quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Press Release - Ano 3 - nº 064 - 30 de novembro de 2016

Editorial
   A vida cultural não parou, como a política http://bit.ly/2gmerOM

Artigos
   O cinema e a literatura podem dar aquela valorizada nas nossas vidas comuns

Notícias
   Restaurada biblioteca mais antiga do mundo http://bit.ly/2gK0GaO

   A nova fase dos clubes de livros http://bit.ly/2fSpCOC

   10 livros incríveis lançados em 2016 que você deveria ler até o final deste ano

   Instituto Pró-Livro lança prêmio para reconhecer ações exitosas de fomento à leitura

   Iniciativa estimula a leitura em táxis na Tunísia http://bit.ly/2fSqDWW

   10 dicas para utilizar o tablet de modo offline na educação http://bit.ly/2g8d7Mu

   Criança lê 65 livros em 2016 e é campeã de leitura em escola no ES http://bit.ly/2g8hp6l

   Jabuti divulga vencedores http://bit.ly/2gJYJv2

   Prêmio Literário Biblioteca Nacional divulga vencedores de 2016 http://bit.ly/2gzgL2I

   Marcelo Rubens Paiva vence categoria de votação popular do Prêmio Jabuti http://bit.ly/2gzfg4q

   Malê lança segunda edição de prêmio de literatura para jovens escritores negros

Destaques
   Bibliotecas, Livros e Leituras http://bit.ly/2gHlyBW

Debates
   A literatura na sala de aula: como incentivar seus alunos a lerem mais http://bit.ly/2gJSZBn

O Prazer da Leitura
   Consciência humana http://bit.ly/2g8h0Rm

Imagem
   As grades em torno da Justiça http://bit.ly/2gWyCUF

Prof. Antonio Carlos Ribeiro
Universidade Federal do Tocantins/PPGL/CAPES
Editor

Se desejar ler os demais Press Release, clique no blog Leituras http://bit.ly/1E35ugR

Editorial - A vida cultural não parou, como a política

A atividade intelectual cobra esforço, especialmente quando a total insensatez ocupa os espaços decisórios de poder. A olhos vistos. Despudoradamente.

É imbecilizatório assistir qualquer sessão de casa legislativa, já que em qualquer nível, estas pessoas incríveis tendem a repetir o caos provocado pela incapacidade de admitir uma derrota.

Sequer é civilizatório tentar explicar como a plebe rude, associada à inadjetivável elite, consegue turvar horizontes, para onde quer que os olhos alcancem.

E como é risco atirar palavras à tolice, passo a apresentar o que pode fazer pensar em meio a demência. 

O cinema e a literatura podem dar aquela valorizada nas nossas vidas comuns é um Artigo sobre a reflexão a partir da sétima arte.

As Notícias tratam de temas como a biblioteca mais antiga do mundo, os clubes de livros, os últimos lançamentos, o fomento à leitura, a leitura em taxis, o uso de tablets na educação, leitores precoces e premiações literárias.

Bibliotecas, Livros e Leituras é Destaque como um conjunto de cursos de extensão aplicados professores e técnicos das escolas pública de Araguaína, através da Universidade Federal do Tocantins (UFT). 

A literatura na sala de aula e como incentivar seus alunos a lerem mais é uma proposta de Debate. E finalmente, as imagens Consciência humana em O Prazer da Leitura, e As grades em torno da Justiça, em Imagem.

Boa leitura!

O cinema e a literatura podem dar aquela valorizada nas nossas vidas comuns

Amanda Mont’Alvão Veloso

Uma vida ordinária, comum, seria desinteressante?

O cinema e a literatura, de maneira bastante delicada, nos mostram que é bem o contrário disso.


Na comédia romântica Questão de Tempo (About Time, 2013), o personagem de Domhnall Gleeson descobre que herdou do pai a possibilidade de voltar no tempo. Ele explora o dom sempre que os ventos não conspiram a seu favor, corrigindo situações e convertendo (quase) tudo em vitória.

John Marcher, o protagonista do romance A Fera na Selva, de Henry James (The Beast in the Jungle, 1903), passa anos esperando, angustiado, a chegada de um evento raro e estranho que mudaria a vida dele. A espera define a existência do personagem que, tão focado em aguardar o extraordinário, acaba sofrendo as consequências de não enxergar as possibilidades de direcionar a própria vida.

De olho no feed do Facebook, compartilhamos o que julgamos ser interessante, vibramos com conquistas de amigos, lamentamos derrotas ou tristezas, confirmamos presença em eventos e comparamos nossas vidas às vidas alheias. Somos tão felizes quanto? Estamos nos divertindo tanto quanto? Nosso dia foi tão agitado quanto o deles? Nossos bichinhos são tão inteligentes quanto? Nossos feitos são tão entusiasmantes quanto?

Hoje em dia, arrisco dizer que tais perguntas geralmente servem, para algumas pessoas, como filtro para se definir quão grandiosa ou empolgante é uma vida. A grande questão deveria ser: quem disse que uma existência comum, simples, ordinária, sem acontecimentos magníficos, não é extraordinariamente deliciosa e digna de lembranças? Ainda mais em um país em que o viver é luxo para aqueles que estão tentando meramente sobreviver a um rol de adversidades.

Claro que sobreviver é um objetivo muito pequeno para qualquer um de nós, capazes de idealizar acontecimentos e realizar sonhos. O que talvez a gente não perceba é que a cobrança de se ter uma vida monumental ou extraordinária pode nos cegar para todos os minutos imponentes, memoráveis e encantadores revelados em nosso dia a dia.

