20.07.2020
Fake
news da pedofilia em pleno genocídio é baixeza moral grotesca
Com quase 80 mil mortes, Brasil
tem 2.100.112 infectados com a Covid-19
O número de infectados
com a Covid-19 atingiu 2.100.112 e 79.535 mortes no Brasil, segundo dados do
boletim do consórcio de veículos de imprensa divulgado às 8h desta manhã de
segunda-feira (20).
O balanço mais recente de domingo (19) apontou 2.099.896 casos confirmados e
79.533 mortes no país. Com 716 vítimas fatais registradas em 24 horas, a média de óbitos
calculada para os últimos sete dias é de 1.055, acrescenta a
reportagem.
O registro foi apurado por um consórcio com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.
OMS registra 237.743 casos de
covid-19 em 24 h., recorde do Brasil e EUA
Brasil, EUA, África do Sul e Índia fazem pandemia se acelerar no mundo. A OMS divulgou o dado de mais um recorde de novos casos em 24 horas: 237.743.
A reportagem
destaca que “ao mesmo tempo em que a OMS registrou o recorde diário,
uma contagem da agência de notícias Reuters apontou uma outra marca que mostra
o avanço da pandemia. A agência afirma que, pela 1ª vez, o balanço global teve
o acréscimo de 1 milhão de casos em um período de 100 horas, o equivalente a
aproximadamente 4 dias”.
A matéria ainda acrescenta que “no cenário diário apontado pela OMS, os maiores aumentos no número de contaminações foram registrados nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Índia, que tornou-se o 3º país a registrar mais de 1 milhão de casos de contaminação”.
Dossiê: Brasil de Bolsonaro tem um
Maracanã de mortos pela covid-19
Mortos pela covid-19: 79.488. Maracanã lotado:
78.838. A insensatez do presidente Jair Bolsonaro, seguida por muitos
governadores e prefeitos, leva a um genocídio sem precedentes. Neste sábado
(18), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou também o
total de 2.098.389. de casos oficiais de doentes pelo novo coronavírus. Não são
só números, são pessoas, histórias, famílias destruídas. Quem não tem
capacidade para salvar vidas jamais salvará nenhuma economia. Basta! Ou como
gritaram as redes sociais: #Deu! O vírus da necropolítica: Bolsonaro contagiou
até governadores que disfarçaram oposição.
Entre os Inumeráveis, o que fica é sempre o mais
simples
A imagem de abertura deste dossiê foi inspirada em
capa do jornal Estado de Minas de 3 de julho, quando o total de óbitos pela
covid-19 (61.990) superou a lotação do Estádio do Mineirão – em 16 dias de lá
para cá foram mais de mil mortes por dia.
A covid-19 em números: uma comparação de letalidade
O Brasil chega a 78 mil mortos de covid-19. Um
Maracanã de mortos. São 300 vezes o número de vítimas do rompimento de barragem
em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019. Na ocasião, foram 259 mortos e 11
desaparecidos.
O número de mortos pela covid-19 ainda supera,
largamente, o desastre natural que mais deixou vítimas na história: as chuvas e
deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro, com 917 mortos e 345
desaparecidos.
Os números da covid-19 também são significativamente
maiores do que as demais causas de mortes naturais. Em todo o ano de 2019, o
Brasil registrou 1.109 mortes por gripe comum (influenza), sendo 787 por H1N1.
Jair Bolsonaro chamou esse vírus de “gripezinha”, que não mataria mais que
chamada gripe suína.
No auge da pandemia de H1N1, entre os anos de 2009
e 2010, o Brasil registrou 105.054 casos e 2.098 mortos. A covid-19 superou o
número de mortos nos dois anos de maior disseminação da H1N1, em 31 dias.
Agência Brasil
A pandemia de covid-19 segue sem controle no Brasil,
epicentro da pandemia. Número de mortes “se estabiliza”, em patamares acima do
milhar diariamente
Outra doença que, no início da pandemia, os
negacionistas apontavam como mais letal é a dengue. Entretanto, o novo
coronavírus se mostrou muito mais letal. Em 2019, a dengue deixou 754 mortos em
todo o país. No pior ano da história em relação às mortes pela doença, 2015,
foram 986 mortos.
O mesmo em relação aos acidentes de trânsito, que
matam muito no Brasil. Em 2019, morreram, em média, 111 pessoas por dia,
vítimas de acidentes no trânsito. Foram 40.721 vidas perdidas naquele ano. Em
apenas quatro meses, a covid-19 já deixou quase o dobro de mortos.
As doenças cardiovasculares são, historicamente, as
maiores causas de mortes no Brasil. São mais de 1.100 mortes por dia, 46 por
hora. Há duas semanas o Brasil é o país em que mais pessoas morrem de covid-19.
