Com pouco mais de 40 anos, a Pallas tem um catálogo dedicado a temas africanos ou relacionados à cultura afrobrasileira. Casa de importantes nomes da literatura feita na África, como Ondjaki, ou de brasileiros com origens africanas, como Conceição Evaristo, a editora acaba de ser indicada entre os melhores editores de livros infantis da Feira do Livro de Bolonha. Nas Américas Central e do Sul, a Pallas concorre com as mexicanas El Naranjo e Tecolote, com a venezuelana Ekaré e com a colombiana Tragaluz.
Essa é a segunda vez que a Pallas entra no páreo. O Brasil ganhou o prêmio uma única vez. Foi em 2013, quando a Cosac Naify venceu entre os concorrentes das Américas Central e do Sul.
O prêmio, resultado da parceria entre a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha com a Associazione Italiana Editori (AIE), tem como objetivo dar reconhecimento aos editores que se distinguem pelo caráter criativo e pela qualidade de suas escolhas editoriais.
“É um orgulho enorme ter a editora indicada a esta premiação pela segunda vez. É o reconhecimento da seriedade de nosso trabalho. Estamos muito felizes. Já nos sentimos premiados”, disse Mariana Warth, editora da Pallas. Mariana, a propósito, integrou a missão brasileira de editores que esteve na Alemanha na semana passada, a convite do governo alemão. “Foi muito bom voltar e ter essa notícia. Essa indicação do prêmio é feita pelas editoras participantes da Feira de Bolonha do mundo todo. Mostra que o nosso trabalho no mercado internacional é relevante e se destaca no exterior. Esse trabalho de internacionalização é lento. Esse reconhecimento faz a gente querer continuar. Estamos no caminho certo”, completou.
Os vencedores serão conhecidos na abertura da Feira, no dia 4 de abril.
Transcrito de Publishnews - 29/02/2016
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