Brasil e Desafios #FiqueEmCasa
Em 24 horas, Brasil registra 11% das infecções e 16% das mortes
Um a cada nove contaminados pelo coronavírus no
mundo, em 24 horas, foi infectado no Brasil, segundo dados publicados na
segunda-feira, 11. No total, no mundo foram 88,8 mil novos infectados, dentre
os quais 10,6 mil no Brasil. Os dados colocam o país como terceiro maior local
de contaminação diária. Na liderança estão os EUA, com 25 mil novos
contaminados em 24 horas, seguido pela Rússia, com 11 mil. Os três países
juntos representam metade de todos os novos casos diários. No Brasil, as
mortes ainda são 16% de todos os óbitos no mundo em 24 horas. Foram 730 casos
de 4,5 mil pessoas que morreram no período. Isso o coloca na segunda posição.
Os EUA continuam na frente, com 1,5 mil casos.
OMS: preocupada com séria cegueira de governos por isolamento
social
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz estar
preocupada com a “séria cegueira” dos governos que não tomam medidas contra o
isolamento social, disse o diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde,
Michael Ryan, nesta segunda-feira, 11. Entre os dez países com maior
número de mortes pelo vírus, o Brasil e os EUA são os únicos que não adotaram
restrições em nível nacional e também os únicos com taxa de contágio acima de
1, segundo estudo do Imperial College de Londres. O dado indica que a pandemia
está “fora do controle”.
OMS e a séria cegueira de países que não adotam restrições
Michael Ryan, diretor-executivo da Organização
Mundial de Saúde, afirmou que a instituição está preocupada com a "séria
cegueira" de governos que permitem aglomerações de pessoas e não adotam
medidas contra o coronavírus. De acordo com o Imperial College, entre os dez
países com maior número de mortes por coronavírus no mundo, Brasil e Estados
Unidos são os únicos que não adotaram restrições em nível nacional e com taxa
de contágio acima de 1. Os EUA lideram o ranking das nações que têm as maiores
quantidades de confirmações. A Espanha fica em segundo lugar e o Brasil ocupa a
oitava posição. Nu mundo são 4,3 milhões de casos e 285 mil mortes. Ryan chamou
de erro grave a crença de que a maioria das pessoas não mostra sintomas e que
"o vírus vai passar sozinho". "Deixar mais gente ter contato com
a doença é cálculo muito perigoso. Os países precisam fazer tudo para proteger
a saúde e a economia ao mesmo tempo".
Coronavírus é encontrado em sêmen e levanta suspeitas de transmissão

Hospitais particulares estão no limite nos estados mais afetados

Primeiro dia de bloqueio total com punição tem 60 multas aplicadas

Imunidade de rebanho é genocídio, diz médico
sanitarista
O médico sanitarista
José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde no governo Lula, destaca que coronavírus
"não é democrático, como dizem por aí". O que está acontecendo é que
o vírus, a saúde pública, a epidemiologia e a ciência estão revelando, tirando
um véu que encobria um conjunto de contradições e fragilidades. 10% das pessoas que entrarem em contato
com esse vírus vão precisar de cuidado médico com alguma complexidade. Mas 5%
vão desenvolver formas graves. Faz uma continha, 5% de 200 milhões quanto dá?
10 milhões. Destes, provavelmente 80% morreriam". Que tal fazer uma
imunidade de rebanho no Brasil para ter alguns milhões de mortos? É condenar
milhões de brasileiros à morte. Nenhum sanitarista, epidemiólogo, cientista
sério no mundo, defende isso. Não é ético, nem moralmente aceitável, que uma
pessoa que só disponha do SUS morra na porta do hospital público, ao mesmo
tempo que existam leitos privados vagos no mesmo local".
Acompanhe o registro do Coronavírus pelo mundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário