O dia 1º de março de 2016 marca a história do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT/UFT), em Araguaína (TO), com a matrícula oficial da primeira médica residente no hospital. Natália Lima Alves se formou no Estado e escolheu se especializar em medicina da família e comunidade pelo fato de crer que a abertura da residência pode contribuir para a formação de profissionais na região e assim influenciar positivamente na atenção básica à saúde, além de descongestionar o sistema em outros níveis.
Primeira residente durante matrícula no HDT/UFT (Foto: Arquivo HDT/UFT)
Natália fala um pouco de suas expectativas com relação ao curso. “Seria muito otimismo pensar em mudanças em curto prazo, mas, com certeza pode haver mudanças nas próximas décadas, e, para isso, o primeiro passo já foi dado, com a abertura do programa de residência. Acredito que virão muitas dificuldades por ser a primeira a trilhar esse caminho, mas farei o que estiver ao meu alcance para melhorar o acesso da população à saúde”, disse.
O gerente de ensino e pesquisa do HDT/UFT, Antônio Oliveira dos Santos Júnior explica que a residência é uma continuidade na formação médica, “após formatura, o egresso pode se especializar por meio da residência, possibilitando assim a aquisição de habilidades específicas das mais diversas áreas do conhecimento médico; o programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade é o primeiro a ser ofertado pelo hospital e tem o intuito de melhorar a qualidade no atendimento da comunidade de Araguaína e região”, enfatizou o médico.
Para o superintendente do HDT/UFT, José Pereira Guimarães Neto, entre os benefícios da residência médica está a possibilidade da permanência do médico na região. “Além de proporcionar ao médico em treinamento, excelente oportunidade de se exercitar sob supervisão, nas mesmas condições em que irá trabalhar, é uma grande conquista para os estudantes e para os pacientes trazer os profissionais que já conhecem a nossa realidade para o hospital”, concluiu.
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