Após três meses de readaptação às tarefas de editor e professor, retomo a edição de 'Leituras', jornal dirigido aos leitores e leitoras de Letras, mas aberto a todos os saberes, incluídos os limítrofes.
Esta edição traz a denúncia Flagrante, escrita por Pedro Tierra, poeta e Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), com texto voraz e sem meios-termos. Com bem menos idade, mas no mesmo ritmo, está a secundarista Ana Júlia, falando - ao vivo - para os jovens, da politicamente arqueológica Curitiba. No mesmo viés de Leitura Política, estão as Igrejas cristãs brasileiras, se manifestando por eleições diretas para a Presidência e o Congresso.
É impossível olvidar a homenagem ao grande intelectual Antonio Candido, que partiu no dia 12. Ana Júlia volta à cena, proclamando que Juventude tem a responsabilidade de apresentar o novo, e a OAB, a mesma que apoiou o impeachment de Dilma, e agora quer o de Temer, esquecendo a falha grotesca. E as cenas do Brasil que vai às ruas exigir a cidadania roubada.
Por último, a arte de Violeta Parra, que pintou, bordou, espalhou cultura e cantou a liberdade, o Ensaio Leituras Graciliânicas em Tempos de Golpe, o Artigo 'Diretas, já!' ou 'Diretas, nunca!, e a imagem dramática da Desigualdade social.
Para não temer encarar a violência política bestial!
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