Depois de experimentar a morte de uma pessoa muito querida e de lidar com o incontornável, o protagonista de Questão de Tempo percebe que não há viagem no tempo que proporcione a felicidade de seu convívio com a mulher, os três filhos, a mãe, a irmã e o trabalho. A conclusão a que ele chega é emocionante, e todos nós podemos nos apropriar dela: “Eu simplesmente tento viver cada dia como se eu tivesse voltado no tempo para a data de hoje, como se fosse o último dia da minha vida extraordinariamente comum”.

Não encontramos esta cena legendada em português, mas vale assisti-la mesmo assim. Mas atenção, é a cena final!

Transcrito de http://www.brasilpost.com.br/2016/02/10/filme-questao-de-tempo-vida-ordinaria_n_9204046.html?ncid=tweetlnkbrhpmg00000002

Restaurada biblioteca mais antiga do mundo

A biblioteca Al Quaraouiyine em Fez, Marrocos, é considerada a mais antiga do mundo e em breve estará de novo aberta ao público, depois de três anos fechada para recuperação. A abertura estava prevista para setembro, mas não tendo sido possível cumprir o prazo, o projeto deve estar completo ainda antes de 2017.


Aziza Chaouni, a arquiteta encarregada de recuperar esta biblioteca, explica que todo o processo é como “curar feridas”, tendo sido renovado o edifício e alguns dos tomos históricos da biblioteca. “Espero que as pessoas vejam a biblioteca como uma segunda casa”, acrescentou a arquiteta em entrevista à AP.

A biblioteca tinha sido fechada para obras para resolver um problema de humildade que estava a causar a deterioração dos livros e de manuscritos. Foi refeito o sistema de esgotos e o sistema de canalização da biblioteca e foi também criado um laboratório para tratar e fazer uma recuperação de textos mais antigos, bem como digitalizá-los.

A biblioteca da Universidade Al Quaraouiyine alberga vários livros com grande valor histórico, sendo um dos mais preciosos um Alcorão — o livro sagrado do Islamismo — do século IX, escrito em cúfico, a caligrafia árabe conhecida mais antiga. O texto está escrito em pele de camelo. Ao todo existem mais de 4.000 livros raros entre o espólio, segundo a Associated Press.

A biblioteca foi fundada por Fatima al-Fihri no século IX d.C. O projeto desta filha de um mercador rico era o de criar um complexo que incluía a biblioteca, mesquita e universidade de Al Quaraouiyine. A Universidade é considerada a mais antiga de sempre, tendo sido oficialmente fundada em 859 d.C.

Nas últimas décadas a biblioteca estava reservada a acadêmicos que pediam acesso prévio a certos documentos. No entanto, o novo projeto da biblioteca pretende que esta esteja aberta ao público em geral, informa o jornal inglês The Guardian.

Esta preservação e recuperação do edifício e de alguns destes livros ganha importância na atualidade, já que vários grupos extremistas destruíram monumentos e documentos históricos, como o saque da biblioteca de Mosul, tendo sido queimados milhares de manuscritos, ou a destruição da cidade de Palmira.

Transcrito de Observador - 19/09/2016

A nova fase dos clubes de livros

Olga de Mello

Uma bela embalagem, recomendações de especialistas, pequenos presentes e a sensação de pertencer a um grupo seleto. Juntando esses ingredientes e desafiando a crise econômica, os clubes de livros estão conquistando assinantes que optam pela comodidade de receber em casa títulos a bons preços e, por vezes, em edições exclusivas.


Um dos mais bem-sucedidos, TAG - Experiências Literárias, foi criado há menos de dois anos e tem projeção de triplicar seus atuais 10 mil assinantes até 2018. Um número ainda bem distante dos 800 mil filiados ao tradicional Círculo do Livro, referência do setor.

O mais antigo clube de livros do Brasil é a Biblioteca do Exército, fundada em 1881, cujo sistema de assinaturas começou por volta dos anos 30, oferecendo um vasto catálogo de títulos sobre assuntos militares e história. Os livros de temática religiosa, segmento de maior venda no país, também têm distribuição para grupos criados por instituições não lucrativas, como o Clube do Livro Espírita de Divinópolis (MG), que há 14 anos congrega 700 assinantes - "boa parte deles, católicos", segundo a coordenadora Alessandra Gontijo.

Já o Círculo do Livro, fruto da associação das editoras Abril e Bertelsmann - um dos mais fortes grupos editoriais alemães -, alcançou seu auge em 1982, quando vendeu 5 milhões de volumes. Chegou a contar com 2,6 mil vendedores independentes, que recolhiam os pedidos dos assinantes, escolhidos numa revista trimestral, distribuindo livros em 2.850 municípios brasileiros.

"O Círculo do Livro sobreviveu ao longo de quase 30 anos, apesar de sucessivas crises econômicas, em momentos parecidos com o que vivemos agora. Hoje contamos com a vantagem de vender pela internet, atendendo a um leitor que espera sair da zona de conforto literário e, por isso, quer a recomendação de um curador", diz Gustavo Lembert, que fundou a TAG com dois ex-colegas do curso de administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por R$ 69,90 mensais, além do livro, que sempre é uma surpresa, os associados recebem revista e brindes relacionados ao tema literário.

O projeto original da TAG era de revender livros já editados, mas diante do crescimento dos associados, em parceria com editoras, a empresa oferece tiragens exclusivas para seus filiados. "É uma forma nova de fomentar o mercado. Já fomos procurados por alguns desses clubes, que têm interesse em nossos títulos. A vantagem está em vender livros sem consignação, como habitualmente negociamos com as livrarias.

