sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A poesia (já) morta

Cristiano Alves Barros

É, o meu poema
Já nasceu morto,

E somente um leitor
Capaz de lê-lo assim
Pode então revivê-lo.

Eu - enquanto poetador
Permaneço num estado
Que difere noutro viver,

Escrevo demasiadamente
Mas vivenciar que é bom
Nada vezes nada, afinal...

Tudo acaba
Até mesmo
Um poema
Como esse.




Nenhum comentário: