é "razoável" acreditar que os benefícios do medicamento superar os riscos para o tratamento de pacientes hospitalizados com casos graves de Covid-19. 

Brasil ultrapassa marca de 90 mil casos, mortos superam 6 mil

O número de casos de coronavírus registrou avanço de 6.209 em 24 horas, que eleva o total de infecções para 91.589, informou o Ministério da Saúde. Já a contagem de mortes em decorrência da Covid-19, avançou em 428 atingindo 6.329, de acordo com a pasta. Na véspera, o país contabilizou novo recorde diário em casos de novo coronavírus, com 7.218 notificações, alcançando 85.380 registros de infecção pela doença, e um total de 5.901 mortes. São Paulo é o estado mais afetado pela doença, com 30.374 casos e 2.511 óbitos. Na sequência, o Rio de Janeiro tem 10.166 casos e 921 óbitos, o Ceará tem 7.879 casos e 505 óbitos, e Pernambuco, 7.334 casos e 603 óbitos.

OMS nas investigações da China sobre as origens da Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a China está investigando as origens do novo coronavírus registrado em Wuhan, mas foi impedida de participar da investigação. Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, declarou que a organização "gostaria de trabalhar" a "convite do governo chinês" nas "origens animais" do novo coronavírus. O representante da OMS na China, Gauden Galea, revelou estar ciente de que "alguma investigação nacional estava acontecendo", mas que ainda não havia sido convidado. Galea revelou que as "origens do vírus são muito importantes" e precisam ser estudadas para "impedir uma recorrência". Pequim não respondeu às críticas da ONU sobre a investigação chinesa e defendeu a OMS quando os EUA atacaram a organização com um suposto fracasso em alertar o mundo sobre o novo coronavírus. 

Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo


Miguel Paiva – presidente as mortes


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