"Os clubes pagam à vista pelas tiragens exclusivas, que interessam e movimentam o mercado", diz Bruno Zolotar, diretor comercial e de marketing do grupo editorial Record, um dos maiores do país.

Para Sérgio Cohn, à frente da editora Azougue, os clubes de assinatura são "uma resposta às livrarias 'dinossauros', que só pagam pelo livro de 60 a 90 dias depois da venda". Ainda neste semestre, a Azougue entrega a assinantes uma antologia com 30 poemas inéditos de Roberto Piva (1937-2010), o primeiro volume de uma série que pretende traçar um panorama da poesia brasileira contemporânea. A edição artesanal, com capa dura em tecido, trazendo apresentação e entrevista dos poetas, não ultrapassará 300 exemplares, cada um ao custo de R$ 50.

"Esperávamos uma boa procura de professores, e acabamos surpreendidos, pois nossos mais de 200 cadastrados são, principalmente, estudantes que souberam do projeto pela internet. Apesar da grande expansão do parque universitário do país, não houve investimento em editoras acadêmicas que fornecessem aos alunos material que discutisse o pensamento contemporâneo", diz Cohn, que terá na coleção obras de Torquato Neto (1944-1972), Armando Freitas Filho, Leonardo Fróes e Glauco Mattoso, entre outros poetas.

Sem revelar títulos ou autores que serão parte de seu catálogo, o recém-lançado Garimpo Clube do Livro pretende trabalhar com a literatura "que fica fora da lista de mais vendidos", segundo a editora Julia Wahmann. "O número de lançamentos de livros está bem acima do que é absorvido pelo público", diz Julia. "Há muitos títulos e autores que permanecem desconhecidos, além de outros que acabam esquecidos, pois o mercado faz divulgação maciça do que obteve sucesso no exterior, deixando de lado material importante."

Cinco curadores fixos cuidarão de diferentes clubes temáticos (humor e amor, ficção, poesia, negócios, infantil), escolhendo um livro por mês para os assinantes, que deverão se inscrever de acordo com interesses pessoais. Por buscar "fugir do óbvio", diz o jornalista Miguel Conde (ex-curador da Festa Literária Internacional de Paraty), curador de ficção do Garimpo, os livros serão acompanhados por cartas de apresentação sobre a obra, além de brindes.

"Mas não queremos ser conhecidos como 'o clube da lembrancinha', e sim fomentar o interesse por autores e livros desconhecidos do grande público, trabalhando com catálogos de diferentes editoras", afirma Julia Warhmann.

A longo prazo, o Garimpo pretende ampliar as temáticas e convidar outros curadores, com a possibilidade também de ter edições próprias. "Partimos de nosso desejo pessoal de solucionar alguns problemas do setor, que lança uma quantidade imensa de livros que jamais vende toda a tiragem", afirma o economista Gustavo Barbeito, o único dos fundadores do Garimpo que não veio do mercado editorial. "Publicações nossas precisam ser pensadas com muito cuidado, a fim de chegarmos a preços justos, não acima dos R$ 50, que é o custo de cada clube."

Algumas editoras, depois de investirem na criação de grupos de leitura, começam a montar seus clubes de assinatura, como a Companhia das Letras, que criou o Expresso Letrinhas, para distribuição mensal de dois livros infantis a R$ 54,90.

"É um trabalho de formiga, que começou em dezembro de 2015 e tem sido bem recebido. O livro infantil enfrenta uma dificuldade maior na comercialização do que os outros gêneros. O espaço, nas livrarias, é concorrido, e os livros-brinquedo chamam mais a atenção do público", diz a editora do selo infantil Companhia das Letrinhas, Mell Brites, responsável pelo projeto. "Temos observado a imensa dificuldade dos pais em escolher títulos para os filhos, por isso pensamos na curadoria com três faixas etárias, distribuídas entre 0 e 12 anos."

Transcrito de Valor - 28/10/2016

10 livros incríveis lançados em 2016 que você deveria ler até o final deste ano

Todo ano, o mercado editorial lança livros incríveis, que nos convidam a entrar em universos únicos, nos ensinando e fazendo com que possamos romper as barreiras com tudo o que já conhecemos – ou julgamos conhecer.


Assim, a literatura sempre nos surpreende e, independente do conteúdo tratado em suas páginas, tem o poder arrebatador de nos colocar em contato com nosso mundo interno e, junto ao livro, criar uma nova rede de simbologias e significados de coisas interiores e exteriores.

Pensando nisso, o Guia da Semana lista 10 livros imperdíveis (e lançados em 2016) que você deveria ler até o fim deste ano. Confira:

POR QUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS?


Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda em “Por que fazemos o que fazemos?” as principais preocupações com relação ao trabalho. Dividido em vinte capítulos, ele aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade – a si e ao seu emprego. O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira, mas vive se questionando sobre o presente e o futuro. Recheado de ensinamentos como “Paciência na turbulência, sabedoria na travessia”, é uma obra fundamental para quem sonha com realização profissional sem abrir mão da vida pessoal.


HARRY POTTER E A CRIANÇA AMALDIÇOADA


Baseada numa história original escrita por J.K.Rowling, John Tiffany e Jack Thorne, “Harry Potter e a criança amaldiçoada” é a oitava história da série Harry Potter e a primeira a chegar aos palcos. A peça teve sua estreia mundial em 30 de julho de 2016 no West End de Londres. Sempre foi difícil ser Harry Potter, e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.


