quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Quando o dia ficou mais cinza; homenagem a Rubem Alves



“A vida é tão boa”, costumava dizer o notável escritor e educador Rubem Alves, morto na tarde deste sábado, dia 19 de julho. Rubem tinha 80 anos e, desde 10 de junho, estava internado no Centro Médico de Campinas, interior de São Paulo, com infecção pulmonar e insuficiência respiratória. De acordo com o jornal Estado de Minas, em 2010 ele já havia enfrentado um câncer, além de problemas no coração e na coluna, que o obrigaram a passar por cirurgias. Rubem teve falência múltipla de órgãos.



Mineiro da cidade de Boa Esperança, onde nasceu em 15 de setembro de 1933, Rubem publicou mais de 160 títulos, entre livros de pedagogia, poesia, filosofia, literatura para crianças e ensaios. “Um livro são pedaços de mim espalhados ao vento como sementes”, descrevia.

Nós, do Instituto Paulo Freire, não poderíamos deixar de homenagear e agradecer a este grande homem, pelo legado que nos deixa. Para tanto, compartilhamos as palavras de sua filha, Raquel Alves, que escreveu na página oficial do escritor no Facebook.

“Seria injusto pensar nele com dor. Uma pessoa que só tem beleza nos olhos e amor no coração – o tempo todo – alma, pura alma…

Quero sinceramente que acima de tudo as pessoas que o amam desejem o melhor para ele, independente do que isso represente.

Acima de tudo o AMOR, a gratidão pelas palavras dele que serão eternas. Não há nada mais positivo e mais bonito que isso! E vamos com fé…

Agradecemos muito o carinho e boas energias de todos vocês!

Que as cores do crepúsculo mais belo preencham o coração de todos.

Raquel Alves”

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