Bolsonaro turbinou o mortícínio
Brasil
será novo epicentro da pandemia, afirma imprensa
Reportagem da Agence France Presse (AFP), distribuída
pela imprensa internacional, está tendo intensa repercussão. Indica que “o
Brasil parece condenado a se tornar o próximo epicentro da crise planetária do
coronavírus”, ao registrar “uma velocidade galopante” na propagação de novos
casos. Entre pontos apontados pela reportagem estão o sistema de saúde precário
e as medidas de isolamento social pouco seguidas. "A questão não é saber
se o Brasil será um dia o principal foco de contaminações no mundo: já é esse o
caso", explicou Domingos Alves, do Laboratório de Informações sobre a
Saúde da Universidade de São Paulo (USP).
O número de infectados no Brasil é 16 vezes maior que
o número oficial e, deve estar perto 1,3 milhões de pessoas, mas isso não é
confirmado justamente pela falta de testagem massiva para a covid-19, por decisão
do Planalto. Le Monde aponta a impossibilidade do número de mortos ser o que é
divulgado pelo Ministério da Saúde. A equação incompatível entre os dados
oficiais de vítimas e o aumento do número de enterros em cidades como São Paulo,
Manaus e Fortaleza, que se obrigam a abrir covas para sepultar mortos por causa
da doença. Observatório Covid-19 BR informou ao Le Monde que em meados de
abril, "o Brasil contabilizou 3.364
mortes à Covid-19, mas também 5.283 mortes por SRAS 'não-especificadas' ou 'em
curso de investigação'", e ressalta que "não dá para contar com Bolsonaro,
que continua a negar a gravidade da pandemia".
Anvisa acompanha
remédio contra coronavírus dos EUA
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai acompanhar
os estudos do medicamento remdesivir, que será testado em pacientes nos EUA.
A agência reguladora afirmou que está em contato com
a fabricante do medicamento no exterior - a empresa Gilead - para que possa ter
acesso aos resultados da experiência. O presidente Donald Trump disse na
sexta-feira, 1º, que a empresa recebeu uma autorização emergencial da agência
reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA (FDA) para o uso de remdesivir.
Anvisa acompanha teste de remdesivir nos EUA e avalia importação
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai
acompanhar os estudos do medicamento remdesivir, que será testado em pacientes
nos Estados Unidos. Por meio de nota, a agência reguladora declarou que está em contato com
a fabricante do remdesivir no exterior, a empresa Gilead, para que possa ter
acesso aos resultados da experiência.
EUA autorizam uso de Remdesivir nos pacientes com Covid-19
A Administração de
Drogas e Remédios (FDA) dos Estados Unidos autorizou a farmacêutica Gilead a
utilizar o medicamento Remdesivir no tratamento de pacientes com a Covid-19. O
anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump na tarde desta sexta-feira (1º).
A autorização vale para uso emergencial. A FDA afirmou que é
"razoável" acreditar que os benefícios do medicamento superar os
riscos para o tratamento de pacientes hospitalizados com casos graves de
Covid-19.
Brasil ultrapassa marca de 90 mil casos, mortos superam 6 mil
O número de casos de coronavírus registrou avanço
de 6.209 em 24 horas, que eleva o total de infecções para 91.589, informou o
Ministério da Saúde. Já a contagem de mortes em decorrência da Covid-19, avançou
em 428 atingindo 6.329, de acordo com a pasta. Na véspera, o país contabilizou
novo recorde diário em casos de novo coronavírus, com 7.218 notificações,
alcançando 85.380 registros de infecção pela doença, e um total de 5.901
mortes. São Paulo é o estado mais afetado pela doença, com 30.374 casos e 2.511
óbitos. Na sequência, o Rio de Janeiro tem 10.166 casos e 921 óbitos, o Ceará tem
7.879 casos e 505 óbitos, e Pernambuco, 7.334 casos e 603 óbitos.
OMS nas investigações da China sobre as origens da Covid-19
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) disse que a China está investigando as origens do novo
coronavírus registrado em Wuhan, mas foi impedida de participar da
investigação. Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, declarou que a organização
"gostaria de trabalhar" a "convite do governo chinês" nas
"origens animais" do novo coronavírus. O representante da OMS na
China, Gauden Galea, revelou estar ciente de que "alguma investigação
nacional estava acontecendo", mas que ainda não havia sido convidado. Galea
revelou que as "origens do vírus são muito importantes" e precisam
ser estudadas para "impedir uma recorrência". Pequim não respondeu às
críticas da ONU sobre a investigação chinesa e defendeu a OMS quando os
EUA atacaram a organização com um suposto fracasso em alertar o
mundo sobre o novo coronavírus.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Miguel Paiva – presidente as mortes
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