A GAROTA NO TREM


Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson -, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.


O MENINO QUE DESENHAVA MONSTROS


“O Menino que Desenhava Monstros” é um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar. Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa.


ISSO ME TRAZ ALEGRIA


A japonesa Marie Kondo revolucionou casas – e vidas – após lançar, em 2015, “A mágica da arrumação”. Seu método sensível de organização se tornou um estrondoso sucesso ao redor do mundo. Agora, Marie se aprofunda no tema e lança Isso me traz alegria, um guia ilustrado que ensina passo a passo como arrumar da forma mais eficiente possível cada cômodo da casa- do quarto ao banheiro, da sala à cozinha. Cheio de dicas práticas e explicações detalhadas, o livro ensina como guardar cada tipo de roupa, documento e utensílio, como arrumar armários, armazenar alimentos, organizar maquiagens, CDs e fotografias, como envolver as crianças no processo e muito mais. Respondendo às principais dúvidas dos seus clientes e leitores, Marie aborda temas que ficaram de fora do livro anterior e reafirma a etapa mais importante do seu método- descobrir, entre tudo aquilo que está à sua volta, o que realmente lhe traz alegria – e descartar o restante. Quando nos cercamos apenas de coisas que amamos, a vida flui de forma muito mais leve. A bagunça não retorna e tudo se transforma. E é aí que a mágica acontece.


CLARICE LISPECTOR, TODOS OS CONTOS


Autora de romances e contos que figuram entre os mais emblemáticos da literatura brasileira, Clarice Lispector é considerada uma das mais importantes escritoras do século XX. Sua popularidade alcançou níveis surpreendentes nas últimas décadas, especialmente após o fenômeno da internet, mas sua figura e sua obra seguem exercendo sobre leitores o mesmo e fascinante estranhamento que causaram desde sua estreia literária, em 1943. Nesta coletânea, que reúne pela primeira vez todos os contos da autora num único volume, organizado pelo biógrafo Benjamin Moser, é possível conhecer Clarice por inteiro, desde os primeiros escritos, ainda na adolescência, até as últimas linhas. Essencial para estudantes e pesquisadores, para fãs de Clarice Lispector e iniciantes na obra da escritora, Todos os contos foi lançado nos Estados Unidos em 2015, figurando na lista de livros mais importantes do ano do jornal The New York Times e ganhou importantes prêmios, como o Pen Translation Prize, de melhor tradução. Agora é a vez de os leitores brasileiros (re)descobrirem por completo esta contista prolífica e singular.


DEPOIS DE VOCÊ


Em “Depois de você”, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la. Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.


ADÉLIA PRADO – POESIA REUNIDA


Adélia Prado, uma das mais renomadas autoras brasileiras, sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único -, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. Neste único volume repleto de seu imaginário acolhedor, encontram-se todos os poemas de Bagagem, “O coração disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O pelicano”, “A faca no peito”, “Oráculos de maio”, “A duração do dia” e “Miserere”. Esta edição conta ainda com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi. Um verdadeiro presente para o leitor de clássicos da literatura brasileira.


DEPOIS A LOUCA SOU EU


À primeira vista estão ali os clichês da loquacidade histérica, a coragem implícita na condição exposta da mulher, “aberta a fungos e promessas”. Autocompaixão e autocrítica se alternam em ritmo estonteante, que persegue o pulso cômico do exagero para exibir o reverso dos gêneros (o sexual e o da escrita feminista, ou pós-feminista) na forma de uma escatologia inédita, feita de cistites e constipações. Mas esta autora não é misógina, porque resvala antes na misantropia em geral, mostrando se adepta da mais drástica intensidade narrativa, como uma roteirista de telenovelas que fosse em segredo discípula, sei lá, de Kierkegaard. Raro ver, ainda mais na crônica, gênero que quase exige o diletantismo hesitante e a falta de assunto, tamanha pressa de dizer tanta coisa ardente sob as aparências do que o poeta popular chamou de “guizos falsos da alegria”. Neste volume autobiográfico, porém, é como se a tampa da cabeça de Tati Bernardi fosse desatarraxada para que os fãs bisbilhotassem à vontade lá dentro. Revela-se que a vertigem alucinatória de sua prosa é produto tanto de fibrilação estilística quanto do estado natural do psiquismo da autora. Seu avô já tinha “a coisa”, como sua avó dizia. Medo de ir, ela resume – ataques de pânico, fobia a avião, a patas de barata, a vomitar, a cheiros, festa, a lugar fechado, a Ano-Novo.


DESNORTE


Uma rapariga em busca da própria voz. Um homem lançado nas curvas do tempo até à pré-história do amor. Um pai criando um mar de livros através do qual a filha possa voltar para ele. Uma família polindo os caixões dos seus mortos. Uma amiga leve e voadora como um balão. Uma mulher que queria ser águia. Um casal de jovens que se encontra para se suicidar. Uma obsessão erótica. Uma paixão fatal. O que fazem os escritores de festival em festival. Um escritor ansioso por se tornar rico e famoso. Um cantor sentado numa nuvem, esperando por uma fadista. Um avião cheio de personagens literárias, com uma bomba a bordo. Um homem que regressa à sua ilha e descobre o mistério da infância.

