Priscilla Frank
No último dia 12, o mundo lamentou a perda da brilhante estrela do rock David Bowie, o perfeito estranho, cuja música, estilo e infinitas personas provaram o poder da metamorfose.
Em agosto de 1998, saiu na revista Vanity Fair um texto em que Bowie responde o famoso Questionário Proust, um teste de personalidade dos anos 1880. O autor, Marcel Proust, preencheu pela primeira vez o questionário após recebê-lo de sua amiga Antoinette. As suas respostas foram descobertas logo após a sua morte e o questionário se tornou uma espécie de instituição literária, aparecendo em edições da Vanity Fair, acompanhadas de respostas de celebridades e figuras públicas, desde 1993.
Entrevistados VIP como Joan Didion, Allen Ginsberg e Julia Child também foram questionados, embora talvez seja Bowie quem mais brilhe.
O olhar, embora breve demais, na mente de Bowie é tão maravilhoso quanto esquisito, do jeitinho que a gente esperava que fosse.
Quem imaginaria que Ziggy tinha uma queda por mulheres que conseguem arrotar propositalmente? Ou que ele não conseguia parar de usar a palavra "miasma" ao conversar? Continue lendo para conhecer mais e celebrar a brilhante mente de Bowie. Ele pode até achar a originalidade algo supervalorizado, mas ele certamente teve muito disso.
Abaixo estão alguns destaques das respostas ao questionário.
Qual é sua ideia de felicidade perfeita?
Ler.
Com qual figura histórica você se identifica mais?
Papai Noel.
Quais palavras ou frases você usa demais?
"Ctônico”, “miasma.”
Qual é sua ocupação favorita?
Esguichar tina em uma tela sem sentido.
Qual é a qualidade favorita num homem?
A sua habilidade de devolver livros.
Qual é a qualidade favorita numa mulher?
A habilidade de arrotar propositalmente.
Qual é seu lema?
“O que” é meu lema.
Para ver o questionário completo, em inglês, vá ao Brain Pickings
Transcrito de The Huffington Post - 22/01/2016
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