A doença supera, neste período, os mortos por infarto e AVC. A média diária de
mortos se mantém acima de 1.100 há mais de um mês.
O Brasil de Bolsonaro e o mundo frente à covid-19
No contexto internacional, o Brasil carrega uma
série de indicadores da vergonha. É um dos países que menos testa no mundo.
Enquanto os Estados Unidos, local mais afetado pelo vírus, testa em média 118
pessoas para cada positivo, essa proporção não chega a quatro testes para um
positivo no Brasil. Confira alguns desses dados vergonhosos:
O primeiro estudo em grande escala sobre a
realidade da pandemia foi divulgado na última semana pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz). Analisando as mortes excedentes por causas naturais em quatro
cidades – São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus –, foi notado um
excedente de 22 mil mortes. Analistas da instituição apontam que, de forma
conservadora, as mortes pela covid-19 podem girar na casa dos 110 mil.
Sozinho, o Brasil tem mais do que o dobro de mortos
de todos os países da América do Sul somados. Enquanto o grupo de 11 países
soma 36.494 mortos, o Brasil supera os 78 mil. Isso desconsiderando a
subnotificação.
Fernando Crispim/Amazonia Real
Com a realidade da subnotificação, ainda não existe
consenso científico de quando a situação deve melhorar no Brasil
Enquanto o Brasil não fez nenhum tipo de rastreio
de contágios, além de testar muito pouco, os governos, de forma geral, mal
adotaram medidas de proteção sanitária. Agora, o país colhe os resultados.
Enquanto isso, não faltam bons exemplos em meio à pandemia.
É possível citar países latinos, como a Argentina,
Cuba e o Uruguai. A Argentina promoveu quarentenas intensas, e soma 2.112
mortos. Já o Uruguai e Cuba fizeram um intenso trabalho de rastreio dos
contágios, analisando de forma setorizada e eficiente a disseminação do vírus.
O resultado: Uruguai, 31 mortos, Cuba, 87.
Existem outros bons exemplos onde a responsabilidade
do poder público e da sociedade resultaram em menos mortes e rápida reabertura
da economia. Países liderados por mulheres se destacam no sucesso da gestão
pública no combate à covid-19. Nova Zelândia (22 mortes), Alemanha (9.087),
Taiwan (7 mortes) e Noruega (254) são exemplos. Estes países realizaram testes
em massa e quarentenas rígidas para frear a doença. Outro ponto em comum entre
essas nações é o forte sistema de assistência social, que promoveu cuidados com
a população, protegendo vidas e economias.
Quando não se manifestou para ridicularizar a
pandemia e os mortos, Bolsonaro disse se espelhar na Suécia (5.619 mortos). O
país nórdico, no início da pandemia, resolveu não promover isolamento social. A
ideia era imunizar a população por meio do amplo contágio. O resultado foi
avassalador. O país teve um número elevado de mortes, e o ministro da Saúde
teve de se desculpar pela condução desastrosa. Se o Brasil tivesse a mesma taxa
de mortalidade sueca, já teríamos passado de 120 mil mortos.
Outro país com a condução desastrosa da pandemia é
os Estados Unidos, de Donald Trump, aquele que diz que não se importa e modelo
de necropolítica de Bolsonaro. Por lá, já morreram mais de 140 mil pessoas,
mais do que o dobro de baixas oficiais de norte-americanos durante a Guerra do
Vietnã.
Rechaço internacional
Trump e Bolsonaro desacreditaram da ciência e do
novo coronavírus. Entretanto, o seguidor fiel latino-americano conseguiu
arrancar críticas até mesmo do norte-americano. Por mais incompetente e frouxa
tenha sido a reação dos Estados Unidos, o Brasil conseguiu superar. “O Brasil
está enfrentando um grande problema, mas não testa como nós”, disse Trump. As
críticas internacionais não param aí.
Bolsonaro foi o único presidente do mundo a demitir
dois ministros da Saúde em meio à maior crise sanitária dos últimos 100 anos.
Demitiu Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. O primeiro, por defender a
importância do isolamento social; o segundo, por não aceitar recomendar
cloroquina de forma indiscriminada.
Bolsonaro também encontra críticas em órgãos
internacionais de Saúde. Em maio, o governo tentou censurar dados da covid-19,
o que provocou reações, inclusive da Johns Hopkins, maior entidade de estudo em
epidemiologia dos Estados Unidos.
A Organização Mundial da Saúde também virou
desafeto de Bolsonaro. O brasileiro insiste em receitar um remédio, a
hidroxicloroquina, como “milagroso” contra a covid-19. Entretanto, uma série de
estudos reconhecidos pela OMS mostram que o medicamento não tem eficácia no combate
ao vírus. Ao contrário, tem efeitos colaterais graves no sistema
cardiovascular.
