O sonho de Kaciane Caroline Marques, de apenas 10 anos, começou a se tornar realidade. Foi iniciada a construção da sua biblioteca. O espaço cultural não será particular, mas público. O objetivo da iniciativa é incentivar a leitura entre os moradores do Lealdade, bairro carente de Rio Preto, onde mora com a família. "Eu estou muito feliz com o que está acontecendo. Só tenho a agradecer. Quero começar o projeto logo. Vai ficar bonito. Quero incentivar a leitura com meus vizinhos", afirma a menina. Não esconde a alegria com a reviravolta que sua vida sofreu em pouco mais de um mês.
Apesar da pouca idade, Kaciane é uma leitora voraz e contabiliza 407 livros lidos. Enquanto viajava nas histórias, pensou em quão especial seria dividir essa experiência com outras pessoas. Assim, começou a pedir livros pelas redes sociais. Em 11 de dezembro, o Diário contou sua história. Sensibilizados, os leitores se apaixonaram pela iniciativa e começaram a doar livros - 1.500 exemplares já estão espalhados no quarto, corredor, cozinha da casa de Kaciane. A cama se transformou em depósito, o que faz a garota dormir com a mãe. Outras mil unidades estão à disposição.
Chegaram livros de Rio Preto, região e até mesmo de outros Estados, como Rio de Janeiro. A mãe da menina, a diarista Adriana Marques, 43 anos, ajuda na limpeza dos exemplares, sobretudo de literatura, didáticos e de história. Todos são recebidos com carinho e atenção. "A gente tem de ajudar de alguma forma." A direção do London, um dos mais conceituados colégios de Rio Preto, ficou tocada com a atitude e decidiu colaborar. Doou o material de construção e contratou o pedreiro João da Silva e o ajudante Renato Januário para erguer a biblioteca com 14 metros quadrados e uma área coberta de 10 metros quadrados.
Muito animada, a menina fica de olho na obra e a todo instante pergunta quase tempo vai demorar para acabar. O serviço, em fase de alicerce, deve levar três semanas para ser concluído. Ela observa o fundo do quintal e sonha com a presença dos futuros visitantes, em busca de mais de cultura. Assim que o prédio estiver pronto, Kaciane quer abrir a biblioteca, batizada como 'Fomentando Leitores', e oferecer a oportunidade de leitura para os moradores do bairro. Vai organizar os livros em prateleiras, cuidar dos empréstimos e manter o espaço no horário inverso ao da aula.
O professor, escritor e diretor do colégio London, Pedro Acquarone Neto, Pedrinho, decidiu fazer mais e ofereceu bolsa de estudo e material didático gratuitamente para Kaciane estudar do sexto ano do fundamental até o terceiro do ensino médio. Como ela vai cursar o quinto ano, vai para a nova escola em 2016. "Meu sonho está se realizando muito maior do que eu imaginava", afirma a menina, que quer ser jornalista e escritora. Se não fosse a importante ajuda de pelo menos 50 bem-intencionados, a família não teria condição de construir a biblioteca e comprar tantos livros.
Enquanto a obra está em andamento, Kaciane aproveita o tempo livre para fazer o que mais gosta. Já leu pelo menos cinco dos exemplares dos que foram doados. Além de viajar na leitura, gosta de se informar e falar sobre os autores e estilos literários. Importante para uma bibliotecária mirim. Quer, acima de qualquer coisa, que mais pessoas sintam prazer pela leitura.
Apesar da pouca idade, Kaciane é uma leitora voraz e contabiliza 407 livros lidos. Enquanto viajava nas histórias, pensou em quão especial seria dividir essa experiência com outras pessoas. Assim, começou a pedir livros pelas redes sociais. Em 11 de dezembro, o Diário contou sua história. Sensibilizados, os leitores se apaixonaram pela iniciativa e começaram a doar livros - 1.500 exemplares já estão espalhados no quarto, corredor, cozinha da casa de Kaciane. A cama se transformou em depósito, o que faz a garota dormir com a mãe. Outras mil unidades estão à disposição.
Chegaram livros de Rio Preto, região e até mesmo de outros Estados, como Rio de Janeiro. A mãe da menina, a diarista Adriana Marques, 43 anos, ajuda na limpeza dos exemplares, sobretudo de literatura, didáticos e de história. Todos são recebidos com carinho e atenção. "A gente tem de ajudar de alguma forma." A direção do London, um dos mais conceituados colégios de Rio Preto, ficou tocada com a atitude e decidiu colaborar. Doou o material de construção e contratou o pedreiro João da Silva e o ajudante Renato Januário para erguer a biblioteca com 14 metros quadrados e uma área coberta de 10 metros quadrados.
Muito animada, a menina fica de olho na obra e a todo instante pergunta quase tempo vai demorar para acabar. O serviço, em fase de alicerce, deve levar três semanas para ser concluído. Ela observa o fundo do quintal e sonha com a presença dos futuros visitantes, em busca de mais de cultura. Assim que o prédio estiver pronto, Kaciane quer abrir a biblioteca, batizada como 'Fomentando Leitores', e oferecer a oportunidade de leitura para os moradores do bairro. Vai organizar os livros em prateleiras, cuidar dos empréstimos e manter o espaço no horário inverso ao da aula.
O professor, escritor e diretor do colégio London, Pedro Acquarone Neto, Pedrinho, decidiu fazer mais e ofereceu bolsa de estudo e material didático gratuitamente para Kaciane estudar do sexto ano do fundamental até o terceiro do ensino médio. Como ela vai cursar o quinto ano, vai para a nova escola em 2016. "Meu sonho está se realizando muito maior do que eu imaginava", afirma a menina, que quer ser jornalista e escritora. Se não fosse a importante ajuda de pelo menos 50 bem-intencionados, a família não teria condição de construir a biblioteca e comprar tantos livros.
Enquanto a obra está em andamento, Kaciane aproveita o tempo livre para fazer o que mais gosta. Já leu pelo menos cinco dos exemplares dos que foram doados. Além de viajar na leitura, gosta de se informar e falar sobre os autores e estilos literários. Importante para uma bibliotecária mirim. Quer, acima de qualquer coisa, que mais pessoas sintam prazer pela leitura.
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