Transcrito de Guia da Semana - 10/11/2016

Instituto Pró-Livro lança prêmio para reconhecer ações exitosas de fomento à leitura

Leonardo Neto

O Instituto Pró-Livro (IPL) quer mapear ações de fomento à leitura pelo Brasil. O primeiro passo neste sentido será dado no próximo dia 15, quando serão entregues os troféus da primeira edição do Prêmio Pró-Livro. Serão três ganhadores em quatro categorias: Cadeia Produtiva, Organizações Sociais, Mídia e Bibliotecas Públicas.

Zoara Failla, gerente executiva de projetos do IPL, observa que esta primeira edição do prêmio foi atípica, com indicações de profissionais do setor que indicaram os vencedores. “Nós convidamos especialistas para que eles trouxessem as organizações que eles identificaram como aquelas que promovem ações de fomento à leitura e ao livro, mas, a partir da segunda edição, faremos uma convocação para que as instituições se inscrevam”, explicou.

Zoara adiantou que em março, o IPL lança uma plataforma colaborativa na qual responsáveis por ações de incentivo à leitura poderão submeter seus trabalhos. “Com isso a gente espera ter um mapeamento de projetos que aconteçam pelo Brasil”, defendeu.

A cerimônia de entrega do troféu do Prêmio IPL acontece na Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2.500 – São Paulo / SP), a partir das 19h.

Transcrito de Publishnews - 28/11/2016

Iniciativa estimula a leitura em táxis na Tunísia

Uma iniciativa na Tunísia está estimulando as pessoas a ler. Uma plataforma de empréstimo de livros, chamada Yalla Read, está em parceria com um aplicativo de táxi, chamado E-Taxi. Os táxis selecionados têm um adesivo na porta do carro, dizendo: este táxi tem um livro. Ou seja, o passageiro pode aproveitar o tempo perdido no trânsito para ler alguns parágrafos do livro.


Antes de desembarcar, os passageiros são incentivados por anúncios ou até pelo próprio motorista a visitar o site da Yalla Read, onde é possível encontrar o livro que estava lendo e continuar a história.

Apesar de um histórico literário rico, o hábito da leitura na Tunísia é baixo, segundo a Emrhod Consulting, um instituto de pesquisa sobre leitura. Mais de 80% dos adultos são alfabetizados e muitos tunisianos são fluentes em árabe e francês. No entanto, 75% dos domicílios não têm material de leitura além de jornais e do livro sagrado. Apenas 18% dos tunisianos compraram um livro no último ano.

Para o cofundador da Yalla Read, Ahmed Hadhri, os tunisianos estão trocando os livros pela internet, porque é uma opção mais barata. Os livros na Tunísia são bem caros. Além disso, é difícil encontrar muitos livros em livrarias do país.

A Yalla Read disponibiliza livros em árabe, francês e inglês. A única regra é que não haja livro religioso. A plataforma está procurando patrocínio e doações de livros para disponibilizar livros em todos os táxis.

Pela plataforma, você adiciona os livros que têm em casa, procura o que quer ler, fala com o dono do livro indicando o período que quer emprestado, troca o livro e depois devolve.

Transcrito de Opinião e Notícia - 26/11/2016

10 dicas para utilizar o tablet de modo offline na educação

A internet pode ser uma grande ajuda para os professores em sala de aula. Ela permite que o aluno visualize exemplos do que está sendo dito, procure referências e links externos na hora de estudar. Mas nem sempre existe uma rede wi-fi ou serviço de celular disponível para uso e mesmo assim dispositivos como o iPad não se tornam inúteis para a educação.


10 dicas de como utilizar o iPad de modo offline na educação, desde que você tenha baixado os aplicativos que serão utilizados. A seguir as dicas:

1. Use o Google Earth no modo offline para fazer uma viagem virtual
Seu professor de geografia está falando sobre a rota marítima utilizada por Colombo para chegar às Américas e você tem a oportunidade de acompanhar pelo iPad o caminho seguido graças ao Google Earth. E sem precisar da internet!

2. Use qualquer aplicativo de escrita offline para escrever uma história ou resenhar um livro
Existem diversos aplicativos que podem ser utilizados para escrever uma história ou resenhar um livro como o Evernote. Também é possível por meio da caixa de e-mail, que permite que os textos sejam salvos. Assim, você pode fazer o rascunho da resenha que o professor de literatura pediu bem mais rápido.

3. Use o aplicativo Spotify no modo offline para ter as suas músicas essenciais em qualquer lugar
Se o seu professor precisar de dicas para melhorar o desempenho e a pronúncia do inglês dos seus alunos, o Spotify estará repleto com as músicas daquela banda norte-americana que você adora para ajudar a aprender de uma maneira diferente.

4. Faça suas anotações de classe em um aplicativo de textos como o Workflowy
O Workflowy é um aplicativo que permite que você trabalhe no seu modo offline. Você pode fazer anotações, listas e utilizar marcadores para organizar o que precisa. É ideal para anotar as coisas importantes daquele professor que fala super rápido.

5. Use um aplicativo de tradução para aprender outra língua
Você pode aprender palavras novas e até tirar a dúvida do professor quando aquela palavra “foge da cabeça” com os aplicativos de tradução que funcionam sem precisar da conexão com a internet. Um bom exemplo é o Ultralingua.

6. Faça uma lista de todos os trabalhos e lições de casa que precisa fazer com o List Buddy
Organize todos os seus deveres por meio de listas e calendários. O aplicativo List Buddy ainda lembrará você das entregas um dia antes!

