A Notícia do relatório do 'Projeto de Lei do Plano Nacional de Leitura e Escrita', apresentado pelo Senador Paulo Paim e o Artigo 'Quatro produções para o cinema retratam saga do impeachment de Dilma' dizem respeito à crise institucional provocada pelo golpe parlamentar, midiático e judiciário - de traço paraguaio - orquestrado pela direita brasileira, que revela a dificuldade dos setores conservadores e quase fossilizados que impregnam os extratos sociais escolhidos pela sociedade para legislar, informar e aplicar as leis na jovem democracia, com rosto já enrugado, cabelos esbranquiçados e perda de movimento nas articulações.
O longo tempo de vida celebrado como maturidade tem se tornado um peso para a sociedade, confundindo a antiguidade com a velhice. A primeira se caracteriza pela sabedoria (inteligência e experiência), enquanto a segunda pelas disfunções orgânicas e psíquicas, as falhas dos órgãos vitais e a consequente perda de vigor. O mais dramático, no entanto, é ter sido causado pelo comportamento expresso por opiniões e atitudes do indivíduo que se recusa a admitir a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros sexuais, buscando enaltecer o sexo masculino sobre o feminino.
Confrontado com o paradigma novo, os que conferem às mulheres as mesmas prerrogativas atribuídas aos homens, mostram-se inseguros, entendem ter perdido o que determinava sua 'superioridade' e, tomados de obsessão, precisam afirmar-se pela tentativa de humilhação, imposições e força física. Sem perceber que se expõem ao ridículo, por não terem feito ainda a transição para o novo paradigma.
Por isso, a 'cara' das lideranças do golpe institucional expõe sinais de cansaço, decepção com os papeis assumidos pelas mulheres, ressentimento com a incapacidade de reverter a situação e sofrimento pela desimportância, pela qual se torna vítima das próprias opções.
É a 'doença' de que sofrem os impostores que tomaram a República de assalto, abdicando dos parâmetros constitucionais, da legislação constitutiva dos poderes, dos parâmetros éticos e até da pura e simples educação e civilidade, visíveis quando a imprensa mostrou que a maior parte dos que protestavam contra a corrupção já respondiam a processos na Justiça. Sem falar no desrespeito à população, que elegeu sua presidenta. O preço pago é alto, até porque no mundo civilizado não há lamentos, só consequências.
Esta edição traz ainda a divulgação do filme Libertador, no Clássicos do Cinema/Cineclube UFT – Araguaína, o filme Leitores sem fim, na TV Leituras, Ignácio de Loyola Brandão, na Entrevista, ao completar 80 anos e lançar livro de crônicas, Leitura, arte e conexão com o mundo em O Prazer da Leitura, e Bestialização Televisiva em Imagem.
As Notícias e dicas da semana seguem abaixo:
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