22 de abril de 2021 - AKB
A programação da tarde dos veículos de mídia alternativa, com informações precisas, bradando seguridade para populações de excluídos, marginalizados e esperançosos, seguem um canto remoto mas audível, atrás do sonho do fim da perseguição de Lula.
Os movimentos aumentam o ritmo com as sequências de ameaças nefastas, baseadas no que surgiu como força-tarefa contra a corrupção que acabou por transformar-se no monstro com tentáculos para todos os lados, com poderes para denunciar crimes, prender por tempo indeterminado e achacar cofres de empresas, comandadas dos EUA.
A tensão e as expectativas crescem com os olhos atentos para o movimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal, as entidades de advogados, deputados(as) se articulando para ver Lula livre, sem crimes, com 20 pontos percentuais à frente de Bolsonaro e sem policiais com uniformes da CIA.
As horas se passaram, ministros que tomaram consciência desacatavam colegas que sofreram derrotas, rosnando e rangendo dentes. A fúria das elites de partidos toscos e gente sem qualquer formação política, ou incrivelmente desinformados ou se articulando, sem saber uma frase com sentido pleno.
Para deputados(as) e senadores(as)o, com aptidão, linguagem clara e de lideranças firmes, a solução é não arredar pé, antes que a resposta chegue ininterrupta e avassaladora. A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores, esperou minuto a minuto para ouvir a decisão do Supremo Tribunal Federal, da qual formou maioria, confiada na Segunda Turma que anunciou reconhecer a suspeição de Moro ao julgar o ex-presidente Lula.
Maria do Rosário: a farsa caiu - Lula inocenteA festa se espalhou aos turbilhões: juiz suspeito, comandado dos EUA, destruiu firmas de Engenharia e participou da venda ignóbil da Petrobrás. Choro, lágrimas e 5 anos de lutas! O grito de Gleise Hoffmann ecoou: “Que nunca mais o judiciário volte a ser manipulado para perseguição política. Nem eleição a ser decida pela cassação ilegal de um candidato”, completou.
Em julgamento da tarde, o plenário do STF confirmou a decisão, declarou Sérgio Moro, ex-juiz da 13ª Vara de Curitiba e inepto nos processos movidos contra Lula, e início da desmontagem do monstrengo Lava Jato.
Até o fim da reportagem, votaram os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber, deixando o placar em 7 a 2. Barroso votou com Edson Fachin, o relator derrotado.
Tereza Cruvinel se manifestou pelo Twitter, após o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar o entendimento da Segunda Turma da Corte, pela suspeição de Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato. Ela lembrou da declaração de Lula em reunião do diretório nacional do PT em que o ex-presidente prometia sobreviver à perseguição judicial da Lava Jato. Para ela, o petista não só sobreviveu como venceu. 'Digo a vocês, farão tudo para me destruir mas eu vou sobreviver'. Lula foi moído mesmo, mas não apenas sobreviveu. Lula venceu. E a justiça venceu com ele".
Jandira Feghali e Flavio Dino lembram que a flagrante suspeição do ex-juiz que 'julgou' o presidente Lula é uma vitória da Constituição. Esperamos que sirva de freio aos que são tentados a servir ao poder sacrificando o Direito, numa espécie de vale-tudo. Sempre entram para a história de modo negativo.
Lula foi forte, corajoso e decidido, contando com apoios diversos de todos os setores populares. 'Acordar ouvindo a fala coletiva: Bom dia, Presidente Lula', era animador. Mas advogados como Cristiano e Valeska Zanin, foram aliados corajosos e decididos em meio à pantomima da perseguição patética. Sua presença celebrou o triunfo histórico de Lula no STF: vitória do Direito sobre o arbítrio!
Pesquisa de intenção de voto - DataFolhaSP
Moro - do grego μωρός = estúpido, contraditório - confirmado como suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal, perseguiu o ex-presidente Lula que resistiu, num processo que destruiu a democracia, a soberania e a economia no Brasil.
O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para manter íntegro o julgamento realizado em 23.03.2021 pela 2ª. Turma (habeas corpus nº 164.493) que, por seu turno, reconheceu que Moro quebrou a regra de ouro da jurisdição: agiu de forma parcial em relação ao ex-presidente Lula, com lawfare, verdadeira cruzada e os 580 dias de prisão ilegal, perseguições e constrangimentos irreparáveis, com a qual Moro se apequenou na humilhação pública de juristas no exercício da profissão.
É uma vitória do Direito sobre o arbítrio e o restabelecimento do devido processo legal e da credibilidade judiciária no Brasil.