7. Aprenda a tocar guitarra com um aplicativo como o Songsterr Guitar Tabs
O aplicativo Songsterr Guitar Tabs disponibiliza cifras de mais de 4.000 músicas e ensina como tocá-las. Você pode aprender a tocar guitarra sem internet e sem um professor. Bem legal, certo?

8. Veja quem consegue adivinhar localidades no Google Earth mais rápido
O Google Earth desenvolveu um jogo chamado ”Onde no Google Earth?” (Where on Google Earth?, em inglês) que mostra localidades e pede para que você identifique onde está. É mais uma maneira de aprender geografia no modo offline.

9. Use o Instapaper para ler documentos e textos longos para os quais você normalmente não teria tempo na sala de aula
O Instapaper permite que você salve páginas e documentos interessantes para serem lidos de maneira confortável e rápida através do iPad. Se o professor passou uma referência que vale a pena ser conferida e não tem tempo para desenvolver durante a aula, você pode salvá-lo offline e aprender quando chegar em casa.

10. Viaje offline com um guia de viagem
Os guias de viagem permitem que rotas de trens e aviões sejam planejadas, assim como visualizar mapas e pontos turísticos de diversos países.

Transcrito de Canal do Ensino

Criança lê 65 livros em 2016 e é campeã de leitura em escola no ES

Michel Bermudes Auer

A estudante Emily Barnabé, de 10 anos, ganhou a competição de leitura no colégio municipal Marcílio de Noronha, em Viana, na Grande Vitória, com 65 livros lidos. Para ela, ler é uma maneira de conhecer o mundo. “É viajar sem sair do lugar”, disse.

A menina lê pelo menos dois livros por semana, um hábito familiar. O pai, a mãe e até o irmão de quatro anos estão sempre reunidos para uma boa leitura.


“É um orgulho muito grande. A gente vê o mundo de hoje em dia como está difícil e a gente vê o nosso filho dando esse orgulho para a gente. É muito especial, é uma bênção de Deus”, disse a mãe, Jhesik Barnabé.

O pai, Wemerson Chagas, falou que a irmã mais velha influencia o mais novo. “Eles passam o dia juntos, ela lendo acaba incentivando ele. Com as histórias que têm os desenhos, acaba animando ele mais ainda”, contou.

Competição

Na escola, Emily e os coleguinhas passam bastante tempo na biblioteca. Junto com outras turmas, eles já leram mais de 4 mil livros neste ano. “Me ajuda a ler melhor, eu estudo melhor”, disse Brenda Virgínia, de 10 anos.

Mas para participar da competição, não basta só ler. Os alunos precisam fazer um resumo de cada história, como explica a bibliotecária Janaína Barreto.

“Todos os alunos possuem um caderno de produção textual, onde eles vão registrando. A cada livro que eles leem, eles fazem uma releitura. E também por meio de desenho. Então eles fazem todo o registro, desenhando ou produzindo texto”, contou.

Na escola, os alunos que gostam de ler são incentivados e homenageados. Emily foi a campeã entre todas as turmas, depois de ler os 65 livros neste ano. “Muita alegria, emoção”, declarou a ganhadora.

O projeto de leitura é um sucesso e mudou a história dessas crianças e das suas famílias, como conta a diretora da escola, Aurora de Fátima.

“Houve uma mudança dentro da sala de aula, a melhora na escrita, a leitura melhorou. Há participação da família dentro da escola, porque as crianças levam livro para casa para ler”, explicou.

O maior sonho de Emily é ser professora e ela explica o motivo. “Porque eu quero ter o prazer de ensinar as pessoas a ler”, declarou a campeã em leitura.

Transcrito de G1 - 26/11/2016

Jabuti divulga vencedores

Na última sexta-feira (11), a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o conselho curador do Prêmio Jabuti reuniram editores, escritores e jornalistas interessados na apuração dos vencedores da 58ª edição do Prêmio Jabuti. No começo da noite, foram conhecidos os três primeiros colocados em cada uma das 27 categorias.


Julián Fuks ganhou o Prêmio Jabuti, na categoria Romance, pelo livro 'A resistência'
(Companhia das Letras) 

Em Romance, levou Julián Fuks, por A resistência (Companhia das Letras); em Poesia, o músico Arnaldo Antunes, pelo livro Agora aqui ninguém precisa de si (Companhia das Letras). Na categoria Contos e Crônicas, a vencedora foi Natalia Borges Polesso, por Amora (Não Editora) e Roger Mello, levou na categoria Livro Infantil por Inês (Companhia das Letras).

Novidades desde a edição passada, as categorias Adaptação e Infantil Digital ficaram respectivamente com Oamul Lu e Isabel Malzoni, por Pequenos grandes contos de verdade (Caixote), e Rodrigo Lacerda, por Hamlet ou Amleto (Zahar).

Cada vencedor ganhará R$ 3,5 mil, além do troféu que também será dado aos segundos e terceiros colocados. No próximo dia 24, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, serão conhecidos os livros dos anos (ficção e não ficção) que darão aos seus autores um prêmio de R$ 35 mil, além do troféu dourado.

Na edição deste ano, a CBL fez um acordo com a Amazon para eleger, por voto popular, os melhores livros nas categorias Romance, Contos e Crônicas e Poesia. Os vencedores do Escolha do Leitor também serão conhecidos na cerimônia do dia 24. Para acessar a lista completa de vencedores, clique aqui.

Transcrito de Publishnews - 16/11/2016

Prêmio Literário Biblioteca Nacional divulga vencedores de 2016

A Fundação Biblioteca Nacional divulgou, nesta sexta-feira, a lista dos vencedores das nove categorias de seu Prêmio Literário 2016. Os premiados em cada uma delas receberão R$ 30 mil e a cerimônia oficial está marcada para o dia 12 de dezembro, na Biblioteca Nacional.


