sábado, 4 de abril de 2020

Notícias Coronavirus 08

04.04.2020

China diz que não usará pandemia para aumentar influência geopolítica
"Sobre as medidas eficientes adotadas pela China e seu expertise no combate à epidemia, não vamos usá-los nunca como instrumentos de influência geopolítica", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying. A China está disposta a compartilhar sua experiência no combate à pandemia da COVID-19 com outros países. Ela disse que a adoção por outros países de medidas e sugestões chinesas no combate seriam recebidas com satisfação por Pequim. "A pandemia é uma crise inesperada, que demanda uma resposta rápida. Agora, temos que nos focar em proteger a saúde e a vida das pessoas ao redor do globo", declarou.

Coronavírus: aprenda a fazer máscara caseira (VÍDEO)
Em tempos de pandemia, as máscaras tornaram-se um produto disputado e raro nas prateleiras das farmácias. Neste contexto, a médica Ana Escobar ensina uma forma prática e barata para fazer o objeto de proteção em casa. Confira o vídeo da Dra. Ana Escobar. e aprenda a fazer a Máscara caseira:



"Impressionante tanto desprezo com a vida", diz Flávio Dino sobre Bolsonaro

Flávio Dino afirmou que, apesar do país registrar 359 mortes e 9.056 casos confirmados de coronavírus, Jair Bolsonaro não "abandona vaidades e agressões". "Impressionante tanto desprezo com a vida dos brasileiros". O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apontou o desprezo que Jair Bolsonaro tem pelas vítimas do novo coronavírus. "Bolsonaro começou o dia com TREZENTOS brasileiros mortos na sua porta. À noite já são TREZENTOS E SESSENTA. E nem assim ele abandona vaidades e agressões. Impressionante tanto desprezo com a vida dos brasileiros", escreveu o governador que tem sido um dos alvos das críticas de Bolsonaro por defender o isolamento coomo medida para conter o avanço do Covid-19. O Brasil já registra 359 mortes e 9.056 casos confirmados de coronavírus, segundo o próprio Ministério da Saúde.

Médico explica por que bolsonaristas fazem carreata, e não passeata
O médico infectologista Alexandre Motta Câmara esclarece as reais intenções de empresários bolsonaristas em carreata, exigindo que a população encerre o confinamento social. "Convocaram carreatas no último fim de semana, alegando que a economia não pode parar. Perguntas a fazer: porque serão feitas carreatas e não passeatas com as pessoas? Resposta: eles sabem que o vírus é altamente transmissível e querem se proteger, sem se preocuparem se o seu risco e de sua família aumentam. Eles não dependem do SUS, você sim. Não haverá leitos de UTI disponíveis para doentes graves, se muitos adoecerem. Quem sai de casa tem chances de trazer o vírus para pais, avós e aqueles com saúde vulnerável. É possível cuidar das pessoas e da economia ao mesmo tempo? Garantir renda mínima para elas? Usar reservas brasileiras para a população? E o crédito das pequenas empresas? Na sua família, quem você deixaria morrer para salvar a economia? Portanto, fique em casa!"

Vamos ter de alternar períodos de abertura e quarentenas
O biólogo Atila Iamarino afirma que o mundo jamais será o mesmo depois do coronavírus. As pessoas terão de se acostumar com períodos cíclicos de quarentenas para garantirem sua segurança. "Elas estão querendo voltar para um mundo que não existe mais". E diz: "primeiro, é preciso ter em mente que, até a gente contar com uma vacina 100% segura, ou tão segura quanto possível, vai ser preciso esperar alguns anos. É possível que a gente fique, com uma vacina temporária no começo, que funciona, mas é problemática para alguns grupos. No mínimo por um ano, mais provavelmente por dois, a gente vai ter de alternar períodos de reclusão e das ruas, construindo o máximo possível de infraestrutura, criando um funil largo que permita que a gente abra a torneira."

Flávio Dino 1: ‘O governo federal ainda não se moveu para cumprir a lei’
A urgência em pagar o benefício da renda mínima está de acordo com o caminho que praticamente todos os países do mundo estão fazendo. Faço questão de mais uma vez sublinhar a imprescindibilidade do cumprimento imediato da lei relativa à renda básica de cidadania, aprovada por deputados e senadores. Infelizmente, chegamos ao final da semana em que lamentavelmente o governo federal ainda não se moveu para cumprir a lei, é isto muito grave. A urgência está de acordo com o caminho que todos os países do mundo estão fazendo: garantir renda para autônomos, informais e todos os cidadãos que necessitam do benefício. O Brasil é praticamente o último país do mundo a fazer isso.


Flávio Dino 2: Que o presidente da República mande pagar e cumpra a lei
Convidou a sociedade do Maranhão a permanecer unida e confiante, porque essa crise sanitária grave há de passar, mas nós estamos num momento de crescimento dos casos e precisamos ter prudência. De acordo com ele, 82 municípios maranhenses têm casos suspeitos e há 88 confirmações. Mais de 95% dos casos confirmados estão na capital. Segundo as projeções, esses números devem levar a mil pessoas contaminadas no Maranhão. No entanto, sem medidas sanitárias e de isolamento, os cálculos indicam que o Maranhão poderia chegar ao número terrível de 100 mil casos. Não vamos minimizar o coronavírus, porque é muito grave, se espalha muito rapidamente.

