Pandemia e governo Bolsonaro sem Moro
Brasil tem
mais de 102 mil casos confirmados e 7 mil mortes
As secretarias
estaduais de saúde divulgaram na manhã desta segunda-feira (4) mais de 102 mil
casos confirmados da Covid-19 com 7 mil mortes provocadas pela doença no
Brasil. O Distrito Federal realizou 31,2 mil testes. Alguns estados também
divulgaram seus números, como: São Paulo (35,6 mil); Ceará (27 mil); Bahia
(19,6 mil); Paraná (17 mil); Goiás (10 mil); Espirito Santo (14 mil); Santa
Catarina (11 mil); Maranhão (8,7 mil); Pernambuco (8 mil); e Rio Grande do
Norte (6,8 mil). No estado de Pernambuco, 98% dos leitos de UTI estão
ocupados. Outras unidades também registraram taxas de ocupação que superam 90%,
como: Rio de Janeiro (92%) e Ceará (90%).
Avaliação de Bolsonaro cai
abaixo dos 30% pela primeira vez
Governo Bolsonaro registra seus piores níveis de
avaliação junto ao eleitorado, afirma a pesquisa XP/Ipespe, realizada entre 28
e 30 de abril. Participação de Bolsonaro
em manifestações favoráveis à intervenção militar e ao fechamento do Congresso
Nacional e do Supremo Tribunal Federal, recuaram para modestos 27% que avaliava
sua administração como ótima ou boa, e corresponde a queda de 4 pontos
percentuais em relação à semana anterior. No mesmo período, subiu de 42% para
49% o grupo dos eleitores que avaliam o governo como ruim ou péssimo, e quem vê
a gestão como regular soma 24% da população. Agora, 46% esperam uma gestão ruim
ou péssima, salto de 8 pontos percentuais em uma semana, e os 30% estão
otimistas. Já é a quarta vez seguida em que as expectativas negativas superam
numericamente as positivas, mas a primeira em que essa diferença supera a
margem máxima de erro, de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Decadência é percebida pelo desgaste da imagem
O resultado retrata a expressiva deterioração da
imagem do governo ao eleitorado. Se há exato um ano, 47% tinham expectativa do mandato
ótimo ou bom, os 31% do restante se tornou gestão ruim ou péssima. A crise
explode com a demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança
Pública, nos 16 meses em que encobria crimes e apagava rastros dos filhos 01,
02 e 03, tomou as estruturas de governo, conflitos com militares, previdência,
fake News e falta de gestão – focada apenas na destruição das conquistas – o governo
descarado sucumbiu à figura de Luiz Henrique Mandetta, do Ministério da Saúde, que
ofuscou o presidente, expôs conflitos, retardou o atendimento, mantendo o
discurso contra isolamento na pandemia, coroando o desastre com 102 mil casos e 7 mil mortes, o caos.
‘Lockdown’ pode ser necessário por rede ‘desestruturada’
do SUS
O Brasil tem mais de 100 mil casos confirmados
de Covid-19 e 7.288 mortes causadas pela enfermidade. Apenas no
Estado do Rio de Janeiro, são 11.721 casos confirmados e 1.065 mortes. O lockdown é um bloqueio total,
mais restritivo do que as medidas de distanciamento social. Essa ferramenta foi
utilizada para conter a pandemia, e a partir de terça-feira (5), irá
proibir a entrada e saída de veículos, com exceção de caminhões,
ambulâncias, atividades de segurança e transporte de pessoas, buscando
atendimento no Maranhão. Todos os comércios não essenciais deverão ser fechados
e o uso de mascará será obrigatório, entre outras medidas.
Le Monde: pandemia pode pôr fim a liderança mundial
dos EUA
A
crise sanitária tem mudado profundamente a relação entre as grandes potências.
Depois da pandemia, a liderança dos EUA no mundo está em risco. Editorial do Le
Monde de 30 de abril, enfocou o cenário mundial que será desenhado depois de
debelada a pandemia do novo coronavírus.
Entre outras perspectivas, a liderança dos Estados Unidos está alerta para o
fato da Europa necessitar de começar a sua reconstrução. A crise pandêmica está
mudando profundamente a relação entre as grandes potências, sem que os EUA sigam exercendo o papel que haviam atribuído a si mesmos no século XX, o de liderança
mundial.
Mundo: em duas semanas, Brasil é o 4º com maior número de casos
Alerta global em
relação ao Brasil mostra dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da
Europa, deste domingo (3), que indicam o país já é o quarto com maior número de
casos registrados por covid-19 nos últimos 14 dias. Ao mesmo tempo, a OMS
indicou que o Brasil já registrou o quarto maior número de mortes no mundo em
24 horas nos oito estados que seguem orientação do governo em crise, considerando
números do fim de semana. Conduta de Bolsonaro expõe população ao
genocídio, ameaçando países vizinhos, é alvo de programas de TV no exterior,
artigos nos principais jornais do mundo e duro questionamento por parte de
especialistas e pela própria ONU. Números da agência oficial da União Europeia
confirma o temor. Em 14 dias, foram 59,9 mil novos casos confirmados no Brasil.
No total, o país registrava 96,5 mil.
Brasil tem
6.329 mortes e 91.589 casos confirmados por coronavírus
Ministério da Saúde informa
que o país tem 91.589 casos confirmados da Covid-19 e 6.329 mortes. Nas últimas
24 horas, foram identificadas mais 6.209 pessoas infectadas pelo vírus. O
aumento de casos e mortes foi de 7% cada. A taxa de letalidade da doença é de
6,9%. Brasil já ultrapassou o Irã – um dos primeiros a viver o surto da
doença – na quantidade de vítimas fatais. De acordo com o Centro de Pesquisas
do Coronavírus, no país persa morreram 6.091 pessoas e 95.646 foram infectadas. São
Paulo é estado mais afetado pela epidemia, com 30.374 casos e 2.511 mortes, seguido
do Rio de Janeiro, com 10.166 casos e 921 óbitos; Ceará, com 7.789 casos e 505
mortes; Pernambuco, com 7.334 casos e 603 vítimas fatais; e Amazonas, com 5.723
casos e 476 mortes.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Miguel
Paiva – Aqui mando eu
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