“Desesterro” (Record), da estreante escritora paulista Sheyla Smanioto, levou na categoria romance, batizada de Prêmio Machado de Assis. O livro já tinha ficado em terceiro lugar no Prêmio Jabuti deste ano, categoria vencida por “A resistência” (Companhia das Letras), de Julián Fuks.

Adélia Prado foi a vencedora do Prêmio Alphonsus de Guimaraens de poesia por “Poesia reunida” (Record), enquanto “Antes que seque” (Record), de Marta Barcellos, levou na categoria conto (Prêmio Clarice Lispector).

Veja a lista completa de premiados:

Categoria Conto – Prêmio Clarice Lispector

Autor: Marta Barcellos. Obra: "Antes que seque”. Editora: Record.

Categoria Ensaio Literário – Prêmio Mário de Andrade

Autor: Murilo Marcondes de Moura. Obra: “O mundo sitiado: a poesia brasileira e a segunda guerra mundial”. Editora: 34.

Categoria Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque de Holanda

Autor: Douglas Attila Marcelino. Obra: “O corpo da Nova República: funerais presidenciais, representação histórica e imaginário político”. Editora: FGV.

Categoria Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof

Autor: Eliandro Rocha. Obra: ”Roupa de Brincar”. Editora: Pulo do Gato.

Categoria Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé

Autor:Érica Bombardi. Obra “Canto do Uirapuru”. Editora: Escrita Fina Edições

Categoria Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimaraens

Autor: Adélia Prado. Obra “Poesia reunida”. Editora: Record.

Categoria Projeto Gráfico – Prêmio Aloísio Magalhães

Autor: Raquel Matsushita. Obra “Coleção Pedro fugiu de casa”. Editora: Edições de Janeiro.

Categoria Romance – Prêmio Machado de Assis

Autor: Sheyla Smanioto. Obra: “Desesterro”. Editora: Record

Categoria Tradução – Prêmio Paulo Rónai

Autor: José Roberto Andrade Féres (Zéfere). Obra: “O sumiço”. Editora: Autêntica

Transcrito de O Globo - 18/11/2016

Marcelo Rubens Paiva vence categoria de votação popular do Prêmio Jabuti

O escritor e colunista do Estado Marcelo Rubens Paiva foi o vencedor da categoria romance na Escolha do Leitor do Prêmio Jabuti, com seu novo livro Ainda Estou Aqui (Alfaguara). A categoria premiou pela primeira vez em 2016, e foi realizada em parceria com a Amazon — leitores puderam escolher entre os finalistas das categorias Romance, Contos & Crônicas e Poesia em votação na web.


Na categoria de votação popular, ainda foram premiados os livros Amora, de Natalia Borges Polesso (Não Editora) em Contos & Crônicas; e Vertigens, de Wilson Alves Bezerra (Iluminuras) em Poesia. Bezerra também é colaborador frequente do Caderno 2.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) entregou os troféus na noite de quinta-feira, 24, na cerimônia do 58.º Prêmio Jabuti, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O evento anunciou ainda os contemplados nas categorias Livro do Ano Ficção e Não Ficção, além do “Escolha do Leitor”.

O Livro do Ano Ficção foi para A Resistência, de Julián Fuks (Companhia das Letras). O Não Ficção foi compartilhado por duas obras, um empate: Mário de Andrade: Eu sou Trezentos: Vida e Obra, do autor Eduardo Jardim (Edições de Janeiro), e Dicionário da História Social do Samba, de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas (Civilização Brasileira). 

Os primeiros colocados das 27 categorias receberam o troféu Jabuti e R$ 3,5 mil; também os vencedores dos segundos e terceiros lugares ganharam o troféu. Os vencedores do Livro do ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção, definidos por votação por profissionais do mercado editorial, foram contemplados, individualmente, com o prêmio de R$ 35 mil, além da estatueta dourada. Os vencedores do “Escolha do Leitor” recebem um prêmio adicional, decidido pela avaliação dos leitores, pelo site http://www.amazon.com.br/premiojabuti.

Transcrito de O Estado de S. Paulo - 25/11/2016

Malê lança segunda edição de prêmio de literatura para jovens escritores negros

A Editora Malê lançou em 26/11 a segunda edição do Prêmio Malê de Literatura - Jovens escritor@s negr@s, que visa estimular a produção literária realizada por jovens negros e divulgar a literatura produzida por eles, além de promover a imagem positiva do jovem negro, contribuindo para sua autoestima e para a igualdade racial.

As inscrições estarão abertas pelo site da editora (www.editoramale.com), no período de 26/11/2016 a 26/05/2017. Podem participar jovens que se autodeclarem negros ou negras, com idade entre 15 e 29 anos, residentes no Brasil. Cada concorrente deverá inscrever 01 (um) conto ou crônica, escrito em língua portuguesa e inédito no meio impresso.


Serão selecionados dez textos para publicação em um livro a ser lançado pela editora no final de 2017. Cada autor selecionado receberá 10 exemplares da obra.

A primeira edição do Prêmio foi realizada no primeiro semestre de 2016. Durante o período de inscrições, a Malê promoveu oficinas de escrita criativa no Rio de Janeiro e em Salvador. Foram recebidos 180 textos de autores de diferentes estados brasileiros.