Coronavirus: SP, Rio, Ceará, AM e DF em risco aceleração descontrolada

O Ministério da Saúde aponta quatro fases de desenvolvimento do vírus: localizado, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. Nos quatro Estados mencionados a taxa de incidência já fica acima da nacional - 4,3 casos por 100 mil habitantes – mas no DF, já é mais que o triplo, com 13,2 casos a cada 100 mil habitantes. Pouco mais de um mês desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, a transmissão ainda está na “fase inicial”. Com a alta incidência de casos em quatro estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas - o Distrito Federal, que já aponta a transição para a fase de “aceleração descontrolada” nestes locais. O Brasil já soma 9.056 casos do novo coronavírus, com 359 mortes.

Morre por coronavírus membro da segurança do primeiro-ministro da Itália
Giorgio Guastamacchia, de 52 anos, da guarda do premiê italiano, Giuseppe Conte, testou positivo para a covid-19 em 21 março. Na data, as autoridades italianas afirmaram que ele não havia tido contato direto com o ministro nas duas semanas precedentes a esta ocorrência. Com cerca de 15 mil mortos e 120 mil pessoas contaminadas, a Itália é o país mais afetado no mundo pela pandemia do novo coronavírus, conforme números oficiais.

Brasil: Dados do coronavírus são insuficientes em 90% dos estados
Pesquisa feita pela Open Knowledge Brasil (OKB) divulgada nesta sexta-feira (3) mostrou que os dados sobre a COVID-19 são insuficientes e existe falta transparência em 90% dos estados brasileiros. Estudo da OKB analisou a divulgação de casos confirmados da doença nos 26 estados e no Distrito Federal. DF e SP estão entre os classificados com baixo nível de transparência ou "opacas". A maior concentração de casos confirmados por município, o número de testes disponíveis e a taxa de ocupação de leitos hospitalares. Rio de Janeiro, o segundo estado com maior número de casos da doença, foi classificado como "bom" no quesito divulgação de dados. Pernambuco foi o mais bem colocado na pesquisa. Segundo atualização do O Ministério da Saúde informou que o Brasil já contabiliza mais de 9.000 pessoas diagnosticadas com o coronavirus.

EUA estabelecem novo recorde de mortos por coronavírus em um único dia: 1.480
Casos de coronavírus nos EUA avançam assustadoramente e batem mais um recorde em apenas um dia: 1.480 mortes. O total de mortos no país, agora, é de 7.406, estabelecendo um novo recorde no mundo, segundo as estatísticas da Universidade John Hopkins. Em Nova York, pedestres usavam máscaras nesta sexta-feira, às vezes artesanais ou improvisaram com echarpes ou lenços, depois que o prefeito Bill de Blasio recomendou que cobrissem o rosto para conter a propagação do vírus. "Os cientistas do governo Trump agora acreditam que o novo coronavírus provavelmente seja transmitido pelas pessoas ao falar e respirar, e não apenas quando tossem ou espirram".

Nicolelis 1: a sociedade brasileira não se deu conta do que está vindo
O médico neurocientista Miguel Nicolelis falou à TV 247 sobre o futuro próximo da pandemia de coronavírus no Brasil e disse que este será “um dos maiores desafios sanitários da história”. Para ele, a sociedade brasileira ainda não se deu conta do perigo da pandemia e do que está por vir e alertou que esta é uma crise sanitária sem precedentes. “Para nós aqui no Brasil certamente vai ser um dos maiores desafios sanitários da história. A sociedade brasileira não se deu conta do que está vindo. O que nós vamos passar nos próximos meses aqui no Brasil vai entrar nos livros de história, e as pessoas ainda não se deram conta”, disse. Nicolelis contou que um amigo cientista norte-americano afirmou que não há adjetivos exagerados para descrever a força do surto de Covid-19. O cientista criticou também a falta de uma posição clara do governo federal, chefiado por Jair Bolsonaro.


Nicolelis 2: Covid19, não há adjetivos exagerados para descrever a força do surto
“Quando você vê falta de uma mensagem coerente, objetiva e direta, a falta de um comando central, de uma comissão nacional que fale diretamente ao povo brasileiro e dê claras diretrizes da situação, com transparência, autoridade, confiança, credibilidade, então você claramente vê que nós somos o próximo capítulo dessa tragédia. O choque que vamos receber é algo que nunca experimentamos, em termos de demanda do sistema de saúde, em termos dos profissionais de saúde sendo expostos e começarem a ficar doentes porque não existe material de proteção suficiente. Também temo profundamente que nós não estejamos preparados para dar contas das fatalidades”. Nicolelis lembrou que todos os países que subestimaram a capacidade do coronavírus estão hoje em uma situação muito difícil. “Todos os governos que não deram bola estão pagando um preço altíssimo nesse momento. Primeiro na Europa, na Itália, onde o governo totalmente ignorou os riscos, na Inglaterra, onde o número de óbitos está explodindo nesse momento, a seguir nos Estados Unidos, onde o presidente Trump ignorou claramente e expôs os Estados Unidos talvez à maior tragédia sanitária da história do país. O Brasil talvez seja o último país do mundo nesse momento que não se deu conta disso”. “Estamos no meio de uma tempestade perfeita, que foi criada por uma visão econômica que não tem base nenhuma na realidade, é uma economia de modelos matemáticos que exclui o ser humano”, alertou.

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