27.05.2020
Bolsonaro cada dia mais isolado no Brasil e no mundo: e a oposição?
Brasil tem menos de 10% de testes de Covid-19 no Ministério da Saúde
Os laboratórios oficiais do governo realizaram apenas 9,6% dos 4,7 milhões de testes moleculares da Covid-19 entregues ao Ministério
da Saúde (MS), dos 14 milhões de kits do governo, refletindo a dificuldade do
Brasil em ampliar a testagem em grande escala, com a doença avançando no país. De
acordo com o MS, os laboratórios públicos oficiais realizaram 460.102 testes
moleculares (RT-PCR) da Covid-19, até esta terça-feira, de um total de 24
milhões de testes prometidos ao governo para o ano diante da pandemia do novo
coronavírus. Comparando, até 11 de maio tinham sido processados 337.595 exames
de Covid-19 nos laboratórios. Questionado, o ministério não informou nesta
terça-feira quantos testes realizados estão atualmente aguardando análise. Somando
os testes realizados nos cinco maiores laboratórios privados de análises
clínicas do país, o Brasil tem no total 871.839 exames de Covid-19 realizados,
informou o ministério em documento sobre a situação epidemiológica da Covid-19
no Brasil.
Cuba combate duas pandemias: o coronavírus e o bloqueio dos EUA

Brasil tem quase 395 mil casos confirmados e 24,6 mil mortes

Brasil atinge recorde de 16,6 mil enfermeiros infectados e 150 mortes
O número de casos de
profissionais de enfermagem infectados com o novo coronavírus que atuam na
linha de frente chegou a 16.660, com 150 mortes, na segunda-feira (25),
atingindo um recorde mundial. O grupo de especialistas que presta assessoria ao
Ministério da Saúde em meio à pandemia encaminhou à pasta um alerta. Os membros
do grupo, que são infectologistas da USP, Unifesp e Fiocruz, entre outras,
dizem que, “apesar do recente distanciamento do Ministério da Saúde das
recomendações do grupo de especialistas”, pretendem alertar de que “o impacto
da pandemia nos profissionais” pode tornar os serviços de saúde em “epicentros
de surtos locais”, acrescenta a matéria.
75% dos moradores de favelas não procuram atendimento médico
Pesquisa feita pela
organização Viva Rio mostrou que 75,5% das pessoas com covid-19 nas favelas não
procuram atendimento médico e que metade conhece alguém que morreu da doença. 10%
das mortes ocorreram dentro de casa, sem assistência médica. O levantamento
integra a iniciativa SOS
Favela – Rede Solidária contra o coronavírus, com cadastro
de 32.037 famílias em 332 comunidades de 29 municípios do Rio de Janeiro,
aplicado entre 9 e 16 de maio. As famílias cadastradas foram convidadas a
participar da pesquisa e 3.542 responderam sobre o impacto da covid-19. Dados mostram
que 8,8% dos domicílios das favelas têm pessoa infectada e que 4,2% disseram
não estar infectados, mas convivem com a doença. Dos respondentes à pesquisa,
3,2% informaram ter diagnóstico positivo para covid-19, variando de 4,5%, na
capital, a 0,4%, no interior. Com a alta taxa de contágio do novo coronavírus e
a dificuldade de isolamento dos moradores, a organização estima o número de
pessoas com covid-19 nas comunidades pode chegar a 150 mil. Pesquisa indica
também que pessoas contaminadas são as que precisam sair de casa para
trabalhar, já que 87,9% tem entre 25 e 59 anos de idade.
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