Pesquisa realizada com os inscritos revelou que 64,8% participavam pela primeira vez de um prêmio literário e 33,5% souberam do Prêmio Malê de Literatura através de amigos.

A seleção dos vencedores foi feita por acadêmicos da área de Letras. O resultado foi divulgado em 7 de julho e em setembro houve o lançamento da coletânea Letra e tinta: 10 contos vencedores do Prêmio Malê de Literatura – Jovens Escritores Negros.

Transcrito de http://www.blogdogaleno.com.br/2016/11/29/male-lanca-segunda-edicao-de-premio-de-literatura-para-jovens-escritores-negros

Bibliotecas, Livros e Leituras

O projeto Bibliotecas, Livros e Leituras, coordenado pelo professor Luiz Roberto Peel, do Colegiado de Letras, surgiu da parceria entre a Universidade Federal do Tocantins - UFT - Câmpus de Araguaína e a Secretaria de Educação (SEMED), da Prefeitura Municipal de Araguaína, para ofertarem Cursos de Extensão, e que tiveram início nesta quarta-feira (19.10).

O professor José Manoel Sanchez da Cruz, diretor do Câmpus de Araguaína, abriu o curso, deu as boas-vindas aos coordenadores e secretários das 35 escolas municipais e se disse feliz pelo fato da UFT poder abrigar esse curso no modelo de formação continuada de professores, assumindo seu papel de intervenção nos diversos níveis de educação.


O curso 'Edição do Blog na Escola', que abre a série, foi ministrado pelo professor Antonio Carlos Ribeiro, da linha 'Intervenção Continuada na Formação de Professores - Leitura, Mídias Sociais e Formação Docente em Araguaína - TO', do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), dando sequência à sua pesquisa de campo; e pelo professor Augusto Cesar F. Barbosa, Bacharelando em História pela UFT, desenvolvedor web dos blogs Leituras e Informativo Araguaína.


A primeira parte do curso se constituiu das etapas: criação da plataforma blog, desenvolvimento das atividades como busca, tratamento e divulgação da informação, e utilização das ferramentas do sistema Blog, voltadas para as instituições de ensino da rede pública da cidade de Araguaína. O impacto do surgimento da internet, o tema da segunda parte, mostrou os avanços, o protagonismo popular pela publicização de informações, a acessibilidade ao noticiário, a garantia do acesso democrático à informação. Estes conteúdos temáticos foram direcionados aos secretários e coordenadores.

Os próximos cursos do Projeto são: 'Mediadores de Leitura', ministrado pela professora Andrea Mateus, ainda este ano, e 'Formação de Pessoal de Apoio à Biblioteca', pelo professor João de Deus Leite, 'Integração dos Sistemas', pelos professores Augusto Cesar F. Barbosa e Antonio Carlos Ribeiro, e 'Intertextualidade e intervenção no Universo da Leitura', pelo professor Luiz Roberto Peel, no próximo ano.

Além de cumprir seu papel social, a Universidade Federal do Tocantins se dispõe a oferecer um aprendizado a mais para quem começa a carreira, opção também aplicada para quem deseja se atualizar em relação aos novos saberes, com vistas a responder melhor às novas exigências da sua área de atuação.

Transcrito de http://informativoarag.blogspot.com.br/2016/10/bibliotecas-livros-e-leituras.html

A literatura na sala de aula: como incentivar seus alunos a lerem mais

É verdade que, às vezes, fazer com que os alunos leiam alguma obra – em especial da literatura clássica – se mostra uma tarefa bastante difícil. Alguns reclamam, outros não leem por completo e muitas vezes as aulas acabam rendendo menos do que o professor gostaria. Nós reunimos algumas dicas de como atrair os alunos para os livros:

Trabalhar em grupo tende a fazer com que os estudantes se sintam mais animados sobre trabalhos em geral. Com a leitura é a mesma coisa. Sempre que possível, separe a turma e ofereça opções de obras para eles escolherem.

Outro recurso interessante que pode ajudar na memorização – e também no aumento do interesse – é fazer com que os alunos marquem os trechos que mais acharam importantes. Um livro cujo o aluno pode retirar alguma frase que irá se relacionar com a sua vida com certeza marcará mais na memória do que outro em que isso não seja possível.

Foto: Colégio Bastos Maia

Muitos jovens acabam por ter seu interesse pela leitura despertado após ver a obra adaptada para o cinema. Incentive os alunos a conhecerem filmes relacionados ao livro em questão. Você mesmo pode passar trechos de alguns durante a aula. As imagens tendem a captar a atenção e instigar o espectador a conhecer mais sobre a história.

Uma das principais dificuldades que os alunos têm na hora de se relacionar coma história de um clássico é a distância no tempo. Traga o tema do livro para a atualidade e incentive os estudantes a buscarem no dia a dia fatos atuais que se relacionem com algo vivido por determinado personagem.

Quando o personagem se torna próximo do leitor, o interesse pela história aumenta. Que tal propor aos alunos a criação de perfis para os personagens principais? Rosto, características, personalidade. Peça-os para construir essa pessoa a partir do que eles sentem sobre ela enquanto leem.

Varie o tema. Busque mesclar obras fundamentais com obras contemporâneas, que atraiam o gosto dos alunos de acordo com a faixa etária. Após uma obra mais densa, estude outra que esteja mais presente no cotidiano dos estudantes. Fazer essas trocas ajuda na hora de incentivar e faz com que eles anseiem para chegar ao livro escolhido pela turma logo.

Transcrito de Universia Brasil - 29/11/2016

Consciência humana


As grades em torno da Justiça