Reprodução
Abertura de covas emergencial no cemitério da Vila
Formosa, em São Paulo, o maior da América Latina
“No Brasil, é o vírus que está no controle até
agora”, disse o diretor de emergências da OMS, Michel Ryan. A entidade
reconhece que o número de mortos parou de crescer de forma veloz no país, mas a
manutenção das mortes acima da casa do milhar diariamente preocupa. “Não há
maneiras de garantir que a queda vai ocorrer por si”, disse, sobre a falta de
ações dos governos contra o vírus.
Os Estados Unidos fecharam fronteiras com o Brasil
por conta da gravidade da crise. Enquanto isso, países vizinhos, como a
Argentina, temem as fronteiras terrestres. Bolsonaro é criticado frequentemente
pela imprensa local, que teme que a irresponsabilidade brasileira possa
prejudicar cidades fronteiriças entre as nações latinoamericanas.
O mundo soma cerca de 14 milhões de infectados, com quase 600 mil mortos. No entanto, países que tiveram grande números de mortos hoje têm curvas da pandemia em clara queda, ao contrário do Brasil.
Vacina chinesa chega ao Brasil
para testes contra a Covid-19
A vacina da empresa
chinesa Sinovac Biotech, que será testada pelo Instituto Butantan, chegou ao
Brasil na madrugada desta segunda-feira (20). O carregamento da segunda fórmula testada
oficialmente em solo brasileiro foi trazido por um voo de
Frankfurt, na Alemanha, que aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
As vacinas devem chegar ao Butantan ainda na quinta-feira (23). Na primeira etapa de testes, que já foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), serão vacinados profissionais de Saúde dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, acrescenta a reportagem.
Corbyn apoia ‘reféns da
necropolítica de Bolsonaro’
Jeremy Corbyn, Membro do Parlamento do Reino Unido,
postou um vídeo em suas redes sociais neste domingo (19) denunciando a necropolítica
de Bolsonaro e o golpe contra o povo brasileiro.
"O presidente de extrema direita do Brasil,
Bolsonaro, considerou a Covid19 como "um pouco de gripe",
recusando-se imprudentemente a colocar as pessoas e sua saúde em primeiro
lugar. Agora o Brasil tem mais de 2 milhões de casos. Junte-se a mim em
solidariedade com o povo do Brasil em sua luta contra ele", disse o
parlamentar.
Brazil’s far-right President Bolsonaro
dismissed #Covid19 as “a little flu”, recklessly
refusing to put people and their health first.
Now Brazil has over 2 million cases.
Join me in solidarity with the people of Brazil in their struggle against him
at BRAZIL SOLIDARITY brazilsolidarity.eaction.online/supportbrazili…
Com isolamento social, Cuba não
registra transmissão local de Covid-19
Pela primeira vez em 130 dias, Cuba anunciou neste
domingo que não havia novos casos domésticos de Covid-19, à medida que a maior
parte do país passou para a fase final visando a retomada de atividades, com
uso de máscaras e distanciamento social.
Francisco Duran, chefe de epidemiologia do
Ministério da Saúde Pública, que atualizou o país diariamente sobre a pandemia,
tirou a máscara durante a transmissão nacional para dar as boas notícias.
Duran, no sábado, fez o mesmo, relatando apenas um
único caso doméstico em Havana.
Apenas alguns casos de Covid-19 foram relatados em
Cuba na última semana, todos em Havana.
A maior parte da ilha do Caribe, lar de 11,2
milhões de habitantes, está livre da doença há mais de um mês.
"Eu sempre digo para você ficar seguro em
casa, mas eu sei que muitos hoje vão à praia", disse Duran, sorrindo,
antes lembrando a população sobre o distanciamento social.
Os 2,2 milhões de habitantes da capital permanecem
na primeira fase de três estágios de reabertura, na qual eles podem usar
transporte público e privado, ir à praia e outros centros de recreação e
desfrutar de uma viagem à beira-mar, bem a tempo para as férias de verão.
O distanciamento social e o uso de máscaras
permanecem obrigatórios na maioria das circunstâncias.
O país abriu um grupo de resorts para turismo
internacional. A fase três amplia viagens internacionais, dependendo do risco.
O país comunista recebeu altas notas pela forma de
informar sobre a pandemia.
O sistema de saúde comunitário robusto e gratuito de Cuba permitiu manter o número de infecções abaixo de 2.500, com 87 mortes.
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Renato Aroeira – o núcleo duro do empreendedorismo famigliar
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