terça-feira, 21 de abril de 2020

NOTÍCIAS CORONAVIRUS 26

21.04.2020

Informação de qualidade para o combate ao covid-19 nas favelas



Dois dias após primeira morte, coronavírus explode nas cadeias

Dois dias após São Paulo registrar a primeira morte por coronavírus no sistema carcerário, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) aponta 60 casos confirmados, 2 mortes, 154 suspeitas e 442 testes realizados. O Depen computou as estatísticas no painel criado para monitorar a incidência de covid-19 nas prisões. De acordo com os balanços das secretarias estaduais de Saúde, até as 12h40 desta terça-feira (21) haviam sido registrados 41.158 confirmações do coronavírus no Brasil, com 2.624 mortes. Os estados com os maiores números de óbitos são São Paulo (1.037), no Rio de Janeiro (422) e em Pernambuco (260).

Coronavírus: Brasil tem 41.158 casos confirmados e 2.600 mortes

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil atinge 41.158, com 2.624 vítimas fatais da doença, divulgaram das secretarias estaduais de Saúde até as 11h10 desta terça (21). A maior parte dos óbitos está concentrada em São Paulo, estado que registra 1.037 vítimas fatais da doença. Outros estados como Rio de Janeiro (422) e Pernambuco (260) também contabilizaram números elevados.

Médico morre ao se medicar com hidroxicloroquina e azitromicina

Médico morreu dias após ter se automedicado com hidroxicloroquina e azitromicina. O profissional era Gilmar Calazans Lima, tinha 55 anos e estava em Ilhéus (BA). Ele apresentou os primeiros sintomas da Covid-19 no dia 10 de abril e deu entrada no hospital regional Costa do Cacau (16), em Ilhéus. Mesmo com teste positivo para coronavírus, o médico foi liberado para cumprir quarentena em casa (18) devido ao quadro estável. Isolado, o médico decidiu combinar hidroxicloroquina e azitromicina, fármacos frequentemente indicados por Jair Bolsonaro, e teve um mal súbito. Internado às pressas no hospital onde deu entrada de exames, foi submetido a manobras de reanimação por 45 minutos, mas não resistiu.

Coronavírus: obesidade é risco para pessoas com menos de 60 anos

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam obesidade como principal fator de risco para pessoas com menos de 60 anos infectadas com o novo coronavírus. Números divulgados até dia 16 de abril indicam que 57% dos mortos abaixo da idade apresentavam excesso de peso. A obesidade atinge um a cada cinco brasileiros e intensifica preocupação de profissionais de saúde em meio à pandemia do novo coronavírus. Jovens obesos se tornaram vítimas fatais da Covid-19. O MS não fez um recorte para essa faixa etária. O Brasil tem mais de 41.158 casos da Covid-19, com 2.624 vítimas fatais da doença.

USP desenvolve método de descontaminação de máscaras hospitalares

O Instituto de Física da USP de São Carlos encontrou uma solução para a esterilização de máscaras: criar uma câmara de ozônio segura para desinfecção. O gás é reconhecido como um dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas, tanto para bactérias quanto vírus. O IFSC desenvolveu método de esterilização e reciclagem de máscaras hospitalares. O equipamento de proteção é indispensável para proteger os profissionais de saúde da infecção. “Estamos vivendo agora um momento de escassez, ao ponto de profissionais da saúde estarem usando máscaras por até sete dias, que coloca em risco os profissionais da saúde”. Gás é reconhecido como agente microbicida rápido e eficaz. Nos vírus, o ozônio age oxidando a camada proteica, modificando a estrutura e destruindo completamente sua funcionalidade.

Falta de testes e notificação geram ameaças de casos
A falta de testes e a falta de notificação de casos significam que a escala do surto pode ser muito maior do que se pensava, alertam os médicos. Apesar de um bloqueio nacional que deixou marcos icônicos como a praia de Copacabana quase deserta, O Brasil se prepara para aumento nos casos de coronavírus, já que médicos e pesquisadores alertam que a subnotificação e a falta de testes significam que ninguém sabe a verdadeira escala da disseminação do Covid-19. "O que está acontecendo é uma enorme subnotificação", disse Isabella Rêllo, médica que trabalha em emergência e terapia intensiva nos hospitais do Rio de Janeiro. "Há muito mais", ela escreveu. Há temores de que brasileiros subestimam a ameaça representada pelo Covid-19.

Brasil aplica 100.000 testes para estudo do coronavírus no país

Entre esta semana e o mês de junho, cerca de 100.000 pessoas no Brasil serão submetidas a testes da covid-19, como parte do maior estudo em andamento sobre a disseminação do novo coronavírus na população brasileira. A pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), terá três etapas: uma modelagem amostral vai permitir calcular com precisão o índice de contágio do vírus. “É o maior estudo do mundo. Na Áustria, foi feito um com 1.500 pessoas, em Santa Clara, nos EUA, testaram cerca de 3.000 pessoas. Houve outra pesquisa em Gangelt, na Alemanha, mas bem menor, e na Itália foram feitos 3.300 testes em um levantamento”, compara o epidemiologista Pedro Hallal.

Testes com mais de 30 mil pessoas em cidades brasileiras
Nas três etapas serão testadas 33.250 pessoas em 133 municípios brasileiros. Serão aplicados tanto testes rápidos, que detectam a presença de anticorpos de infecção mais recente (IgM), como de infecção mais antiga (IgG) a partir de amostras coletadas de sangue. Os exames devem começar a ser aplicados logo depois do feriado de Tiradentes, em 21 de abril. Mas a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) espera poder duplicar as fases do levantamento, caso receba mais testes do Ministério da Saúde. “Essa é uma doença desconhecida. O que está em jogo é a decisão sobre se vamos acompanhar sua evolução através de um filme curta-metragem ou de um longa-metragem.”

Coronavírus: diarreia, dor de cabeça e perda do olfato

Três sintomas do coronavírus são unânimes: tosse, febre e problemas respiratórios. Mas profissionais da atenção primária afirmam que devemos prestar atenção a outros sinais. Senão, quando chegar o momento de controlar como a pandemia evolui, faltarão dados fundamentais para decidir o ritmo e o alcance da redução do confinamento. “Desde o início, começamos suspeitar que havia outros sintomas”, diz Ricardo González, diretor do Centro de Saúde de San Fermín (Madri). Ele cita urticária e diarreia como dois possíveis indicadores da doença vistos com frequência. “Quando chega alguém assim, mandamos para a zona dos respiratórios - área criada nos hospitais da Espanha para casos suspeitos da covid-19”, admitindo que os profissionais de saúde trabalham sem protocolos sobre esses sinais, agindo com base no que leem e contam uns aos outros.

CIDH: Coronavírus pode limitar ainda mais direitos dos mais vulneráveis

Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou resolução de 10 de abril em que demonstra preocupação pelo respeito aos direitos mais básicos durante o combate à pandemia de coronavírus no continente americano. “Toda vez que políticas são desenhadas para salvaguardar o direito à saúde da população, essas políticas precisam se basear em uma perspectiva ampla de todo o conjunto dos direitos humanos, partindo do princípio de que são universais e indivisíveis”, explica o jurista Joel García Hernández, presidente da CIDH. “Essa situação é inédita em muitos sentidos, porque estamos vivendo e colocando o foco nos direitos humanos em condições totalmente extraordinárias e desconhecidas”, e faz recomendações ao implementar medidas de proteção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) restringe medida básica, como da circulação das pessoas. “Toda medida adotada tem que estar plenamente justificada... que precisam ser proporcionais, necessárias e temporárias”.




Renato Aroeira - Quosque Tandem...?




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